Soja: Mercado em Chicago fecha em alta nesta 2ª e vai finalizando 2019 com boa performance mensal

Publicado em 30/12/2019 17:05
Andrea Cordeiro - Consultora de Mercado
Melhora nas relações entre China e EUA renovam otimismo dos traders, mas ainda carrega especulações. Tempo seco em partes do Brasil e demais produtores da América do Sul, além das elevadas temperaturas, também preocupa e dá fôlego às cotações na CBOT.

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Entrevista com Andrea Cordeiro - Consultora de Mercado sobre o Mercado da Soja

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Os preços da soja terminaram o pregão desta segunda-feira (30) em alta na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa têm registrado, em dezembro, seu melhor ritmo mensal de altas desde 2016, segundo a agência internacional de notícias Bloomberg. 

Assim, o mercado registrou ganhos de mais de 9 pontos nas posições mais negociadas, levando o janeiro a US$ 9,39 e o março a US$ 9,50 por bushel. E segundo explicou a consultora de mercado Andrea Cordeiro, o avanço das cotações refletiram um misto de boas notícias com um pouco de especulação. 

De um lado, as notícias de que China e EUA deverão assinar a fase um do acordo comercial na próxima semana, com o vice premier chinês liderando uma delegação para Washington já neste próximo sábado (4). No entanto, a informação ainda não foi oficialmente confirmada por nenhum dos lados. 

Entenda:

>> China e EUA podem assinar fase um do acordo na próxima semana, dizem agências internacionais

Da mesma forma, nesta segunda-feira foi anunciado que a China aprovou uma nova variedade de soja transgênica dos EUA, além de renovar outras 10 que já estavam aprovadas e, como explicou Andrea, a notícia também foi muito bem recebida pelo mercado. 

"Isso tudo volta a reacender a questão de quando a China volta a entrar pesado no mercado. Trump vem alimentando essa expectativa de que os chineses voltarão a comprar grandes volumes nos EUA, mas precisamos ver como isso irá se confirmar", diz a consultora. 

Leia mais:

>> China aprova soja e mamão transgênicos dos EUA

Ainda no radar dos traders, o efeito do aumento das retenciones sobre a soja na Argentina e o produtor do país cada vez, ao menos por enquanto, mais distante do mercado e de novas vendas, no aguardo de mudanças. 

Da mesma forma, ainda na América do Sul, chama a questão climática. Uma onda de calor mantém temperaturas muito elevadas em importantes regiões produtoras - especialmente no Rio Grande do Sul - além da falta de chuvas que tem sido registrada não só no estado gaúcho. 

E não só no Brasil a falta de precipitações preocupa, mas também em diversas áreas da Argentina e também do Paraguai.

Fundos reduzem apostas na queda dos preços de soja na Bolsa de Chicago

Chicago, 31 - Fundos de investimento reduziram suas apostas na queda dos preços de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) na semana encerrada na última terça-feira (24).

De acordo com dados da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), a posição líquida vendida diminuiu 57,7%, passando de 80.140 para 33.888 lotes no período.

O saldo vendido em milho caiu 9,6% na semana encerrada na terça-feira passada, passando de 95.971 para 86.717 lotes, segundo números da CFTC.

No período, fundos reduziram em 33,5% suas apostas na alta dos preços de trigo. A posição líquida comprada passou de 24.643 para 16.389 lotes.

 

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte:
Notícias Agrícolas

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