O pior vírus é o do oportunismo, por João Batista Olivi e Fernando Pinheiro Pedro (jornalistas)
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O pior vírus é o do oportunismo João Batista Olivi e Antônio Fernando Pinheiro Pedro - Advogado e Vice-Presidente da Associação
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Bolsonaro iniciou a entrevista anunciando que o ministro de Minas e Energia, Bento Alburqueque, testou positivo para o exame de detecção do novo coronavírus. É o segundo ministro diagnosticado com Covid-19. Mais cedo, foi confirmada a infecção do general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
"Por que estamos usando máscaras agora? Além do general Heleno, também tivemos positivo o teste do ministro das Minas e Energia, o almirante Bento. Então, obviamente, o cuidado tem que ser redobrado", disse o presidente, ao lado de oito ministros, em coletiva de imprensa para tratar das ações contra a pandemia do Covid-19, no Palácio do Planalto.
Já o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que para proteger os trabalhadores informais, o governo distribuirá vouchers (cupons) por três meses. A medida consumirá R$ 15 bilhões – R$ 5 bilhões por mês – e terá como objetivo, segundo o ministro, amparar as camadas mais vulneráveis à crise econômica criada pela pandemia de coronavírus.
O benefício terá valor equivalente ao do Bolsa Família e começará a ser distribuído nas próximas semanas. Os vouchers poderão ser retirados por pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, instrumento administrado pelo Ministério da Cidadania que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, desde que o beneficiário não receba nenhum benefício social, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Veja na íntegra:
Guedes anuncia programa de R$15 bi para ajuda a trabalhadores informais por 3 meses

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou nesta quarta-feira um programa de ajuda para autônomos em função do impacto na economia do coronavírus, prevendo a concessão direta de recursos aos trabalhadores informais ao custo de 5 bilhões de reais por mês, pelo prazo de três meses, levando o total da investida a 15 bilhões de reais.
Em coletiva no Palácio do Planalto, o ministro indicou que o auxílio será de 200 reais por beneficiário. Ele também afirmou que o governo seguirá anunciando novas medidas à medida que problemas econômicos forem identificados.
Nesse sentido, adiantou que o governo irá renegociar as dívidas das companhias aéreas e que estuda como o Estado pode bancar uma parte do salário para os empregados de micro e pequenas empresas.
(Por Marcela Ayres)
Em pedido para estado de calamidade, governo diz que choque recessivo é "inevitável"

BRASÍLIA (Reuters) - O governo encaminhou nesta quarta-feira pedido ao Congresso para o reconhecimento do estado de calamidade pública no país até 31 de dezembro por causa da pandemia do coronavírus, o que abre espaço para o descumprimento da meta fiscal de 2020 fixada em lei.
Em mensagem presidencial enviada aos parlamentares, o governo afirmou que não há como evitar o choque recessivo no Brasil no curto prazo como resultado do impacto do surto.
Também argumentou que o cumprimento da meta fiscal seria "temerário" e "proibitivo" dadas as circunstâncias atuais de enorme incerteza, que demandam aumento de gastos públicos e inviabilizam o estabelecimento de parâmetros seguros para projetar os resultados fiscais.
"Não há, porém, como evitar o choque recessivo no curto prazo, que deve afetar a maioria dos países do mundo, inclusive o Brasil", diz o texto, após afirmar que analistas têm avaliado que as respostas dos países à crise têm ido na direção correta.
O governo lembrou que já houve um pedido de abertura de crédito extraordinário de mais de 5 bilhões de reais para início do combate do Covid-19, mas que esse valor está longe de ser suficiente para cobrir as "consequências decorrentes deste evento sem precedentes".
(Por Isabel Versiani e Marcela Ayres)
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