Produtores encerram colheita da soja em Rio Verde (GO) com rendimento acima do registrado no ano passado

Publicado em 11/04/2018 14:39
Cerca de 30% a 40% da safra ainda precisa ser negociada na região. Preços giram em torno de R$ 64,00 a R$ 65,00 a saca da oleaginosa. Atraso na soja comprometeu janela ideal da safrinha de milho e parte da produção foi cultivada fora da janela. Na localidade, produtores têm como desafio o combate dos nematóides.

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Entrevista com José Roberto Brucceli - Diretor do Sindicato Rural de Rio Verde - GO

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Após a colheita da soja concluída, o foco dos produtores rurais é com a janela ideal de plantio do milho safrinha na região de Rio Verde/GO. Tendo em vista, que 70% da soja foi cultivada tardiamente e está atrasando a semeadura do cereal.

De acordo com o diretor do Sindicato Rural do município, José Roberto Brucceli, a perspectiva é que nesta temporada a produtividade ficou maior que a safra passada, que ficou em torno de 54 sacas por hectares. “No início nos tivemos um clima adverso para a soja, mas nós sabíamos que não teríamos problemas com rendimento”, afirma.

Por conta desse atraso, houve redução na área destinada ao milho na safrinha, mas não é algo significativo. “Os produtores também optaram por investir em uma tecnologia mais baixa e a migração de milho para sorgo e feijão–caupi”, destaca.  

 Em relação à sanidade das lavouras, a liderança destaca que na região as propriedades estão enfrentando problemas com nematóides e pragas de solo. “Como estamos com o solo infestado de nematóides, nós usávamos variedades de ciclos bem curtos e percebemos que não temos produtos voltados para ciclos de 100 dias”, ressalta.

Comercialização

Na localidade, as comercializações futuras estão bem avançadas da safra 2018/19. Além disso, com os altos custos de produção não deixam boas margens ao produtor. “Hoje, os preços balcão estão em torno de R$ 68,00 a saca, já a oleaginosa disponível está por volta R$ 64,00 por saca. Para quem colheu acima de 70 sacas estes preços já remunera”, finaliza.

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Por:
Fernanda Custódio e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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