Compras chinesas seguem lentas tanto nos EUA quanto no Brasil, numa aparente estratégia para evitar alta nos preços da soja

Publicado em 16/01/2019 17:11
Ginaldo de Sousa - Diretor do Grupo Labhoro
Cotações atuais da soja não remuneram, mas produtor deve ficar atento aos rallies de preços para participar. Com cenário atual, soja tem poucas chances de altas significativas no curto prazo

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Entrevista com Ginaldo de Sousa - Diretor do Grupo Labhoro sobre o Fechamento de Mercado da Soja

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A semana toda foi de movimentação negativa para o mercado da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) e o dia de hoje não foi diferente: o mercado chegou a trabalhar no vermelho e, no final da sessão, teve um ajuste com pequenos ganhos.

Ginaldo de Sousa, diretor do Grupo Labhoro, ressalta que há algumas dificuldades no mercado de commodities, como o número de compras da China advindas dos Estados Unidos, que são menores do que o esperado e a questão das safras na América do Sul, que se contra indefinida.

Apesar das condições climáticas, a Argentina deve ter uma safra superior à do ano passado, com 57 milhões de toneladas.

Os chineses "tiraram o pé do acelerador" das compras e estão buscando reduzir a dependência da soja, de forma que as compras estão menores em várias origens. A soja que foi comprada dos Estados Unidos foi para empresas estatais ou mistas que não pagam o imposto de 25%.

Uma volta chinesa ao Brasil poderia trazer um certo suporte, mas os chineses sabem que os estoques dos Estados Unidos estão altos. Sendo assim, o produtor brasileiro deve ser cauteloso e voltar a vender quando a soja estiver no patamar dos US$9,20/bushel, já que o dólar não tende a subir.

 

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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