Soja: Cotações fecham com ganhos de dois dígitos nesta quinta-feira sustentadas pela demanda

Publicado em 15/10/2010 07:25
Forte demanda de exportação e outros fatores continuam conferindo firmeza aos preços futuros da soja, em Chicago.
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Nesta quinta-feira, quatorze de outubro de 2010, as cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos fecharam com ganhos significativos, na Bolsa Mercantil de Chicago (CME), conforme a tabela acima. Estima-se que os fundos de especulação tenham comprado cerca de 8.000 lotes futuros (1.088.000 toneladas) de soja.

Demanda de exportação de soja norte-americana representada pelo anúncio do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) relativo à venda efetuada nesta data de 280.000 toneladas de soja daquele país destinada à China aliada ao forte ritmo de esmagamento da oleaginosa estadunidense garantiram suporte às cotações futuras daquela commodity norte-americana, em Chicago.

Além disso, a desvalorização do Dólar do aludido país atraiu as compras de especuladores que buscavam proteger-se de efeitos de possível crescimento da inflação. Outro fator altista nesta quinta-feira consistiu na disputa por terra (acres) para o plantio, disputa essa entre a soja, o milho e outras commodities agrícolas, a serem semeadas nos EUA, na próxima primavera do Hemisfério Norte.

A Associação Nacional (Norte-Americana) de Processadores de Oleaginosas - a NOPA - divulgou o seu relatório mensal de esmagamento de soja. Em setembro último foram processadas cerca de 3,4 milhões de toneladas da oleaginosa nos EUA, em contrapartida a expectativas prévias de aproximadamente 3,2 milhões de toneladas e em comparação a cerca de 3,3 milhões de toneladas processadas em agosto passado. Ainda conforme a NOPA, os estoques de óleo de soja nos EUA totalizaram em trinta de setembro 1.254.183 toneladas, em contrapartida a 1.278.223 toneladas, ao final de agosto. Todos esses dados são altistas.

Traders em Chicago comentaram que a China estaria intensificando suas compras de soja em grão como forma de hedge (proteção ou seguro) contra eventual estiagem no Brasil. Se as exportações da oleaginosa norte-americana continuarem intensas durante o outono e o inverno do Hemisfério Norte, o USDA será mais uma vez obrigado a rever para cima o número relativo à projeção das exportações da oleaginosa dos EUA durante o ano-safra 2010/2011. Nesta data, foi registrada mais uma sessão futura com limite de alta no pregão de algodão, em Nova Iorque.

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Fonte:
SojaNet

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