Fala Produtor
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Rui Seiti Kamimura Jr Conceição das Alagoas - MG 11/02/2010 23:00
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joao ferreira de lacerda Maringá - PR 10/02/2010 23:00
Enquanto nossas leis forem feitas nos gabinetes e salas de "burrrrocratas" e gabinetes de juizes que nada entendem de problemas regionais (agindo apenas com a finalidade de agradar ambientalistas externos qe não deveriam estar aqui, pois já destruiram tudo em seus paises de origem, e agradar aos ignorantes em troca de votos), vamos continuar sem uma legislação ambiental que solucione de forma satisfatória nossos problemas. Eu não vejo solução nas discussões atuais, visto que os maiores poluidores desta BRASIL são grandes industrias, principalmente o setor de petroquimica e as grandes cidades, que despejam todo o tipo de lixo nos rios atraves de esgotos e galerias fluviais..., enquanto que as principais críticas recaem somente sobre os produtores rurais, apesar do muito que já fazem pelo país.
Comentário referente a notícia: [b]Caravana pelo Código Ambiental[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=62071
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Marcos Paulo Salmazo Dourados - MS 10/02/2010 23:00
Sou produtor de soja da região de Dourados-MS. Estou surpreso com esses preços da soja que só estão caindo, vendo que seria um ano de se acertar a situação, mas estou vendo que com safra que vai ser, não podemos negar, o certo seria pedir seguro da lavouva, vendo que se vai 60 sacas po hectares para pagar o financiamento. Mais uma e as dívidas passadas, como se faz sempre prorrogando, pagando mais juros, então fica ai meu questionamento aos amigos do Canal Rural..., grande abraço a todos.
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jarbas lindomar rosa Vera - MT 10/02/2010 23:00
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NO MATO GROSSO – AÇÃO DE USUCAPIÃO: “A BOLA DA VEZ”. -
Uma parcela considerável dos proprietários de terras no Estado do Mato Grosso terá à frente mais um grave problema que, por certo, acarretará reflexos negativos nas atividades do agronegócio em todo o Estado com restrição a financiamentos, linhas de créditos e etc. senão vejamos:
Atualmente Lei nº 10.267/01, regulamentada pelo decreto nº 4.449/02, que trata sobre o georreferenciamento de imóveis rurais, obriga todos os proprietários de terras com área acima de 500 hectares a procederem na certificação das coordenadas georreferenciadas para fins de averbação do novo memorial às margens da matrícula do imóvel.
Não bastasse a verdadeira “via crucis” por que vem passando os proprietários de terras interessados em obter do órgão certificador (INCRA) a aprovação das peças técnicas, tendo inclusive de se socorrem à via judicial (mandados de segurança) para obrigar o órgão a cumprir seu mister, tal aprovação nem de longe significa o término dos problemas.
Ocorre que, devido ao caos fundiário existente no Estado do Mato Grosso com inúmeros casos de deslocamento e sobreposições de títulos, causados até pelos próprios responsáveis pela expedição dos títulos definitivos (INTERMAT/DTC/CODEMAT/COLONIZADORAS) a Corregedoria do Tribunal de Justiça do Mato Grosso por meio dos provimentos nº 19/04 e 32/07, determina a obrigatoriedade da apresentação Certidão de Legitimidade de Origem do título aos Cartórios de Registro para proceder na averbação do novo memorial descritivo às margens da matrícula do imóvel com coordenadas georreferenciados, desde que certificadas pelo INCRA.
Ou seja, a certificação das peças técnicas do georreferenciamento da propriedade feitas pelo INCRA de nada valerá se, por ocasião da apresentação da Certidão de Legitimidade de Origem o INTERMAT acusar o deslocamento ou sobreposição dos títulos em relação à base cadastral de origem, pois nestes casos o registrador estará impedido de proceder na averbação do novo memorial descritivo. Como se não bastasse a SEMA-MT também condiciona a apresentação da Certidão de legitimidade de origem para adesão ao programa de regularização ambiental MT-Legal.
