Exportações de frutas do BR crescem 21% no 1º semestre e acordo do Mercosul com a UE anima produtores
Podcast
Exportações de Frutas - Entrevista com Luiz Roberto Barcelos - Presidente da Abrafrutas
Download
Segundo levantamento realizado pela Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados), as exportações brasileiras de frutas no primeiro semestre de 2019 aumentaram 21% com relação ao mesmo período do ano passado. Ao mesmo tempo, o rendimento financeiro com essas exportações cresceu 15%.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da Abrafrutas, Luiz Roberto Barcelos, destaca que esse implemento se deu pelo desaquecimento do consumo interno, as movimentações cambiais e um intenso trabalho realizado para ampliar o mercado para os frutos nacionais, uma vez que o Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo, mas apenas o 23º no ranking de exportadores.
De acordo com a liderança, 80% das exportações brasileiras tem como destino países da Europa e este recente acordo firmado entre Mercosul e União Europeia pode beneficiar ainda mais os vendedores nacionais. Isso porque, as frutas brasileiras recebem cerca de 10% de taxas para entrar no continente, enquanto os produtos de outros destinos recebem uma carga menor, ou até mesmo nenhuma taxação.
Barcelos aponta ainda que os trabalhos buscando ampliar o mercado no exterior para as frutas brasileiras segue forte e acredita que a tendência de crescimento das exportações deve se manter para o segundo semestre e também para os próximos anos.
Confira a íntegra da entrevista com o presidente da Abrafrutas no vídeo.
0 comentário
Batata/Cepea: Safra das águas tem início em dezembro em Bom Jesus
Melancia/Cepea: Envios brasileiros em novembro seguiram aquecidos
Melão/Cepea: Como foram as exportações do RN/CE em 2025?
Emater-MG orienta sobre manejo e produtividade da fruticultura durante a safra de verão
Conab verifica queda superior a 26% nos preços do tomate nos mercados atacadistas
HF Brasil/Cepea: Oferta elevada, preço em queda e margem pressionada marcam 2025; exportação surpreende pela resiliência