Brasil colheu 850 mil toneladas de maçã em 2025 com grande destaque para a qualidade
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A safra 2025 de maçã no Brasil foi marcada por desafios climáticos no início do ciclo, mas terminou com um grande destaque para a qualidade da fruta. Segundo Celso Zancan, diretor comercial e logística de mercado externo da ABPM (Associação Brasileira dos Produtores de Maçã), o país colheu cerca de 850 mil toneladas, volume abaixo do potencial produtivo nacional, que supera 1 milhão de toneladas.
O clima irregular no inverno, com temperaturas mais amenas do que o ideal para a cultura, e as chuvas intensas em maio afetaram o início da produção, especialmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, os dois maiores estados produtores. Ainda assim, o período mais seco próximo à colheita favoreceu os tratos culturais e ajudou na concentração de açúcar nas frutas, elevando os teores de brix e garantindo sabor mais acentuado.
Do total colhido, cerca de 600 mil toneladas devem ser destinadas ao consumo in natura. O restante foi direcionado à indústria, principalmente para sucos, devido a danos ou perda de qualidade comercial. Como o consumo interno gira em torno de 1 milhão de toneladas por ano, a diferença deve ser preenchida com maçãs importadas, principalmente do Chile e, no segundo semestre, da Europa.
“O consumidor reconhece a qualidade da maçã brasileira. Mesmo com a concorrência externa, a preferência ainda é pela fruta nacional”, afirma Zancan. Ele também destaca que as condições climáticas deste inverno estão mais favoráveis que no ano passado, com maior acúmulo de horas de frio até agora, o que já alimenta boas expectativas para uma safra maior em 2026.
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