Em Astorga (PR), perdas na soja podem superar os 20% devido ao excesso de chuvas
As chuvas constantes têm prejudicado o avanço da colheita da soja na região de Astorga (PR). Além disso, há muitas lavouras escurecidas e grãos brotando nas vagens. Diante desse quadro, a perspectiva é de uma perda inicial de 20% na produção desta temporada na localidade. Até o momento, cerca de 60% da área semeada já foi colhida.
O presidente do Sindicato Rural do município, Guerino Guandalini, destaca que as perdas podem ser maiores caso as precipitações continuem. “E os grãos avariados são descontados dos produtores no momento da entrega do produto. Então, os agricultores têm grande prejuízo com a colheita e o transporte dessa soja. Temos áreas com perdas de 40% e outras de até 100%”, afirma.
Paralelamente, a liderança sindical também ressalta que alguns produtores não têm seguro das áreas. “O seguro é caro e cobre somente os custos de produção, não há lucro aos agricultores. E também hoje estamos colhendo a soja mais cedo na região, juntamente com a chegada das chuvas”, sinaliza Guandalini.
Por outro lado, as estradas da região também foram danificadas pelas chuvas em excesso. Muitos acessos entre a cidade e os municípios de Maringá e Londrina foram comprometidos.
Comercialização
Aos poucos, os produtores rurais têm negociado a soja. Atualmente, os valores estão próximos de R$ 68,00 a saca, mas já tocaram o patamar de R$ 74,50 a saca. “Os agricultores devem vender em lotes para pegar um valor médio”, orienta o presidente.
Milho safrinha
No caso do milho, o plantio tem sido feito com algumas dificuldades, em função das condições climáticas adversas. O plantio deve ser finalizado em mais 15 a 20 dias em Astorga. “Os produtores têm investimento mais em tecnologia e qualidade”, diz Guandalini.
Já a saca do cereal é negociada a R$ 33,00 na região, valor bem acima do registrado no mesmo período do ano passado, entre R$ 19,00 a R$ 20,00 a saca.
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