Empacotadoras têm estoque de feijão para mais uma semana caso movimentações dos caminhoneiros persistam
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Empacotadoras têm estoque de feijão para mais uma semana caso movimentações dos caminhoneiros persistam
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As movimentações dos caminhoneiros seguem acontecendo em diversos pontos espalhados pelo Brasil e os reflexos nas mais diferentes cadeias vão aparecendo. Para o setor do feijão, por exemplo, ainda não há impactos, mas eles podem aparecer nos próximos dias caso a situação permanece e se agrave.
Segundo o presidente do Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses), Marcelo Eduardo Lüders, já prevendo possíveis bloqueios nas rodovias, as empacotadoras anteciparam a busca por volumes para antes do dia 6 de setembro e agora têm estoques suficientes para manter o abastecimento por cerca de sete dias, caso a linha de consumo permaneça dentro da normalidade.
A liderança destaca que, caso haja uma corrida dos consumidores às gondolas este prazo será encurtado e que os grandes centros devem ser os primeiros a sentirem problemas de desabastecimento, enquanto as regiões menores tendem a enfrentar dificuldades com combustíveis para as entregas antes do término dos estoques.
Enquanto isso, do lado da produção, os trabalhos de plantio da primeira safra já começaram com movimentações que demonstram diminuição da área semeada com feijão carioca no Paraná e aumento dos hectares destinados ao feijão preto.
Na visão de Lüders, o cenário é positivo para os preços do feijão no mercado. Neste momento, de início da entressafra brasileira, as cotações giram ao redor da média de R$ 270,00 (no mesmo período do ano passado essa média era entre R$ 200,00 e R$ 210,00), e tendem a permanecer nesses patamares, ou até mesmo mais altos, para o ano que vem.
Confira a íntegra da entrevista completa com o presidente do Ibrafe no vídeo.
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