Indústrias grandes compram e se retraem, esfriando a @ do boi; as de menor porte conseguiram alongar um pouco as escalas

Os pecuaristas estão segurando os animais no pasto, devido às condições climáticas que favorecem as pastagens. Com isso, as grandes indústrias tiveram dificuldade em formar lotes, na qual tinham que pagar a mais pela a arroba e assim, as referências oscilaram muito no mercado do boi.
Segundo o analista da Radar Investimentos, Douglas Coelho, os frigoríficos de menor porte conseguiram alongar as escalas de abate até o fim da próxima semana. “Desde começo do ano, as programações de abate encurtaram em torno de três dias úteis. E hoje, podemos ver uma elevação nas escalas em São Paulo e ficaram próximas de 3.7 dias e gera um conforto na aquisição de matéria prima”, ressalta.
Diante desse cenário, as cotações de queda do frango e do suíno estão dificultando a competitividade com a carne bovina no atacado. “Após a operação trapaça, houve uma mudança drástica no mercado dos granjeiros, em que os custos de produção subiram bastante”, destaca.
De acordo com o levantamento da Radar Investimentos, as referências para hoje (15) a arroba no estado de São Paulo está sendo cotada a R$ 144,50 a vista e livre de impostos. No caso do boi magro está sem ágio e as referências para os grãos estão elevados.
“É sempre importante o pecuarista e o produtor de grãos ficarem informados sobre o que está acontecendo no mercado, principalmente no futuro. E aproveitar a bolsa como uma ferramenta estratégica para travar uma parcela da produção”, finaliza.
Leia mais:
0 comentário
Japão marca auditoria sanitária sobre carne bovina do Brasil para março de 2026, diz ministério
PECUÁRIA E MERCADO - RETROSPECTIVA 2025 - DIA 26
Pecuária & Mercado - Retrospectiva 2025
Scot Consultoria: Cadê o negociante?
Sebo bovino vive fase histórica com produção recorde e biodiesel absorvendo mais da metade da oferta
O criador vai mandar: previsão aponta boi a R$ 375 em 2026 e oferta cada vez mais curta