Clima durante a safra americana,reposicionamento dos fundos e programação de compras das tradings vão direcionar soja em Chicago
Podcast
Entrevista com Ênio Fernandes - Consultor em Agronegócio da Terra Agronegócios sobre Fechamento de Mercado da Soja
Download

A segunda-feira (13) foi mais um dia duro para as negociações da soja na Bolsa de Chicago (CBOT). A China estabeleceu uma data para também aumentar as tarifas sobre produtos norte-americanos, em retaliação às medidas anunciadas por Trump. O encerramento do mercado se deu com cinco a seis pontos de baixa.
Ênio Fernandes, consultor em agronegócio da Terra Agronegócios, ressalta que a guerra comercial influenciou fortemente no momento de colheita do Brasil e da Argentina. Junto a esse cenário, também houve o alastramento da febre suína africana na China, o que impactou bastante o mercado.
Os menores níveis de soja deveriam estar por volta de US$8,80/bushel, como ressalta Fernandes. Além disso, um dos maiores ofertadores de soja é o Brasil, que tinha o dólar ao seu favor, mas uma demanda retraída. A China esperava comprar dos Estados Unidos após um acordo, mas agora o mercado começa a enxergar que esse acordo talvez não ocorra.
Em alguns dias, o mercado de clima nos Estados Unidos também deve influenciar nas cotações, bem como os fundos de investimento, que contam com 290 mil contratos vendidos para o milho e 157 mil contratos vendidos para a soja.
0 comentário
Soja: Com melhor regime de chuvas em dezembro, plantio caminha para reta final no BR, avalia Pátria
Soja fecha com baixas de dois dígitos nesta 6ª em Chicago e contrato janeiro perde os US$ 10,80/bushel
Soja se distancia ainda mais dos US$ 11 com perdas de dois dígitos em Chicago nesta 6ª
Soja segue recuando em Chicago nesta 6ª feira e acumula 20 pts de baixa na semana
Preços da soja caem no Brasil com recuo do dólar e Chicago lateralizado nesta 4ª feira
China endurece regras para descarregamento de navios, alonga prazos e pode comprometer fluxo da soja