Fala Produtor

  • Walter Ferreira Lima Centenário do Sul - PR 10/03/2010 00:00

    Importante a iniciativa da CNA em promover seminários em todo o país para formular propostas que serão encaminhadas aos futuros candidatos a Presidente..., eu como Presidente de um Sindicato Rural estou também participando..., mas como isto são ações importantes para o médio e longo prazo, pergunto à CNA quais são as ações a serem feitas para o curto prazo?

    Na minha opinião o sistema CNA tem que fazer uma mobilização já, caso contrario, este documento gerado por estes seminários será um grande documento, mas sem o resultado prático necessário para solução da renda e equacionamento do endividamento do Produtor.

    Sempre é bom lembrar que mais de 85% dos produtores paranaense tem menos que 100 hectares de terra e que a renda liquida média da soja por hectare nesta safra é de R$ 205,32..., como as culturas de inverno estão inviáveis, a renda mensal de um produtor de 100 hectares será de R$ 1.711,00 sem contar a manutenção da propriedade. Eu pergunto: Tem jeito de continuar produzindo neste país?

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  • David Navarro Apucarana - PR 10/03/2010 00:00

    Senhores, por favor avaliem a possibilidade de divulgarem ou ate mesmo desenvolverem uma campanha para a volta de consumo do milho e seus derivados como pães, broas, mingau, canjica..., afinal o que vemos todos os anos é um deficit de produção trigo e temos que importa-lo, então por que não utilizar os derivados de milho ???? Até porque o Brasil passou a consumir trigo históricamente somente após a segunda gerra mundial, quando os E.U.A. não tinham onde colocar sua produção e, apoiada pelo plano MARSHAL, subsidiou trigo até que substituíssemos os derivados de milho (que estava em nosso hábito alimentar) por trigo e seus derivados. Será que até para ajudar no combate à inflação, ajudar os produtores rurais, o estímulo da retomada do consumo de milho e seus derivados no Brasil não seria uma saída ????

    Comentário referente a notícia: [b]A redução de 9% na área cultivada vem sendo totalmente neutralizada por um aumento (previsto em 10,7%) na produtividade e, assim[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=63274

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  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 10/03/2010 00:00

    As mudanças na classificação devem vir acompanhadas, definindo as responsabilidades dos setores envolvidos e não "jogar" tudo no colo do produtor... A partir do momento que a pesquisa desenvolver variedades que tenham as caracteristicas desejadas, os produtores irão produzir. "ESSA AUDIÊNCIA PÚBLICA " tem que levar em conta que: QUANTO TEMPO LEVA PARA OFERECER AS VARIEDADES CERTAS NOS VOLUMES SUFICIENTES AO SETOR PRODUTIVO , PARA QUE ESTE NÃO PAGUE A CONTA SÓZINHO OUTRA VEZ !!!!!!!!!

    Comentário referente a notícia: [b]Qualidade do trigo na mira do governo[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=63251

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  • João Batista de Oliveira Lopes Salvador - BA 10/03/2010 00:00

    Reforço a solicitação do Sr Nélio.

    Comentário referente a notícia: [b]Canal Livre recebe o deputado relator Aldo Rebelo[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=63141

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 09/03/2010 00:00

    Restituição do FUNRURAL - esclarecimento: Há uns 10 anos atrás foi feito uma Lei para dizer que a prescrição da devolução de cobranças indevidas pelo Governo não seria feita mais em 10 anos e, dali em diante, aí sim seria de apenas cinco (5) anos. Vai daqui e vai dali, esta discussão levou anos, como tudo leva anos na Justiça brasileira, de tal modo que em 09 JUN de 2005 o Supremo decidiu que a vigência dos cinco (5) anos começaria a valer dali a cinco (5) anos. Uma coisa lógica. Portanto, os cinco (5) anos se acabam no dia 08 de JUN de 2010... de tal maneira que QUEM entrar na Justiça para reclamar a devolução do FUNRURAL até esta data poderá reclamar a devolução dos ultimos 10 anos e os que entrarem posteriormente ao dia 09 de junho de 2010 só poderão reclamar a devolução dos ultimos cincio (5) anos... entretanto o causidico consultado recomenda que se exija a devolução apenas da diferença entre o recolhido e o valor hipotético decorrente da opção anterior que era o recolhimento de 23% sobre a Folha de Pagamento.

    Para receber a devolução tem duas maneiras... a mais fácil é reivindicar o abatimento em outros débitos de impostos federais e os demais terão que ir para a fila de precatórios, que tem anos de comprimento... he he he...

