DA REDAÇÃO: Para helicoverpa, controle biológico pode ser mais eficiente do que o químico

Publicado em 09/10/2013 13:53 e atualizado em 09/10/2013 16:12
Helicoverpa: Produtor deve tentar fazer controle biológico, que é mais barato e mais eficiente. Desta forma, o produtor pode impedir que a lagarta crie resistência aos produtos químicos. No MS, lagartas já atacam até mesmo as buvas.

Segundo a Aprosoja Mato Grosso (MT), a helicoverpa já foi registrada nos últimos dias em 5 grandes propriedades em Campo Novo do Parecis e Sapezal e estavam localizadas nas plantas baixas.

O Chefe de Transferência Técnica da Embrapa Milho e Sorgo, Jason de Oliveira Duarte, afirma que o produtor tem que estar cada vez mais atento ao que acontece na sua lavoura e, uma vez que ele estiver atento, uma prática para combater as pragas é o controle biológico porque a praga não se torna resistente a ele, já que são utilizados inimigos naturais. No caso da helicoverpa, a vespa tricograma, que é o inimigo natural da lagarta, tem mostrado um efeito 100% positivo no controle dessa praga.

A Embrapa e a Aprosoja estão em um processo de teste para realizar a aplicação do tricograma por avião, uma vez que no MT existem grandes áreas de lavouras e ficaria difícil ter pessoas liberando a vespa a pé no meio das plantas. Segundo Duarte, a expectativa é que essa técnica dê bons resultados e seja favorável para os produtores de milho, soja e algodão.

O controle biológico é tão eficaz quanto o controle químico e, no caso do das vespinhas, é ainda mais eficiente porque o tricograma chega até a área em que a lagarta está, parasitando os ovos da helicoverpa, enquanto a aplicação do químico pode não atingir o local exato em que a lagarta está, ou seja, o efeito da vespinha em termos percentuais é mais eficiente do que o químico.

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Por:
João Batista Olivi e Paula Rocha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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