Em recente manifestação o Ilustríssimo Senhor Afonso Dalberto – Presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso INTERMAT em palestra proferida na cidade de Cuiabá no mês de agosto de 2009 asseverou que:
“Haverá a necessidade de se encontrar um arcabouço jurídico para dirimir todas essas questões, através da criação de Leis, decretos e normativas, a fim de dar sustentabilidade jurídica nas ações a serem tomadas.” www.noticiasagricolas.com.br/.../bienal_2009_afonso_dalbeto.ppt
Ousamos discordar do ilustríssimo Senhor Presidente do INTERMAT, pois ao nosso ver nos sistemas normativos civilista e processualista vigentes (artigo 1.238 do Código Civil e artigo 941 do Código de Processo Civil) existe sim uma saída jurídica eficiente para solucionar de vez tal problema.
Desta feita temos que a ação de usucapião é a única forma de colocar ordem na casa, pois trata-se de medida jurídica em que a consolidação do direito de usucapir a propriedade já ocorreu com o exercício contínuo da posse mansa pacífica e sem oposição durante o tempo previsto em Lei, bastando apenas a manifestação do judiciário que, ao proferir a sentença determinará o registrador de imóveis a abertura de uma nova matrícula já com memorial descritivo com coordenadas georreferenciadas em nome do usucapiente. Importante mencionar ainda que, para fins de usucapião, o interessado pode somar o seu tempo de posse ao de seu antecessor.
Ora nos casos em que o interessado já apresentou no INCRA a peça técnica inclusive com assinatura de todos os confrontantes concordando com os limites e confrontações, é porque naquela área a posse é exercida de forma mansa, pacífica e sem oposição. Logo não haverá motivos plausíveis para aguardar a aprovação da certificação da peça técnica que, além de poder demorar anos a fio, pode também não resolver o problema.
Assim nos casos em que o interessado já esteja de posse da Certidão de Legitimidade de Origem acusando deslocamento ou sobreposição de título deve o mesmo providenciar imediatamente a contratação de profissional habilitado para os fins de propositura da Ação de Usucapião, não sendo necessário esperar o INCRA se manifestar para ingressar em juízo com a ação competente.
Todavia recomendamos aos interessados em lançar mão desta eficaz medida jurídica, que busquem somente profissionais com conhecimentos específicos na área, pois o que parece simples pode se tornar um novo calvário com a uma demora excessiva na duração do processo, devido à insuficiência de informações que deveriam instruir a petição inicial endereçada ao juízo. Tais informações é que ditarão a velocidade e a duração do processo, pois é com base nelas que o magistrado, guardadas as devidas singularidades e cumprindo os prazos legais, se ancorará para prolatar a sentença de mérito de forma correta e rápida.
Só o profissional com conhecimentos específicos na área sabe de antemão quais são os documentos imprescindíveis ao rápido andamento da ação de usucapião na medida em que, por imperativo legal, deverão se manifestar na ação de usucapião o Ministério Publico, a Fazenda Pública nas esferas Municipal, Estadual e Federal, os confinantes e demais interessados.
O principal fim da usucapião é a paz social, pois por mais pacífica que seja uma posse ela não oferecerá ao possuidor a tranqüilidade que o domínio enseja. Por outro lado, uma vez matriculada na circunscrição imobiliária competente, poderá ser dada como garantia hipotecária para efeito de se obter financiamento agrário e outras vantagens, podendo desta forma incrementar a produção agrícola e pecuária com repercussão socioeconômica.
Por derradeiro recomendamos aos proprietários de terras que não percam mais tempo esperando a certificação das coordenadas pelo INCRA, sem que antes tenham em mãos as informações constantes na Certidão de Legitimidade de Origem expedida pelo INTERMAT, pois é com base em tais informações que a estratégia deve ser traçada para a conclusão de uma regularização fundiária de forma rápida e eficiente.
JARBAS LINDOMAR ROSA – Advogado inscrito na OAB-MT 9876, militante na cidade de Vera-MT, Pós-graduado em Direito Processual pelo LFG/UNAMA, Pós-graduando em Direito Agroeconômico pela UNILASALLE- IMEDI - Lucas do Rio Verde-MT. (10/02/2010)
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Ezio Antonio Seabra Uberaba - MG 10/02/2010 23:00
João Batista, eu acho que deveriamos encher o país de milho safrinha... pois os agricultores adoram levar prejuizo... está no sangue deles. Quanto mais milho melhor, e o preço bem menor.... e o barbudo???! é só alegriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiia... comida??!! barata, barata, barata....
