Café sobe mais de 400 pontos em NY e tendência é de continuidade das altas na próxima semana

Publicado em 14/02/2020 17:33
Eduardo Carvalhaes - Analista de Mercado do Escritório Carvalhaes
A safra 2021 deve ser a mais apertada dos últimos anos e não pode ter falhas. Além de ser um ano de bianualidade negativa, não terá estoque de passagem

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Entrevista com Eduardo Carvalhaes - Analista de Mercado do Escritório Carvalhaes sobre o Mercado do café

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O mercado futuro do café arábica encerra a semana com altas significativas na Bolsa de Nova York (ICE Future US) e os principais contratos finalizam a sessão desta sexta-feira (14) com valorização de até 470 pontos. O momento é de recuperação para o mercado do café e apesar de números expressivos, altas representam apenas 1/3 de recuperação quando comparadas com as perdas que o setor vem registrando desde o início de 2020.

Para o analista Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes, as altas são positivas e tudo indica que o mercado está se encaminhando para uma recuperação. Produtores de café vêm enfrentando preços abaixo do esperado desde janeiro, um mês após altas expressivas entre os meses de novembro e dezembro. O analista acredita que a próxima semana continuará sendo de movimentações positivas em Nova York. 

>> Confira aqui como fechou o mercado nesta sexta: Ainda buscando recuperação, café encerra sessão com altas significativas em Nova York

"A alta tem muito haver com a rolagem de contratos de março para maio lá em Nova York e como existe pouco café na mão de produtores tanto aqui no Brasil, como nos outros países produtores de arábicas, os exportadores estão cautelosos para fazer novas vendas de café para entrea imediata. Eles sentem que é difícil comprar, fazem preços mais altos e os operadores começam a perceber que com isso o café de qualidade mais barato no momento estão na Bolsa de Nova York", explica.

Eduardo destacou ainda que a safra 2020/21 tende a ser uma safra de ciclo alto, porém descarta a possibilidade de uma safra recorde como vem sendo falado no mercado desde o início de janeiro. Diante dos altos números de exportação e o Brasil não trabalhar atualmente com estoque de passagem, as negociações tendem a passar por um período de aperto entre oferta e demanda. "Se tivermos problemas nos próximos anos, simplesmente não vamos ter café para fornecer", comenta. 

Confira a entrevista completa no vídeo acima

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Por:
Aleksander Horta e Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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