Indústrias grandes compram e se retraem, esfriando a @ do boi; as de menor porte conseguiram alongar um pouco as escalas

Publicado em 15/03/2018 13:13
R$ 144,50 é a @ verificada pela Radar nesta quinta (15) em SP. Boi magro sem ágio, indicando que o confinamento de 1º giro não está no radar, inclusive pelo encarecimento da ração.

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Os pecuaristas estão segurando os animais no pasto, devido às condições climáticas que favorecem as pastagens. Com isso, as grandes indústrias tiveram dificuldade em formar lotes, na qual tinham que pagar a mais pela a arroba e assim, as referências oscilaram muito no mercado do boi.

Segundo o analista da Radar Investimentos, Douglas Coelho, os frigoríficos de menor porte conseguiram alongar as escalas de abate até o fim da próxima semana. “Desde começo do ano, as programações de abate encurtaram em torno de três dias úteis. E hoje, podemos ver uma elevação nas escalas em São Paulo e ficaram próximas de 3.7 dias e gera um conforto na aquisição de matéria prima”, ressalta.

Diante desse cenário, as cotações de queda do frango e do suíno estão dificultando a competitividade com a carne bovina no atacado. “Após a operação trapaça, houve uma mudança drástica no mercado dos granjeiros, em que os custos de produção subiram bastante”, destaca.   

De acordo com o levantamento da Radar Investimentos, as referências para hoje (15) a arroba no estado de São Paulo está sendo cotada a R$ 144,50 a vista e livre de impostos. No caso do boi magro está sem ágio e as referências para os grãos estão elevados.

“É sempre importante o pecuarista e o produtor de grãos ficarem informados sobre o que está acontecendo no mercado, principalmente no futuro. E aproveitar a bolsa como uma ferramenta estratégica para travar uma parcela da produção”, finaliza.

Leia mais:

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Por:
Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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