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ZENAIDO LIMA DA FONSECA Arcos - MG 10/02/2010 23:00
Cadastrei-me hoje no site pois gostei dos conteudos. Sou agronomo da EMATER-MG (Arcos) e gostaria da previsão de chuvas para fevereiro e março considerando o plantio do milho safrinha CENTRO-OESTE DE MINAS GERAIS - ARCOS. Vários produtores estão nos perguntando qual a probabilidade de sucesso da safrinha em 2010. No mais, estamos à disposição para contribuir com o pograma e o site. Tenho site próprio: www.griootzen.com
Comentário referente a notícia: [b]Boletim de Clima (08.02.2010)[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=61862
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Armando Matielli Espírito Santo do Pinhal - SP 10/02/2010 23:00
Carissimo Telmo Heinen-- comentando suas observações com relação ao mercado de café informo-lhe que estamos vivendo dias negros e os produtores continuam à mercê de uma servidão economica imposta pelos demais elos da cadeia. Telmo, para vc. ter idéia, estamos vendendo café com desconto em média de 20 cents de dolar por libra-peso em relação a nova york, enquanto nossos concorrentes estão vendendo na faixa de 80 cents ate um ( 1 ) dolar acima!!! ou seja estamos perdendo, nessa situação, r$ 200,00 por saca. inacreditável??!!. ainda por cima temos em média 50% de market-share no café arabica. Não dá para acreditar o tamanho do conluio que reina entre os demais elos da cadeia (amparado no ministério da agricultura, pelo sr. Bertone), com o qual já falamos inúmeras vezes e que não toma nenhuma providência. É uma estupidez deixar sangrar pelo ralo da incompetência (ou como se queira nomear esse verdadeiro dumping crimininoso que leva bilhões de dolares do nosso brasil, prejudicando os cafeicultores e trabalhadores rurais, bem como de toda a comunidade cafeeira nos municípios produtores.
E além disso agora querem importar café, pelo sistema de drawback. por que? se temos todos os tipos de cafés imagináveis!!??. enquanto não organizarmos a cadeia do café, nada será possível em termos de drawback. Mesmo porque temos condiçoes de dominar com 70-80% de market share o mercado mundial de café... Telmo, e senhores agricultores: pensem nisso.
Um grande abraço a esse guerreiro Telmo Heinen.
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Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 10/02/2010 23:00
Referente ao comentário do sr. Paulo José Iuhniseki, de São Gabriel do Oeste - (MS): Sou solidario a seu ponto de vista! Quando a senadora Katia Abreu assumiu a CNA, pensei ou melhor, sonhei que as coisas mudariam para melhor! Mas vejo que nada mudou, continuamos na mesma. Nosso erro está em eleger a raposa para cuidar do galinheiro! A tão sonhada união da classe tem que ser mais participativa, atuante e principalmente mais vigilante e defensora de nossos interesses. Não ser apenas cabides de emprego para burocratas e engravatados. Como ja citei em outra oportunidade, fechar estradas não resolve mais! O que resolve ou se aproxima disso, é a maior participação politica do homen do campo em areas de nosso interesse. Não é possivel que deixemos desconhecedores das realidades decidirem o nosso futuro. Disse o ministro da agricultura: "O agricultor nunca vai deixar de plantar, pois a agricultura é como uma bicicleta, se parar de pedalar o sujeito vai ao chão." O que podemos fazer então?
Deixar de tomar empréstimos, de comprar maquinas novas e plantar de acordo com nossas posses, seria um bom começo!
Lembro-me de quando meu pai guardava todo seu café, milho, feijão e arroz nas tulhas do sitio! Dividiamos com ratos e outras pragas o milho, feijão e arroz, mas sobrava o café e a mesa era sempre farta, alias compravamos no mercado somente o que não produziamos em casa, e comprava-se para o ano todo. Construir nossas próprias tulhas é outro fator que agrega valor a nossa produção, simplesmente porque os manipuladores do mercado ficariam sem nenhuma informação de quanto temos ou produzimos. Tudo isso são meios viaveis e perfeitamente praticaveis..., ou então continuemos nas mãos das raposas e seua aliados. Dizia meu pai: "Somos donos daquilo que temos guardado na nossa tulha." Antigo modo de pensar, mas uma nova idéia a se praticar.
