Primeiro foco da ferrugem na safra 2017/18 é identificado em SP em ano que vai exigir eficiência no manejo e controle da doença

Publicado em 23/11/2017 13:43
Brasil contra ferrugem asiática

LOGO nalogo

Nesta quinta-feira, o gerente sênior B2B e Acesso de Mercado da UPL, Giuliano Scalabrin, esteve presente nos estúdios do Notícias Agrícolas para conversar sobre a ferrugem asiática na safra 2017/18 de soja. Participou também da conversa, de forma online, Sênio Prestes, pesquisador da Fundação ABC e integrante do Eagle Team da UPL.

A safra de soja vive um panorama diferenciado, tendo em vista que houve um atraso das chuvas e os produtores começaram a plantar mais tarde, cenário que favorece o aparecimento do fungo nas lavouras. Além disso, a presença de chuvas mais frequentes no norte, uma concentração maior de lavouras e uma grande quantidade de esporos vinda de plantios mais precoces, como os que são feitos no Paraguai, podem influenciar nesse cenário.

A ferrugem asiática, como descrevem os entrevistados, é uma das principais concorrentes da soja brasileira. Caso seu manejo adequado não for realizado, as perdas na lavoura podem ser superiores a 30 sacas por hectare.

Esse ano, o último grupo químico lançado para combater o problema, as carboxamidas, começou a perder sua eficácia em algumas áreas. Este fator faz com que o alerta tenha que ficar cada vez mais presente dentro do gerenciamento do negócio da oleaginosa. No último dia 20 de novembro, a equipe de Prestes já encontrou o primeiro foco da ferrugem para esta safra, no município de Itaberá (SP).

Em parceria com a Bayer, a UPL está lançando o programa "Brasil contra a ferrugem", que visa informar o produtor dos cuidados a serem tomados e dos riscos que estão envolvidos na presença da doença.

Acesse o site para saber mais: www.brasilcontraferrugem.com.br

A entrevista completa está disponível no vídeo acima.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

1 comentário

  • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR

    No whatsapp está rodando uma imagem de uma folha de soja com ferrugem, dizendo que é da região beira lago de Itaipu, oeste do Paraná. É perfeitamente possível, pois o Paraguai planta soja em final de agosto e os esporos da doença não passam pela alfândega. Não reclamo deles plantarem cedo. O dono da terra planta o que quer e quando quiser, num país livre. Aqui, por ordem dos sementeiros, não podemos fazer o mesmo, com a desculpa dos fungicidas não funcionarem mais. Viva o Paraguai, país de agricultor valente...

    (ah!, Esqueci. os vendedores de fungicida já estão mandando esta reportagem pra todo mundo, na tentativa de criar um clima de pânico e vender aquelas porcarias deles. Enquanto isso a soja continua a morrer. Não vai dar 40 sacas por hectare de média).

    9
    • André Borsa Boa esperança do iguaçu - PR

      Infelizmente vivemos em um país onde as multinacionais e grandes empresas ditam as regras! Espero que 2019 seja diferente! Bolsonaro 2018!!!

      1
    • EDMILSON JOSE ZABOTT PALOTINA - PR

      Sr. Carlos William, correta sua opinião. Por que algumas variedades estão boas e outras não???. Estas marcas de sementes que estão morrendo, definhando, deveriam os produtores serem indenizados por este prejuízo que já podemos contabilizar... Nos dias de campo, palestras técnicas, estas sementes suportam tudo... E agora?? .. é encharcamento, é solo compactado, e o funcionário que não soube plantar, é o trator que é de uma marca não compatível com a semente, sim até o trator será desculpa para está situação. Só não tem problema a semente... Com relação à Ferrugem, aqui em Palotina, numa parceria UFPR, Emater e CSA, foram aumentado as Estações de Coleta de Esporos.. a UFPR irá fazer as leituras dos coletores e dar parecer. Isso irá contribuir para diminuir está pressão que o Produtor sofre neste período.

      1
    • leandro carlos amaral Itambé - PR

      A causa dessas plantas morrendo, não seria semente sem vigor???.., estive reparando, as plantas que demoram para nascer são as que morrem, estão nos vendendo semente que demoram 15 dias para nascer, depois a culpa e do encharcamento..., o maior problema está na qualidade das sementes..., semente a R$ 6,00 o quilo as sementeiras vão querer descarta para consumo..., eu acho que estão batendo as sementes, pois como pode ter um pé de soja bonito e um raquítico ao lado???...

      0
    • Fernando Engler Palotina - PR

      A matéria diz que os "esporos estão sendo produzidos abundantemente em lavouras plantadas mais cedo"... Bom, o Paraguai plantou soja em final de agosto, mas até agora não vi notícia alguma notificar que encontraram focos da doença no PY!!! É fato que a doença aparece em meados de novembro nos anos mais favoráveis ao seu desenvolvimento, como está sendo este ano... Em anos menos favoráveis ela aparece só em dezembro... Depois, como sempre, desaparece em meados de abril... Nada de novo na praça, somente as desculpas que se renovam para tentar explicar o inexplicável... Já que o Paraná não pode plantar mais a famigerada soja safrinha, responsável pela disseminação da doença (uma mentira descabida), de onde veio essa onda de esporos??? Agora a culpa é da soja plantada cedo que, segundo os pesquisadores da EMBRAPA, não pode ser utilizada para testar a eficiência dos fungicidas porque a doença não aparece e não conseguem avaliar os fungicidas, então plantam em novembro e dezembro quando a doença aparece com certeza!!! As desculpas estão se contradizendo ultimamente...

      0
    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Os vazios feitos de forma exacerbada no Brasil é uma vergonha..os prazos dos vazios deveriam ser mais curtos...ou seja aumentado o prazo no final da safra e reduzindo as datas no inicio do palntio...o periodo de quase 4 meses deveria ser no maximo de 60 dias..o fungo não sobrevive por 60 dias sem a planta...isto engessaria menos a produção..permitindo mais safras...o pior que as lideranças apoiam isto...os tecnicos estaduais apoiam estes vazios exacerbados a maioria propinados...no paraná os pordutores sequer foram ouvidos..pergunto...os vazios sanitarios em granjas de aves e suinos são de uma a duas semanas..porque a soja tem que ser quase 120 dias...sabem porque a diferença..porque a agroindustria é competente e não engole tecnicuzinho de meia tigela dando parpite furado...ou seja o furo e mais embaixo...

      0