João Batista Olivi, direto do Fórum do Feijão, em Foz do Iguaçu/PR

Publicado em 14/07/2016 10:32
João Batista Olivi, direto do Fórum do Feijão, em Foz do Iguaçu/PR

Direto da edição 2016 do Fórum Brasileiro de Feijão, que acontece entre os dias 13 a 15 de junho em Foz do Iguaçu, o jornalista João Batista Olivi traz as principais novidades do setor.

Na abertura oficial do evento, o jornalista lembrou aos produtores que no início do mês a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) divulgou relatório estimando que até 2050 40% da produção mundial de alimentos virão do Brasil.

Dentro desse contexto a diversificação e produção de variedades de feijão que atendam o mercado externo, especialmente os países mais carentes, é um dos assuntos abordados no evento.

"O principal alimento na opinião dos especialistas é o feijão caupi, por ser um grão nutritivo e de fácil cozimento", explica João Batista.

O caupi é característico por apresenta ciclo curto, baixa exigência hídrica e rusticidade para se desenvolver em solos de baixa fertilidade. Hoje a cultura também encontra-se em franca expansão nos cerrados das regiões Meio-Norte e Centro-Oeste do país.

O mercado da variedade ainda tem contornos regionais, concentrando-se, principalmente, nas regiões Nordeste e Norte. Entretanto, há um grande mercado internacional e nacional a ser explorado.

Olivi lembra ainda que neste ano os efeitos do fenômeno climático, El Niño, trouxe consequência a produção de grãos brasileira. "Estima-se que no médio norte do Mato Grosso a quebra no caupi chegou a 70%".

"Isso significa que muito dos acordos comerciais que foram abertos recentemente, em países como Índia e Afeganistão não foram cumpridos", completa João Batista.

Sobre mercado interno também serão apresentadas e discutidas novas variedades da Embrapa e IAC (Instituto Agronômico) para atender o mercado externo. Além disso, um painel irá abordar as perspectivas para o feijão no mundo.

Haverá ainda debates sobre o mercado interno, política de estoques no Brasil e o atual cenário de preços alto. Na abertura do Fórum, o presidente Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão), Marcelo Eduardo Lüders. Afirmou que a terceira safra da leguminosa, plantada e colhida entre julho, agosto e setembro, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país, terá uma produtividade menor e não vai resolver o problema de desabastecimento do grão. 

Assim, a perspectiva de Lüders é de que o preço no feijão se mantenha em alta até 2017.

>> Confira a programação completa do Fórum que contará com a cobertura do Notícias Agrícolas.

 

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Por:
João Batista Olivi e Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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