Pra não dizer que não falamos das flores, dia 8, Dia Internacional da Mulher, por José Luiz Tejon

Publicado em 05/03/2015 15:23
José Luiz Tejon Megido é Conselheiro Fiscal do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS), Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM, Comentarista da Rede Estadão.

O setor das flores estima que a crise na economia deverá representar uma queda de cerca de 15% na venda de flores para o Dia Internacional da Mulher, no próximo dia 8 de março, comparado a 2014. 

E quais são as flores preferidas pelas mulheres no seu dia? São as eternas rosas. Em buquês de seis a 12 botões, valor médio de R$ 55,00. O setor das flores no Brasil vem se desenvolvendo positivamente, sendo a Holambra uma cooperativa exemplar no segmento. Neste ano, também as alterações climáticas provocaram um abastecimento inferior ao ano passado. A pesquisa realizada pelo Sindiflores e a Hortica, agora no final de fevereiro, detectaram essa expectativa do setor. 

Mercado mundial de US$ 22 bilhões anuais. O Brasil movimenta cerca de R$ 5,7 bilhões ao ano e vem crescendo a taxas de 10% ao ano. Interessante comparar que no mundo do café, enquanto o tamanho do mercado final ultrapassa US$ 80 bilhões, o valor que fica com os produtores no campo está na casa dos US$ 6 bilhões, ou seja, não será nada difícil uma hora dessas faturarmos mais com flores do que com café. Quem sabe até com as floradas do café? 

Um espaço fantástico para as flores tropicais e ornamentais, adornarem um agronegócio sofisticado, fino e num caminho de alto valor agregado. Um ingrediente onde temos muito a aprender, criar, investir e faturar. 

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CCAS

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