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 09/03/2010 00:00

    Aviso aos Navegantes: O "Funrural" foi declarado inconstitucional apenas para os EMPREGADORES rurais. Portanto, para quem não tem empregados ou os tem mas não estão registrados, isto é, para quem não tem a CEI do INSS, o recolhimento continua obrigatório. Os demais, mesmo sendo Empregadores, tem que obter uma Liminar individual ou grupal via Associação ou Federação, para sustar o recolhimento dos 2,0% da Contribuição em si e 0,1 % do Seguro de Acidentes do Trabalho, permanecendo a obrigatoriedade do recolhimento dos 0,2% do SENAR...

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  • Nelio NovaesSouza Guarantã do Norte - MT 09/03/2010 00:00

    Solicitamos se possivel a disponibililação da entrevista com Deputado Aldo Rebelo em download, pois quem dispõe de internet lenta não está conseguindo assistir ao video. Obrigado

    Comentário referente a notícia: [b]Canal Livre recebe o deputado relator Aldo Rebelo[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=63141

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  • Celio Porto Fernandes Filho Espírito Santo do Pinhal - SP 09/03/2010 00:00

    Sem duvida o produtor é o elo mais fraco de toda a cadeia produtiva. Unir-se, organizar-se, estruturar-se em Cooperativas de produção seria o primeiro passo a tomar, buscando compor-se como um Agronegocio. O que vai de encontro a interesses economicos das modernas e eficientes Agroindustrias instaladas. Essa união de produtores, de todos os setores produtivos, necessariamente terá que crescer pelos seus proprios meios e recursos..., não vejo qualquer incentivo ao agronegocio nesse País. O mais simples que seja, didatico apenas, já seria uma primeira semente.

    Comentário referente a notícia: [b]Kátia Abreu defende comida barata com renda para o produtor, no primeiro dia do 11º Agrocafé[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=63214

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  • Augusto Mumbach Goiânia - GO 09/03/2010 00:00

    Mais uma vez um ótimo relato, caro Telmo. Mas muito bem colocado... nos esforçarmos para não pertencer aos 5%, porém é como dirigir um carro na contramão. É muito difícil. Aqui não tem terremoto, não tem furacão, não tem revolução (só umas guerrilhas do tipo MST, de bandidagem). Em compensação, eita povinho de terceira!!!. E tudo isso vota. Será que o diretas-já foi um retrocesso ao invés de uma avanço? Será que saímos da opressão do regime militar pra irmos para a opressão da bandidagem? Não sou daquele tempo, mas ouvi falar que os militares não mexiam com quem trabalhava não. Em tempo: favor não confundir trabalhador com empregado. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

    Comentário referente a notícia: [b]95% dos brasileiros são assim... e VOTAM em cada eleição![/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=62934

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  • Augusto Mumbach Goiânia - GO 09/03/2010 00:00

    Que belo relato. Então tem alguma coisa acontecendo. Tem alguém que, bem ou mal, está brigando e vencendo. Tomara que vire moda. Tomara que arda bastante no bolso do governo. Ação tem reação e falta de ação também.

    Comentário referente a notícia: [b]Inanição agrária[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=63203

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  • jalder dordete araranguá - SC 09/03/2010 00:00

    Esta manchete deveria ser enviada ao presidente Lula, para que ele saiba o que está acontecendo com os produtores de arroz que foram atingidos 3 vezes pelas enchente do ano 2009 e 2010 e perderam quase toda a lavoura de arroz. Foi o mesmo que aconteceu conosco, eu e meus irmãos perdemos quase toda a lavoura de arroz.

    Estamos há 3 anos sem conseguir custeio agricola, estamos sendo executado no Forum pelo BB, e ainda vem estas enchentes, onde nos quebra as pernas na produção. Mandei um e-mail à assessoria do Presidente da Republica pedindo ajuda numa futura renegociação de nossas dividas junto ao BB..., tive retorno, onde o BB através da Superintendencia de Porto Alegre, sr. Pablo, entrou em contato comigo e me ofereceu uma prorrogação de 5 anos mas com taxa de juros de 1% ao mes + TR. Então a coisa está cada vez pior...., é as enchentes tirando nossas lavouras e o BB processando os agricultores para querer receder dividas a juros fora da realiadade agricola do Brasil.

    Comentário referente a notícia: [b]CONSEQUÊNCIAS: Matéria especial sobre as consequências das enchentes nas lavouras de arroz do RS[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=62888

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  • Wilson Costa Rodrigues Urubic - SC 09/03/2010 00:00

    Aos cuidados da meteorologista Desiree.

