Evolução da colheita nos EUA e chuvas no Brasil pressionam soja em Chicago e queda só não é maior por conta da forte demanda

Publicado em 24/10/2017 16:29
Confira a entrevista com Ginaldo de Sousa - Diretor da Labhoro Corretora
Alerta fica para condição retraída do produtor americano que espera patamares melhores de preços para a soja. No entanto, se os níveis dos US$10,00/bushel não voltarem, produtor pode retornar ao mercado, elevar a oferta e pressionar de forma mais consistente as cotações

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Nesta terça-feira (24), a soja encerrou a sessão na Bolsa de Chicago (CBOT) com quedas de 4 a 5 pontos nos principais vencimentos.

De acordo com Ginaldo de Sousa, da Labhoro Corretora, a pressão ainda não foi vista no mercado, mas "é preciso que a gente considere que o norte-americano não está vendendo soja", o que pode ocasionar em problemas de espaço adiante, frente a uma oferta abundante.

Hoje, uma missão chinesa composta por oito grandes empresas chegou ao Meio Oeste americano para verificar a colheita e a qualidade da soja, o que, psicologicamente, ajuda a dar suporte para os preços.

No Brasil, os preços internos tiveram uma melhora em função do câmbio, o que dá suporte para que sejam aguardadas novas vendas por parte do produtor brasileiro, como salienta Sousa. Frente a essa situação, ele aconselha que os preços devem ser aproveitados.

A colheita norte-americana evolui de forma similar ao ano passado. Enquanto isso, os produtores aguardam para vender em patamares acima dos US$10/bushel. O clima brasileiro, um dos principais fundamentos neste momento, é quem deve ditar os próximos passos do mercado.

Do lado da demanda, a China continua com boas margens de esmagamento e os números de compra estão acima do ano passado. Como observa Sousa, os chineses estão participando do mercado diariamente e este fator vem sendo observado nos embarques.

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Tags:
Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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