Oferta de animais segue restrita e primeiros sinais de que segundo giro de confinamento também pode ser menor vem de MT

Publicado em 21/08/2018 12:42
Douglas Coelho - Radar Investimentos - São Paulo-SP
Desempenho das exportações de carne melhora na terceira semana de agosto e dão mais fôlego para frigoríficos que viram um esfriamento da demanda interna na segunda quinzena do mês

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Entrevista com Douglas Coelho - Radar Investimentos - São Paulo-SP sobre o Mercado do Boi Gordo

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As indústrias continuam com dificuldade em encontrar lotes de animais acabados e com tamanhos relevantes em função da oferta restrita. Contudo, as expectativas apontam  que o segundo giro do confinamento deve menor no estado do Mato Grosso.

De acordo com o analista de mercado da Radar Investimentos, Douglas Coelho, em agosto a demanda apresentou bons resultados se comparada com o mês de julho que é um período de férias escolares. “Apesar das exportações terem ido bem em julho, nós temos uma estimativa um pouco melhor para este mês”, afirma.

Para o analista, o ritmo das exportações está ligado às mudanças de patamares do dólar e a China ampliando a importação da carne brasileira. “Os frigoríficos que estão voltados para esse mercado têm relatado vendas satisfatórias e o dólar nestes patamares consegue deixar os preços mais atrativos”, destaca.

Após a comemoração dos dias dos pais, a demanda no mercado interno ficou mais travada, que é considerado normal para a segunda quinzena do mês. “O que nós observamos é que no final da semana anterior os preços estavam em torno de R$ 144,00/@ a R$ 145,00/@, e hoje, as referências de balcão estão um pouco mais firmes ao redor de R$ 146,00/@”, comenta.

 Segundo o levantamento do Instituo Mato-grossense de Economia Aplicada (IMEA), os animais confinados no estado do Mato Grosso terá uma queda de 1,82% se comparada ao mesmo período do ano anterior. “É muito importante ficar atento em como esse estado está se comportando para ter um reflexo de como será nas outras localidades”, ressalta.

 A queda no segundo giro do confinamento ainda é reflexo das cotações dos grãos, principalmente do milho que encare a dieta dos animais, e o cenário político. “Isso cria uma determinada desconfiança e o pecuarista não fica confortável em fazer investimentos e fechar um lote maior para esse giro”, finaliza o analista.

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Por:
Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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