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Paulo José Iuhniseki São Gabriel do Oeste - MS 09/02/2010 23:00
A CNA E OS SEUS INTERESSES: Os produtores estavam animados pois achavam que o Funrural (contribuição injusta, pois incide sobre o faturamento bruto), seria extinta, em função do julgamento efetuado pelo Supremo Tribunal Federal e impetrado pelo Frigorifico. Para que isso ocorra, é necessário que a CNA entre com AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUIDADE junto ao STF, mas a informação que temos é que a CNA não vai entrar com essa ação, pois dos 2,3% do FUNRURAL, 0,2% vai para CNA. Infelizmente, para CNA é mais importante o 0,2% do que os 2,3% que o produtor iria economizar. Tinha esperança que a CNA fosse organizar um movimento para diminuir a área plantada, conforme defende o TELMO, mas a CNA está com rabo preso com o GOVERNO FEDERAL e não com o produtor. O produtor só serve para votar e para dar dinheiro (atraves dos impostos) para o governo e para a CNA. Gostaria que a Senadora Kátia Abreu explicasse estas posição da CNA.
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Lindalvo José Teixeira Marialva - PR 09/02/2010 23:00
Sobre a proposta da Sociedade Rural Brasileira: Não apresenta nada de novo, pelo contrário, tudo já está sendo debatido. Deixo minha opinião: incorporação da área de PP - Preservação Permanente no cômputo dos 20% de Reserva Legal do Imóvel para todos os imóveis do Pais, podendo compensar dentro da bacia hidrografica definida dentro de uma região, podendo compensar apenas 10% da área, sendo obrigatório que 10% seja mantida no imóvel de origem, preferencialmente margeando côrregos, rios e nascentes, pois é de extrema importãncia a proteção das águas de forma definitiva. O restante dos 10% pode ser compensada ou reflorestado com espécies exóticas para fins comerciais e/ou uso na propriedade. O governo pode adquirir essa área de 10% dentro da bacia hidrográfica e formar uma área de Reserva Legal maior e com muitas opções para fauna e flora e compensar com a área do produtor. Toda área de servidão Florestal deve ser paga para o produtor, tanto como indenização da área como manutenção da mesma.
Comentário referente a notícia: [b]Propostas da Sociedade Rural Brasileira para reforma do Código Florestal[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=61863
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Fabiano Ferrari Rondonópolis - MT 09/02/2010 23:00
A situação do endividamento no MT está crítica. Nunca se viu tamanha distribuição de ações executivas contra produtores em MT. No entanto, não vejo a reação do setor produtivo. Acredito que os produtores, em sua maioria, nao conhecem os seus direitos. Só existe demanda contra produtor, não vejo o produtor demandando contra os bancos, para buscar seus direitos. Será necessario uma campanha para que o produtor tenha ideia do tamanho do endividamento e o que essas execuções podem causar no seu patrimonio. O que eles não conseguiram pagar em 5 anos, na execução o prazo é de 3 dias, sob pena de penhora. A coisa é seria. Essa midia precisa alertar os produtores. Fica meu alerta. Forte Abraço!
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ALBER ALESSANDRO DORNELES Palmas - TO 09/02/2010 23:00
Gostaria de saber se existe algum calculo de quantos porcento de uma arroba é o custo operacional total. Muito obrigado.
Alber Alessandro
Comentário referente a notícia: [b]Custos de producao: boi, leite e soja[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=62024
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Taciana Ueda Caarapo - MS 09/02/2010 23:00
Gostaria de pedir para o Notícias Agrícolas e ao programa Mercado&Cia., do Canal Rural, que dessem mais enfase para esse problema de financiamento do milho safrinha que, segundo agencias do Banco do Brasil, diz que nao vamos ter financiamento porque tem prorrogaçao..., mas se alguem prorrogou é porque nao colheu bem, entao o Banco do Brasil só vai financiar para quem nao precisa , quem tem dinheiro e vai financiar porque o juro é barato, entao ele deixa seu produto guardado ou o seu dinheiro no banco fazendo mediazinha com seu gerente, pois isto esta sendo feito e faz tempo..., o agricultor que nao estar bem tem que ficar pior , ou melhor deixar as portas abertas só para os chegados do gerente e etc.
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Telmo Heinen Formosa - GO 09/02/2010 23:00
Deveríamos fazer uma campanha e denunciar ao Ministério Público e ao TCU a malversação pelo uso do dinheiro "do ´publico" [Mau uso] no caso desta subvenção ao Seguro Rural. O seguro tal qual é aplicado é praticamente INÚTIL, senão INÓCUO tal a sua futilidade. Por quê? Principalmente pelo fato de que o critério para estabelecer a cobrança do Prêmio ser diverso do critério para receber a eventual indenização. Dois pesos e duas medidas é justo? Se o povo não reclamar fica do jeitinho que está... Mas tem que reclamar com embasamento técnico. As autoridades e os politicos discursam bonito e povo, ignóbil, aplaude! Me engana que eu goistio!!!
Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: Programas do Governo de Seguro Agrícola e Proagro não funcionam para produtores no RS[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=62004
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Telmo Heinen Formosa - GO 09/02/2010 23:00
Sinceramente não entendi porque o fato de fazer um novo estudo "dobrou" o nivel de poluição das águas na China... Lá também tem "Minctirosos"? Não é lá que cortam os dedos se a pessoa "minctir"? Esses "verdes" (Die Grienen...!) HULK: Eu fico verde de raiva contra estas sandices abobalhantes e a gente ainda perde tempo com estes babacas.
Comentário referente a notícia: [b]Novo estudo dobra o nível de poluição das águas na China[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=61973
Amigos produtores, só nós sabemos o que realmente está ocorrendo no campo, qual a nossa real situação, seja ela econômica (dívidas) ou técnica (condição da lavoura).
Nesse momento o que mais pesa são as especulações de que o Brasil terá uma super-safra devido a um regime de chuvas mais regular em boa parte das regiões produtoras. Mas como vários dos amigos relataram, nem só de água se faz um grão de soja.
Vários analistas e técnicos, difícil dizer se mal preparados ou tendenciosos, continuam a insistir e bater nessa tecla: lavouras verdinhas=super safra. Vegetar bem não significa dar muito grão e muito menos grão pesado. O correto seria esperar que uma parte estatisticamente significativa, abrangendo as principais regiões produtoras fosse colhida, para aí sim realizar as projeções. Mas o que ocorre não é isso. Surge a questão: será que se ocorre da produção ser menor que o esperado, os mesmos analistas e órgãos do governo terão peito para rever com dignidade seus números? E nos últimos anos, quantas super-safras imaginárias podemos ter colhido?
Dados da própria Conab mostram que o principal motivo do aumento da produção nacional na última década foi devido majoritariamente ao aumento da área semeada com soja e não ao aumento da produtividade como muitos defendem:
(http://www.anec.com.br/estatisticas/Fechamento%20Anual/Evolu%C3%A7%C3%A3o%20da%20%C3%81rea%20Plantada,%20Produ%C3%A7%C3%A3o%20e%20Produtividade%20-%20Soja%20em%20Gr%C3%A3os.pdf).
Da safra 2000/01 pra cá, considerando a média levantada pelo órgão de 2800 kg/ha hoje (só Deus e nós sabemos o quanto é difícil produzir tudo isso de média geral, mesmo para o mais tecnificado dos produtores, imagine isso em escala nacional com toda a escassez de recursos em nosso país) a produtividade aumentou em média, cerca de 3%, enquanto em área, crescemos a humilde bagatela de 9,3 milhões de ha, 68% a mais que na safra 00/01.
Nos EUA a situação não é diferente. Há pouco tempo recebemos a notícia de que superamos em produtividade o nosso concorrente norte americano. Ao observar as estatísticas da FAO, percebemos que há uma tendência de estagnação na produtividade do referido país e até mesmo de queda.
Precisamos estar atentos, defender o nosso "peixe". Esta manhã me deparei com uma notícia no site agrolink: "Safra 2009/10 pode ser maior ainda que a anterior segundo a Conab", fui buscar a fonte e estava lá um site de avicultura, cujo milho é a principal matéria-prima e impacta fortemente nos custos.
Não vamos deixar as palavras saírem das nossas bocas, seja por incompetência ou interesses de outros.
Em uma certa ocasião, numa palestra ministrada pelo Sr. ex-ministro Roberto Rodrigues, o mesmo contou uma história na qual o protagonista era um cafeicultor da região de Sertãozinho-SP que ao ver uma bela moça passar soltou o elogio:
- Linda moça, parece um búfalo.
Confuso o êx ministro questionou:
- Um búfalo? Mas tão linda.
O cafeicultor respondeu:
- Sim, um búfalo! Não sabe a força que tem!
Assim somos nós meus amigos, somos a maior força desse país e juntos seremos, não um, mas sim uma gigantesca manada de búfalos. E digo isso com toda a firmeza do mundo, pois somos aqueles que mais amam o que fazem!
Grato à mensagem do nosso amigo Ângelo de Apucarana!