Clima seco nos EUA e forte demanda pela soja americana deram tom positivo às cotações da soja em Chicago nesta segunda-feira(07)
A segunda-feira (7) foi positiva para a soja na Bolsa de Chicago (CBOT), com altas de mais de 10 pontos nos principais vencimentos. De acordo com Marcos Araújo, analista da Lansing Trade Group, a condição climática nos próximos 10 dias para as lavouras norte-americanas influencia nas cotações, com um tempo seco, de temperaturas mais amenas, diminuindo o impacto negativo.
As chuvas da última semana trouxeram uma certa tranquilidade, refletida no relatório de condições de lavouras divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que trouxe 1% de alta nas lavouras boas a excelentes para os norte-americanos, que agora estão em 60%. O milho, que foi a cultura que mais sofreu com as intempéries climáticas, teve queda de 1%, a 60%.
Além da questão climática, a demanda também começa a ser analisada para o momento atual do mercado e a China continua sendo o maior importador da oleaginosa, com um forte ritmo de crescimento. Uma redução dos estoques norte-americanos também pode acontecer no próximo relatório do USDA.
O mercado também espera que o USDA deva diminuir a produção da safra atual para 114,6 milhões de toneladas. As estimativas para o milho são mais prejudiciais para a cultura e trazem a possibilidade de uma quebra de 10,3 milhões de toneladas.
Neste momento, o produtor brasileiro deve trabalhar com cautela. Ele aconselha a estratégia de proteção de preços na BM&F, de forma ter uma garantia para a receita em reais.
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