    Desiree, seja bem vinda novamente ao dia dia de nós produtores rurais. E o tempo Desiree?? aqui no sul (Urubici ) muita chuva... tivemos uma colheita de ameixas no mês de janeiro com muita chuva próximo de 300 mm e no mês de fevereiro colhemos as maçãs da variedade Gala também com muita chuva, volumes muito próximos do mês anterior. Teremos colheita novamente na segunda quinzena de março até final de abril, quando colheremos maçãs da variedade Fuji e pelo que vi no programa do dia 08/3 a tendência é de chuva . Será que os volumes serão tão altos quanto janeiro e fevereiro, tomara que não pois colher frutas ja é um processo moroso e com chuva isto dificulta muito para os colhedores e operadores de maquinas . Desiree um grande abraço e até breve.

    Att. Wilson c. Rodrigues

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  • Walter Ferreira Lima Centenário do Sul - PR 09/03/2010 00:00

    Porque temos que agir rápido enquanto é tempo. --

    O primeiro fator a ser considerado é que com a redemocratização do país criou-se o estigma pelas elites intelectuais de que o evoluído e moderno são os pensamentos ideológicos de “esquerda” e que os pensamentos de “centro” e de “direita” são retrógrados e ultrapassados. Isto se transformou hoje no nosso maior problema, pois esta ideologia de “esquerda” com forte influência socialista e comunista estão nos levando a caminhos perigosos tanto econômicos como constitucionais.

    O segundo fator de desequilíbrio foram os seguidos planos econômicos a partir de 1986 que levou ao final de cada um grande prejuízo a agricultura, principalmente neste ultimo, o plano do real. Porque o plano do real é para nos agricultores o mais danoso? A resposta é complexa, mas de uma forma simplista se resume no fato de ser o mais longo de todos os planos com resultados melhores no controle da inflação, na renda da população urbana, nas exportações, etc. e para nós da agricultura sobrou a maior transferência de renda do setor agrícola para os setores urbanos na “história deste país” e tudo isso por um longo período sem que os governos gestores do plano real criasse mecanismos para proteger o setor agropecuário, muito pelo contrario, criou além dos problemas econômicos graves problemas de insegurança no direito de propriedade, nos índices de produtividade, na legislação ambiental, nas questões indígenas e quilombolas e na omissão nas reintegrações de posse e muitas outras ações ou omissões sempre nos prejudicando pela falta de sensibilidade com o setor, como ficou muito claro nas negociações para solução do endividamento.

    O terceiro fator de dificuldade é a cultura do Produtor procurar produzir cada vez mais sem fazer as contas sobre a lucratividade da atividade, “se fazer às contas não planto” esta é talvez a frase mais comum entre os Produtores Rurais.

    O quarto fator de dificuldade é a falta de união e o individualismo do Produtor, que dificulta as mobilização e estratégias para solução de nossos problemas crônicos de renda.

    O quinto fator de dificuldade são nossas lideranças, muito distante das bases e com uma tendência à acomodação, estimulada espertamente pelo governo que sempre quando pressionado apresenta soluções paliativas que resolvem o problema parcial de parte dos Produtores, o que deixa nossas lideranças com a seguinte fala “dentro das dificuldades e falta de sensibilidade deste governo foi o possível” e o Produtor ........

    Temos que buscar soluções, não podemos ficar esperando por 03 de outubro, pois dependendo do resultado pode piorar.

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  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 09/03/2010 00:00

    Sou engenheiro agrônomo, e durante duas safras controlei as lagartas do soja e falsa medideira liberando um predador de ovos de lepidópteros, obtendo 100% de controle. O predador é um vespinha do genero Trichograma, que pode ser obtida na empresa Bug - Agentes Biológicos em Piracicaba -SP. O envio é feito pelo SEDEX e o custo era de R$ 10,00/ha em 2003. Não sei se os ovos desta espécie de lagarta serão atacados. Os ovos servem de alimento para as larvas da vespa e após nascem novas vespinhas que irão atacar novos ovos.

    Comentário referente a notícia: [b]Lagarta preta: A nova inimiga número 1[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=63027

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  • Flávio Pompei Uberaba - MG 08/03/2010 00:00

    Primeiro peço desculpas a vc, João Batista, por não ter compreendido a sua intervenção na "deixa" a respeito de 3 de outubro próximo, na minha entrevista de ontem à tarde. Realmente a agricultura terá uma nova oportunidade de mostrar a sua força na eliminação dos PeTralhas -- especialmente do maior deles, que nada vê, nada ouve e nada percebe. Numa próxima, poderei me corrigir do entusiasmo com a causa agrícola e perceber melhor a sua lembrança e a oportunidade que deu para motivar a clarividência do nosso cafeicultor a se organizar melhor e votar nas pessoas que tem compromisso com a ética política e com as coisas da agricultura.

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