DA REDAÇÃO: Reunião com Dilma poderá definir percentual do etanol na gasolina

Publicado em 24/06/2014 14:27 e atualizado em 24/06/2014 15:28
Brasília: Há uma nova reunião prevista para esta tarde (24), entre o setor sucroenergético e a presidente Dilma para decidir se haverá um novo valor de adição de etanol à gasolina. A decisão pode trazer um fôlego para o setor, que enfrenta crise.

A reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que acontece na tarde desta terça-feira (24), em Brasília, reunindo representantes do setor sucroenergético, fabricantes de veículos e o Governo Federal, poderá definir o aumento da porcentagem da mistura de etanol anidro na gasolina. Atualmente, esse índice é de 25% e os produtores esperam que esse valor aumente para 27,5%, com o intuito de conter a crise que vem atingindo o setor nos últimos dois anos.

O encontro estava previsto na agenda da presidente Dilma Rousseff para começar por volta das 11h30, mas houve um atraso e os trabalhos só começaram por volta das 13h. Essa mudança poderá dar um fôlego para o setor, que já presenciou a interrupção das atividades de diversas usinas nas últimas safras. 
A resolução também poderá ajudar a equilibrar as contas da Petrobras. A autarquia tem comprado petróleo no mercado internacional a custos elevados e repassado internamente o produto de forma subsidiada, o que vem causando prejuízos para a companhia. 

Para a alteração do percentual ser efetivada é necessária uma aprovação do CNPE. O aumento no valor das ações da Petrobras nesta terça-feira (24) sinaliza para uma expectativa de que essa mudança ocorra.

Proibição da Avermectina em debate
Ainda nesta terça-feira (24), será debatida na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, que é formada por vários parlamentares ligados ao setor do agronegócio, a proibição ao uso da Avermectina de longa ação. A decisão da pasta levou em conta a pressão de países que ameaçaram a suspensão das importações da carne brasileira.

A medida foi tomada no dia 30 de maio pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Assim que o órgão publicou uma instrução normativa no Diário Oficial da União (DOU) proibindo o uso da substância, iniciaram-se várias reclamações por parte do setor produtivo. Os pecuaristas alegam que basta ser observado o respeito ao prazo de carência para o abate do animal, ou seja, durante o período em que ele estiver sob o efeito intenso da substância. 

Até o momento, o Mapa tem se mostrado inflexível, estendendo o uso da Avermectina inclusive para a pecuária leiteira, a qual não apresenta problemas quanto ao seu uso. A pasta informou que estudos ainda são realizados e o prazo para a conclusão deles é de um ano. 

 

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Por:
Kellen Severo // Fernando Pratti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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