Com perspectiva de melhor rentabilidade, produtores investem na produção de ervilha no Distrito Federal

Publicado em 25/07/2017 15:18
Cultura é plantada no mês de maio e colhida ao longo de julho. Rendimento médio está próximo de 8 toneladas de ervilha por hectare. Em parceria com as indústrias, produtores realizam contratos antecipados. Negócios foram realizados com preço ao redor de R$ 480,00 a tonelada.

No Distrito Federal, os produtores têm investido na produção de ervilha fresca no período de safrinha. Com perspectiva de melhor rentabilidade e possibilidade de realizar até três safras por ano, a cultura tem se tornado uma opção aos agricultores. Nesse momento, a colheita está sendo finalizada na região e o rendimento médio gira em torno de 8 toneladas de ervilha por hectare.

Há três anos, o produtor Luiz Ângelo Cappellesso tem investido na cultura. A semeadura tem início no mês de maio, logo após a colheita da soja, e o ciclo da ervilha é de 80 a 85 dias. “Temos tido um bom resultado e também conseguimos entrar com o milho mais cedo e colhemos o cereal em dezembro e depois temos a soja. Dessa forma, pegamos um valor melhor na comercialização do cereal”, destaca.

Cappellesso ainda reforça que os produtores têm aprendido sobre a cultura e há uma perspectiva de produtividade melhor com o manejo adequado. “Inclusive, o manejo é bem tranquilo em comparação a outras culturas. Temos que tomar cuidado com as lagartas e os percevejos para não ocasionar danos no grão”, completa.

Rentabilidade

A rentabilidade é outro atrativo da cultura, já que no momento do plantio os agricultores realizam contratos com as indústrias. As empresas são responsáveis pela entrega das sementes aos produtores, o plantio, o frete e a colheita da ervilha, realizada com máquinas especiais.

“Ficamos com os insumos, tratos culturais e irrigação. Nessa safra, fechamos contratos com valores de R$ 480,00 a tonelada da ervilha fresca e recebemos o valor 15 dias após a entrega do produto nas indústrias”, diz Cappellesso.

Safrinha de milho

A falta de chuvas registrada na região ocasionou uma perda significativa na produção de milho safrinha na localidade. Algumas lavouras chegam a registrar um rendimento médio abaixo de 40 sacas por hectare. Já os preços estão entre R$ 18,50 e R$ 19,00 a saca e não cobrem os custos de produção.

“Além dessa questão, estamos preocupados com a irrigação na nossa região. Tem chovido pouco e temos pouca água armazenada, os reservatórios não têm voltado ao nível normal. Em muitas regiões, os produtores têm intercalado a irrigação”, pondera o agricultor.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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