Chuvas irregulares atrasam plantio da soja na região de Sinop (MT) e já afetam janela da safrinha de milho

Publicado em 17/10/2017 10:04
Cerca de 20% da área foi cultivada até o momento, contra 70% registrado no mesmo período do ano passado. Umidade no solo é insuficiente para o plantio. Replantio da oleaginosa já é uma realidade em algumas regiões do estado. Cultivo fora da janela pode comprometer rendimento das plantações. Preços no disponível giram em torno de R$ 50 a R$ 55/sc.

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Antônio Galvan, presidente do Sindicato Rural de Sinop (MT), conta que o plantio da soja 2017/18 está bastante complicado. É um ano "totalmente atípico" e a grande maioria dos produtores estão parado.

O risco das lavouras que estão plantadas é grande, em função da falta de chuvas. Até o momento, cerca de 20% da área foi plantada. No ano passado, o mesmo período somava 70% de área plantada.

Na última noite, choveu cerca de 5mm a 10mm, o que não oferece umidade suficiente para as sementes que estão "plantadas no pó" germinarem. Isso poderá ocasionar o replantio em algumas áreas.

Em várias localidades do Mato Grosso a situação se repete, com exceção da região oeste que recebe chuvas suficientes para a maioria dos produtores, como conta Galvan. Em algumas regiões, como a região Sul, o plantio está totalmente paralisado.

Os produtores acreditam que entre hoje e amanhã deve ocorrer uma chuva de forma geral para o estado, de forma a dar continuidade ao plantio.

A janela ideal do milho safrinha já está comprometida. A soja deve atrasar e o Mato Grosso pode terminar o plantio até o final do mês de novembro. Esta data pode afetar na produtividade da oleaginosa.

Os preços na região giram em torno de R$50 a R$55 para a soja disponível, enquanto os negócios futuros estão parados devido ao atraso. Esses valores não são suficientes para deixar margem ao produtor rural.

Como aconselha Galvan, os produtores devem acompanhar a safra de soja para ver qual é o período no qual a safrinha de milho conseguirá ser plantada e, só então, assumir esse compromisso.

 

 

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Por:
Fernanda Custódio e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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