Análise de mercado do feijão

Publicado em 22/02/2010 15:04

FEIJÃO CARIOCA - Na última sexta-feira, o clima correu bem nas zonas de produção aonde ainda persistem  os trabalhos de colheita no Paraná, Minas e Goiás. Também iniciou-se a colheita de Santa Catarina que será concentrada em Campos Novos e não deve contribuir de maneira alguma para arrefecer o mercado. A disposição dos compradores de pagar mais somente será generalizada se for possível repassar ao supermercado. É oportuno lembrar que os supermercados vivem como toda empresa, de alcançar metas de faturamento,  além de lucro líquido,  portanto, hoje interessa a todos uma alta dos preços de feijão desde que atinja a todo o mercado. O interesse do empacotador é o mesmo. Feijão a preço baixo do mínimo não interessa, pois gera muito trabalho e pouco faturamento e, consequentemente, propicia a entrada de marcas que atuam somente na safra.  Os preços de sexta-feira consolidaram alta de R$ 10 por saco no Paraná em uma semana. Pagou-se por feijão nota 7 entre R$ 55 e R$ 70 com poucos vendedores no centro-oeste para feijão nota 9.  Há expectativa sobre o comportamento do mercado durante esta semana,  uma vez que, agora sim, após o feriado,  todas as empresas voltaram ao trabalho.  As aulas já iniciaram e a vida no Brasil tende a voltar ao normal. Novas altas dependem muito mais do comportamento dos  produtores do que do varejo, a não ser que o mercado mude de patamar.   

FEIJÃO PRETO - Os cerealistas da região produtora tem grande dificuldade em formar lotes. Os produtores até sexta-feira estavam decididos a esperar um pouco mais por melhores preços.  O mercado já apresentou, na semana passada,  alta de R$ 5 por saco. Pagou-se até R$ 65 ao produtor no Paraná. Para produto colhido em Santa Catarina paga-se R$ 60/62 pela diferença de frete na venda em sacos para estados  do sudeste. Em São Paulo foram poucas as ofertas de feijão preto na semana passada, chegando a ser vendido por até R$ 80 a mercadoria de boa qualidade de  peneira 11 acima, maquinado, polido e com prazo de 21 dias. 

FIQUE DE OLHO - Como os produtores plantaram sob a promessa de preço mínimo R$ 80 e a lei determina que o Governo Federal  compre a totalidade da produção muitos produtores estão buscando via ação jurídica  o ressarcimento da diferença de valor de venda para o mercado e o preço mínimo. Por exemplo, se o produtor colheu 1.000 sacas ele consegue quando muito entregar 250 sacos no AGF por R$ 80 e coloca no mercado o restante por R$ 50, por exemplo. Neste caso é direito do produtor pleitear R$ 22.500,00. Isto mesmo! se você deseja maiores informações entre em contato com o IBRAFE - Instituto Brasileiro do Feijão através do e-mail [email protected].

Mercado atacadista do Brás

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Preço pago ao produtor

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Correpar

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