Depois de dois pregões seguidos de queda e perdas de mais de 30 pontos em Chicago, soja tem um respiro e fecha com leves altas
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Depois de dois pregões seguidos de queda e perdas de mais de 30 pontos em Chicago, soja tem um respiro e fecha com leves altas
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Os futuros da soja fecharam o pregão desta quinta-feira (8) com estabilidade na Bolsa de Chicago e pequenas altas de 2,50 a 3,50 pontos nos contratos mais negociados. Assim, os negócios se encerraram com o novembro sendo cotado a US$ 13,86 e o março a US$ 13,94 por bushel.
O mercado amenizou as baixas ao longo do dia, porém, perdeu mais forte durante o pregão desta quinta na CBOT, e volta a operar abaixo dos US$ 14,00 por bushel diante de uma pressão combinada entre fundamentos e cenário macroeconômico.
Ainda assim, segundo analistas e consultores, o mercado também se prepara para a chegada de novas notícias, em especial com a divulgação do novo boletim mensal de oferta e demanda pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na segunda-feira, dia 12 de setembro.
As estimativas indicam para um aumento da produtividade e produção norte-americanas de soja, o que poderia registrar uma safra recorde para os Estados Unidos. Assim, os traders seguem atentos não só aos novos números, mas também ao clima para a conclusão da temporada 2022/23 do país.
Paralelamente, o comportamento da demanda e, em especial nestes últimos dias, da comercialização da soja na Argentina também têm espaço no radar do mercado. A Bolsa de Comércio de Rosário informou que já foram comercializadas cerca de 3,1 milhões de toneladas de soja em três dias de vigência do 'dólar soja' na Argentina. O volume responde por 56,36% do previsto pelos exportadores e contabiliza negócios novos e já iniciados em dias anteriores, mas com preços ainda a serem fixados.
Um dos principais clientes da soja argentina tem sido a China. A nação asiática tem garantido produto mais competitivo e aproveitando as oportunidades de mercado.
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