Feijão: Oferta do preto no porto de Paranaguá aumenta consideravelmente e faz cotação subir
Feijão carioca: Hoje, a oferta em São Paulo nesta madrugada foi pequena. Os melhores lotes foram vendidos ontem durante o dia, por conta da pequena oferta no campo. Houve um registro de 13.000 sacas muito mais como sobras de ontem com um saldo a vender de, aproximadamente, 7.000 sacas. As referências são de: R$225 para nota 9; R$220 nota 8,5; R$200 nota 8 e R$ 170 nota 7.
Feijão preto: Com a entrada dos volumes maiores importados desde a China, neste mês, a oferta no porto de Paranaguá aumentou relativamente bem nos últimos dias. Como consequência, os custos de quem recebe agora está abaixo de R$ 140 vendeu-se por R$ 165 nesta segunda-feira (15). Na verdade acaba sendo uma boa oportunidade para quem não importou suficiente para se cobrir para os meses a frente formar algum estoque. A importação desde a China hoje chegará custando hoje por volta de R$ 170/175. Com as notícias veiculadas no fim do mês passado de diminuição do imposto de importação os supermercados esperavam que os preços até baixassem. Isto não ocorreu, pelo contrário, está aumentando. Assim a tendência é que se pague pelo fardo no atacado valores acima dos praticados no final do mês passado e para as regiões consumidoras desta cultivar, sentirão o que o resto do Brasil já percebeu - Feijão vilão da inflação.
Feijão caupi: Os produtores que tem produto de boa qualidade no Mato Grosso, principalmente a variedade Guariba, estão menos dispostos a vender pelas cotações comercializadas durante o mês de Junho. Está cada dia mais complicado conseguir encontrar bom produto por menos de R$ 50. Este valor é compatível com o mercado interno. Para exportação, com as ofertas desde os países importadores, o preço proporcional seria de R$ 45 como máximo. A demanda do nordeste tem se mostrado bastante forte como conseqüência dos preços elevados de carioca. O feijão Nova Era tem sido negociado ao redor de R$ 50/55 FOB. Já o Bico de Ouro fica por volta de R$ 55/60 FOB MT.
