Recado aos decepcionados, análise por Paulo Moura, cientista político do canal Dextra
Publicado em 14/12/2021 11:15
Paulo Moura
Uma parcela dos apoiadores do governo se decepcionou com o presidente após o 7 de setembro. Nesse vídeo exponho minhas razões para seguir apoiando o governo e o presidente.
Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Celso de Almeida Gaudencio Londrina - PR
Prezado Paulo Moura
. Decepcionado. Assistimos Análise Política diariamente em Tempo e Dinheiro. Mas, pondero que atual ministra da agricultura foi indicada pela frente parlamentar da agricultura em que o ex-e atual presidente Senador e suplente da Grace Hofmann), aqueles que votaram contra o Lira para presidente da câmara. Dessa forma atual ministra representa este quadro no atual governo, pois se notabilizou como autora do projeto-lei da cobrança injusta do Funrural , valor altíssimo que constou como crédito orçamentário livrando oTamer de pedalada fiscal. Foi uma magistral jogada política do MDB. Por isso, qualquer indicação dessa senhora com apoio do presidente vai trazer desgaste político, por parte dos produtores rurais de dentro da porteira (atende mais o agronegócio como indústria de papel, etanol, máquinas e equipamentos, produção e fabricação de insumo etc do que a produção rural).Acho esse comentário confuso, misturando a ministra com a palestra do Paulo Moura que nem sequer tocou nesse assunto-- Menciona MDB quando a ministra é do DEM--- Alega que ela é redatora das disposições do Funrural-' Enfim não entendi nada
Sr. CARLO ... CALMA !!! ... Estamos no FALA PRODUTOR !!!
Vamos ver a TRÉPLICA !!!
Sim concordo Paulo , mas gosto de entender as coisas---Vejo o nome da ministra como culpada do Funrural ??
Ela apresentou um projeto para prorrogar o pagamento das dividas do funrural no entanto esta' sendo responsabilizada pela cobrança
Tudo que li está correto. Quando o supremo considerou constitucional a cobrança do Funrural, sem considerar a distribuição tributária. Deve ter concordância do setor, especulou-se que foi devido estar embutido o Senar. A reação na Câmara poderia seria outra a tomada. Mas, a cobrança em 176 parcelas beneficiou o governo que era do PMD ou não. A autora do projeto lei aprovado se notabilizou-se com isso ao ponto de ser indicada pela Frente comandada por políticos do MDB. Entendam como quiserem, mas como eleitor diante do acontecido inclusive com o DEM, não arriscaria se exercesse política da base do governo
Não arriscaria a indicação a qualquer cargo político, tanto menos para vice-presidente, salvo engano ouvi mencionar-se, que fique no DEM, qual é o problema?
Bom, agora ficou mais claro ... deu para entender.
Senhor Carlos Meloni, não se pode aventar a indicação de nomes para qualquer base política seja da situação ou mesmo da oposição sem avaliar seus méritos. Defeitos todos têm. Mas, como exerci enquanto profissional da Agronomia, fico mais atento a este setor, onde sou mais contundente em contribuir, com o que pode ser mal interpretada como crítica. Exerci minha profissão com severidade em todos os momentos. Fiquei desencantado quando a ministra abraçou o código florestal, quando pela subjetividade traz no seu (bojo) insegurança jurídica desde do seu remendado artigo primeiro. Termos como agronegócio, sustentabilidade, plantas lenhosas, agrossilvicultura (três termos usados no código florestal, sendo que só os dois últimos, tem referência a agronomia), plantio direto na palha, biomas. Para não me alongar mais, cito dois pontos:a) que em normatização recente para obter-se certificação ambiental, deve-se obrigatoriamente implantar a atividade agrossilvicultura, mesmo em solo de alta aptidão agrícola sendo excluindo todos demais sistemas,b) no código florestal exigir 30 metros deAPP em cada margem, como Ex exigidoem curso de água de 40 centímetros de largura. São esses e outros pontos que devem ser revistos. A atual ministra abraçou tudo como sendo avanços, para o nosso desencanto. Dessa forma, não se deve levantar a bola diante de tantas incongruências técnicas. O analista Paulo Moura pela sua capacidade, tem condição plena de inferir o que escrevi de forma proposital confusa, mas foi uma alerta unipessoal. Senti que minha visão sobre a atividade rural (não é o agronegócio que atende todos os setores como fabrico de máquinas agrícolas, etanol, papel, insumo etc), está fora de cogitação, onde a técnica se situa em segundo plano. Embora, considere que o ministério da agricultura tenha que ser ocupado urgentemente por que entenda de "POLÍTICA de produção e abastecimento", para dirimir o impacto sobre a inflação dos alimentos, ponto fraco da atual gestão.