Custo final de produção em áreas de irrigação no Oeste da Bahia deve aumentar em até 8% com os reajustes das tarifas de energia elétrica

Publicado em 06/03/2015 14:02
Custo final de produção em áreas de irrigação no Oeste da Bahia deve aumentar em até 8% com os reajustes das tarifas de energia elétrica

As áreas de irrigação no Oeste da Bahia podem ter custo de produção aumentando em 8%, por conta do reajuste no preço da energia elétrica. 

Para o presidente da AIBA (Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia), Julio Cézar Busatto, os custos já eram elevados nas culturas que não possuem valor agregado, como nos casos da soja, arroz, milho, feijão e etc. 

Antes dos reajustes, a energia já representava 25% dos custos total da produção, subindo para 30% após o aumento da tarifa. "Na prática o que vai acontecer é que no primeiro momento o produtor vai conseguir absorver esse custo - alguns talvez mudem de cultura ou só façam uma safra - posteriormente se houver uma redução de produtividade, consequentemente diminuiu a oferta e acaba com uma elevação de preços", explica Bussatto.

A região do oeste da Bahia concentra 136 mil hectares de área irrigada, com muita possibilidade de expansão, no entanto, como considera Julio Cézar esses aumentos impedem a evolução do sistema no país. "Um hectare de área irrigada representa em termos de emprego e renda, treze hectares sem irrigação, é um ganho muito grande, porque conseguimos fazer duas safras no mesmo ano, com alta produtividade", ressalta.

 

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Por:
Aleksander Horta e Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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2 comentários

  • Carlos Alberto Vasques Barbosa Bragança Paulista - SP

    Já passou a hora dos agricultores que utilizam a irrigação, ficarem submissos aos preços da energia elétrica. A energia solar fotovoltaica vem cada dia ganhando mercado no Brasil. Um investimento que se auto paga de 4 a 7 anos, e tem como garantia o funcionamento por 25 anos, isto significa dizer usando o português para que todos entendam, ter energia elétrica gratuita por pelo menos 18 anos. No Nordeste, com financiamento para a geração de energias renováveis, com taxas de juros bem abaixo da inflação energética, e prazos que chegam a 10 anos com até 4 anos de carência, esperar o que? Não devemos esquecer que o planeta agradece atitudes como estas pela redução na emissão de CO2, e o bolso do agricultor muito mais. O sol é uma fonte de energia inesgotável, totalmente limpa e renovável. Acredito que os sindicatos e cooperativas agrícolas deveriam estar promovendo algo realmente útil aos seus associados e cooperados, disseminando os benefícios que a própria natureza está nos dando. Estou à disposição de qualquer produtor do país não só para estar esclarecendo o funcionamento da energia fotovoltaica, como estudando a viabilidade da implantação da mesma no agronegócio. Não se trata de mágica, isto chama-se tecnologia, simples assim.

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  • Leonildo Luiz Cenedese santa helena - PR

    Eu trabalho com irrigação, uso um pivô central, e também estou fazendo contas... e do jeito que a conta da energia está subindo vai ser complicado...

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    • Carlos Alberto Vasques Barbosa Bragança Paulista - SP

      Leonildo, boa noite. Entre em contato comigo pelo e-mail [email protected]. Acredito que vai gostar de conhecer a energia solar fotovoltaica.

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