Novas compras chinesas pela soja americana não se confirmam e cotações recuam em Chicago
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Entrevista com Mário Mariano Moraes Júnior - Analista da Novo Rumo Corretora sobre o Fechamento de Mercado da Soja
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O mercado da soja segue firme no Brasil. Para Mário Mariano, analista de mercado da Novo Rumo Corretora, boa parte desse suporte além do já conhecido suporte trazido pelo dólar vem do bom momento da demanda por proteínas animais brasileiras. O farelo de soja, portanto, deverá ser um dos protagonistas deste movimento, com as exportações de carnes do Brasil ainda fortes e em um dos melhores anos da história para o país.
"As grandes companhias afirmam, por meio de algumas entrevistas, que estes são alguns dos melhores meses de comercialização de carnes para exportação. Nunca as margens estiveram tão boas, com alta rentabilidade. Geralmente, os preços são muito competitivos, como aconteceu no primeiro trimestre deste ano, mas agora com o real desvalorizado isso melhorou muito mais. Então, quero acreditar que o sinal dado pelas indústrias é grande, e as exportações vão continuar dando sustentação à demanda da matéria-prima através do farelo, do DDG e, por isso, temos ainda um cenário positivo na demanda", explica Mariano em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta terça-feira (27).
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E não só no Brasil isso pode acontecer, mas também nos EUA, onde o mercado da Chicago ainda olha apenas as exportações diretas de soja em grão. Assim, com a ausência dos chineses no mercado americano novamente nesta semana, os futuros da oleaginosa mais uma vez fecharam no vermelho. Os futuros encerraram o dia com perdas de 1,25 a 4,50 pontos nos principais vencimentos.
No Brasil, os preços da soja nos portos encerraram a terça-feira com preços entre R$ 103,50 e R$ 105,00 por saca no disponível e para maio, com baixas de pouco mais de 2%, acompanhando o recuo do dólar frente ao real. A moeda americana fechou os negócios valendo R$ 5,51 e baixa de 2,59%.
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