Varejo ignora o produtor e decide o preço ideal do feijão, por Ibrafe

Publicado em 24/06/2019 15:30
A evolução do varejo tem sido nociva para várias cadeias produtivas. Os atacarejos que tomam conta do país não significam ganho para o consumidor, mas, muitas vezes, significam perdas para empacotadores e, consequentemente, para os produtores. Atualmente ganha espaço o formato de negociação onde o empacotador determina uma quantidade a um determinado preço de venda. Alguns dias depois, com a mercadoria nas gôndolas, se o produto não foi vendido na velocidade desejada, é determinado pelo varejista quanto de desconto é necessário para que a mercadoria tenha saída. É a perda da gestão sobre o produto em favor do varejista. Ele pode colocar outra marca abaixo do preço de compra e forçar a queda de preços, que vai afetar todo o mercado. A desproporção do poder econômico está determinando o preço ao produtor. A lei de oferta e demanda deixou de ter a influência principal e independente do fluxo de venda, o varejo é quem decide sobre o preço ideal. Será que é este tratamento que deve receber um produto de cesta básica com forte impacto social? 
Feijão-carioca - Durante o feriado nem todos os compradores estiveram fora do mercado. Corretores e compradores ofertaram até R$ 150/160 em Minas Gerais e em Goiás. Os produtores que estão atentos à área plantada e o que está estocado apostam que há espaço para manter e até subir um pouco o preço. No Paraná, o produto disponível é comercial e já não afeta as cotações como a 30 dias atrás.
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Fonte:
IBRAFE

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