DA REDAÇÃO: Sojicultores do MT reclamam de condições do crédito rural
Além disso, o tipo de renegociação que os bancos estão propondo aos produtores não tem sido satisfatório. Cesário exemplifica com o caso de um sojicultor que financiou um trator a R$84 mil em 2004, tendo pagado, no total, R$160 mil durante esse tempo. Porém, o banco propôs que fosse pago mais de R$ 111 mil para quitar todo o débito. Essa situação tem revoltado os sojicultores, “você paga (o equivalente a) três ou quatro máquinas e, na verdade, você está com uma que não vale nem 30% daquilo que estão te cobrando”, diz.
Os programas de linha de crédito que o governo anuncia na imprensa, segundo Cesário, não têm chegado ao produtor rural. Os bancos não estão cientes deles, assim, o agricultor acaba não tendo acesso. “Nós estamos cansados dessa ladainha que o governo prega na mídia e, na realidade, não chega nunca” diz, indignado. Ele imagina que as pessoas que não estão ligadas ao setor agrícola podem pensar que os produtores rurais são caloteiros. Na verdade, “não existe nada disso”, ressalta. Cesário conta que os sojicultores do Mato Grosso gostam de honrar suas contas, tanto que foram um dos maiores adimplentes em 2003. Mas, precisam de condições melhores para isso.
3 comentários
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Everson Edilson Casagrande Sertanópolis - PR
Os governantes deste País, não tem o menor interesse de ajudar os produtores com dificuldades devido ao preço ou ao tempo, pois eles sabem como a atividade funciona, se um larga outro pega, a terra não quebra ela muda de dono, pois possuem assessoria constante para analizar os riscos. Seguem outros interesses e só tem interesse nos produtores que possuem algumas safras guardas ou dinheiro, os outros estão no grupo de risco, vejam o que o Banco do Brasil faz com os produtores na hora de financiar. Então meus companheiros, já que é para ficar na atividade, façam como alguns companheiros meus que só compram alguma coisa quando tem dinheiro de sobra, dinheiro para plantar e viver 2 anos para frente. Um abraço e vamos em frente.
Lindalvo José Teixeira Marialva - PR
Esse confisco de máquinas e implementos é o fruto da ganãncia financeira deste pais, onde quem trabalha não tem valor e sim quem especula. O próprio governo é o exemplo, pagando 12,5% de juros a.a, enquanto o mercado internacional paga 1 a 3,5% no máximo. O produtor não pode amolecer o talo, tem que contratar advogados, procurar o sindicato, associações rurais e tudo o que for legal para impedir esse absurdo, comprar 1 e pagar 2 de juros, só no Brasil. Terra abençoada por Deus.
ademir tavares lopoes (Tuneiras do Oeste) - PR
sou ademir tavares lopes tive o meu trator ts 100 arrastado em 2010 ate hoje espero pela justiça mais acredito que mais cedo ou mais tarde a mesma caneta que autorizou a busca e mesma que autoriza a volta sou agicultor desde que nasci mais em 2010 me enterronperam e o pior e que me ligaram nao sei de honde e a pessoa me disse complei seu trator no leilao do banco cnh por 44.000 rais 07/07 2011 ainda o banco fica querendo acordo mais o dia da audiencia nao apareceu ninguen do banco para fazer acordo o banco cnh nao respeita as resoluçao do governo tem que ser punido produtores nao derrubam o beiço ajusta um adevogado e enquadran esta istituiçao na lei somos responssaves de plantar e de colher mais o preço e o tempo nao e nos que controlam poriço nao de tregua vamos em frente um abraço de ademir tavares lopes