Sem acordo com o Governo, caminhoneiros voltam às margens das rodovias no Oeste de SC nesta 5ª feira
Os caminhoneiros voltaram às margens das rodovias brasileiras nesta quinta-feira (23). Sem conseguir o acordo com os representantes do Governo, a classe reivindica o valor do preço mínimo do frete, os manifestantes se organizaram e realizavam paralisações nos estados de Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Segundo o presidente do Sindicato Rural de Xanxerê (SC) e vice-presidente da Faesc (Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina), Enori Barbieri, as informações deixaram os produtores rurais apreensivos. “O que podemos ver na manhã de hoje são as estradas com piquetes e uma parada quase obrigatória dos caminhoneiros, por parte da parcela que aderiu ao movimento. Isso, certamente, irá resultar em rodovias paradas, principalmente em pontos estratégicos”, explica.
Paralelamente, o presidente também destaca que o setor de produção leiteira e o abate de animais, aves e suínos, no Oeste de SC ainda sofrem as consequências da greve feita em fevereiro. “Agora que está terminando o reflexo, as indústrias iriam começar a produção normal nesse momento. E não queremos que apenas um setor pague a conta dessa mobilização”, ratifica Barbieri.
Tornado em Xanxerê
Na noite da última segunda-feira (20), a região de Xanxerê (SC) foi devastada por um tornado. Entretanto, o presidente sinaliza que os maiores prejuízos foram registrados na área urbana. “Tivemos alguns problemas pontuais na agricultura, como a queda de três galpões, um deles matou 25 mil matrizes de aves, a alimentação dos animais, em algumas localidades teve que ser feita manualmente devido à falta de energia elétrica, que durou até a terça-feira. Além disso, alguns produtores de leite tiveram que escoar toda a produção também em função da falta de energia”, ressalta.
Já na produção agrícola, o prejuízo foi menor, uma vez que a colheita da soja e do milho já havia sido finalizada na região. Apenas um silo graneleiro que caiu e os grãos armazenados sofreram com a umidade, conforme dados do presidente. “A queda de energia também afetou os postos de combustível, já que as bombas não funcionaram”, diz Barbieri.
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