Cooxupé não deve bater metas iniciais e fala em desafio para recebimento de 4 milhões de sacas na safra 22

Publicado em 08/09/2022 16:17 e atualizado em 12/09/2022 08:12
Carlos Augusto Rodrigues de Melo - Presidente Cooxupé
Presidente reconhece que ano foi muito abaixo do esperado em relação de produtividade e cooperativa buscará complemento de volume em outras áreas

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Cooxupé não deve bater metas iniciais e fala em desafio para recebimento de 4 milhões de sacas na safra 22

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Com 95% de área colhida, a safra de café arábica na região de atuação da Cooxupé, se consolida com quebra ainda mais significativa do que o esperado anteriormente pelo setor e segundo Carlos Augusto Rodrigues de Melo, o momento é de indefinação que vai do campo à xícara no mercado de café que os números de recebimento da cooperativa não devem ultrapassar as 4 milhões de sacas na safra 2022. 

A quebra na produção é reflexo de um clima totalmente adverso, com seca prolongada e geadas observadas no ano passado. Antes desses problemas, a expectativa do setor era que 2022 fosse de novo um ano de alta produção. 

As primeiras estimativas da cooperativa indicavam recebimento de 4 milhões e 600 mil sacas, número que posteriormente foi alterado para 4 milhões e 400 mil sacas, mas agora o número de 4 milhões já é considerado um número desafiador na área da cooperativa. 

"Já se esperava uma safra menor, mas nos surpreende muito estarmos ainda com números bem aquém dos números desejados de recebimento da Cooxupé", comentou em entrevista ao Notícias Agrícolas. O presidente explicou que além da quebra já esperada, o rendimento da safra também ficou muito abaixo do esperado. 

Daqui pra frente, de olho na safra de 2023, o presidente ressalta que o cenário vai continuar sendo de muita preocupação com relação ao clima e também em relação ao mercado é de indefinição

"Nós não temos como definir a próxima safra e o próprio mercado de café por conta do momento que estamos. Nós estamos em um momento de tempo seco, com ausência de chuvas, já caminhamos para meados de setembro e isso sim afetará a produção da próxima da safra", comenta. 

O presidente reconhece a qualidade da safra, que deve ser o grande destaque desse ano, positivo para o produtor, mas reconhece ano de muito desafio em questão de produtividade. "Os números são muito fortes e falam por si, a quebra é significativa. Já se esperava uma safra menor, porém esse rendimento de quebra no benefício piorou o cenário. Nós não vamos receber nem o volume do ano passado, isso claro a nível de cooperados, lógico que nós vamos buscar esse complemento na área de terceiros, mas podemos dizer que foi um ano difícil na questão de produtividade", complementa o presidente. 
 

 

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