Fala Produtor

  • Eliane de Andrade Cyrino Nogueira São Sebastião da Grama - SP 31/01/2010 23:00

    Amigos cafeicultores, qual o verdadeiro papel das cooperativas? A idéia, quando funciona, é realmente espetacular, a união dos produtores para conseguir benefícios comuns -- como a compra de fertilizantes , defensivos, acompanhamento agronômico e principalmente defender o produtor, dando- lhes uma política para que ele possa produzir bem, com eficiência, respeitando o meio ambiente e principalmente gerando e tendo lucro. Bom, mas para a minha decepçâo, o que anda acontecendo é que as cooperativas, ou a maioria delas estão deturpando estes valores, deixando o produtor falando sozinho. Cooperativas como a COOXUPÉ( que também é exportadora) ao invés de apoiar as propostas para reerguer o nosso setor, está trabalhando contra, abrindo processo contra a SINCAL e o Sr. Armando Matielli, estes sim, lideranças legítimas, querendo que eles se calem. Qual o verdadeiro interesses desta cooperativa? Com pouco café de qualidade no mercado, a retirada de cafés via opções do governo seria uma das saídas para que o café suba a curto prazo, mas o que me parece é que interesses em cumprir contratos já firmados e portanto a obrigação de entrega destes produtos, não seja de interesses que seus cooperados entreguem este café , pois, faltaria produto no mercado. E o Sr. Manoel Bertone (volto a bater na mesma tecla), que pela sua função no Ministério da Agricultura tem a obrigação de prover este dinheiro a tempo, pois os contratos foram feitos com bastante antecedência com tempo suficiente para provisionar os recursos, não fez nada , para variar. Quanta incompetêcia, má vontade, descaso, desleixo e outras coisas mais, que nem vale a pena citar...Alguém tem que vir a público e nos dar explicações(se é que tem). Vender café abaixo dos nossos concorrentes nós não vamos aceitar..., vamos brigar até o fim para vendermos o café com seu real valor. Chega, vamos passar para os cafeicultores o que acontece nos bastidores sombrios da cafeicultura.Vamos nos unir.....

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  • Celio Porto Fernandes Filho Espírito Santo do Pinhal - SP 30/01/2010 23:00

    A transformação do produto agricola em produto alimentar, agregando valor a este produto com efetiva participação do produtor nessa cadeia, é, sem duvida, o objetivo a ser perseguido no agronegocio como um todo. O que assistimos no Brasil em particular é um total descompasso das atividades, a meu ver motivado principalmente pela falta de organização e gerenciamento das atividades do setor. Cabe ao governo o zoneamento agricola, o incentivo à produção em areas com melhor rentabilidade, até mesmo delimitar a area a ser plantada nesta ou aquela região em função da capacidade de processamento ali instalada. Quanto aos fatores de produção, incentivar o uso coletivo de maquinas, compra de insumos em grupo, escolas profissionalizantes etc. O que vemos hoje são dividas e mais dividas do setor, incentivos para aquisição de maquinarios muito alem da capacidade instalada de produção, falta de infraestrutura de armazenamento e incapacidade de pagamento. O que falta é uma política agrícola a seguir.

    Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: Cafeicultura empobrecida é tema de reportagem especial no Canal Rural[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=61424

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  • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 30/01/2010 23:00

    Acho que é bom rever as previsões de safra de soja aqui para o Paraná. Hoje tem mais lavouras de 40 sacas por hectare do que de 50 sacas.Primeiro porque houve muita chuva e as plantas cresceram muito e acamaram. Soja sendo dessecada agora mostra que só tem ramas, e poucas vagens. Agricultor vende grãos e não silagem de soja... Outro problema é a ferrugem, que está "derretendo " as lavouras.Já tem agricultor com 4 aplicações e vai para a 5ª sem dúvida. Mesmo assim, 2/3 das folhas estão comprometidas. Tem muita lavoura com meia grana e quase sem folhas.

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  • Vilson Ambrozi Chapadinha - MA 30/01/2010 23:00

    Aos agricultores: conclamam a plantar mais milho safrinha, afinal ficaríamos com a palha que seria bom para a soja. Aos criadores de frangos e suinos, dizem, dá para sobrar o esterco, que pode ser usado pra plantar milho,que bosta de negocio esses..., e que merda de lideres estes...

    Comentário referente a notícia: [b]ENTREVISTA: Confira a entrevista com Rui Wolfart[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=61354

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  • Wilma de Souza Bertioga - SP 29/01/2010 23:00

    Achei interessante a ideia de um moinho fabricar biscoitos e pães... Fabricar com a farinha produzida pelo propio moinho .

    Wilma /13 9607 1332

    Comentário referente a notícia: [b]Moinho Pacífico tira projeto da gaveta[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=60830

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  • NAMIR ANTONIO BERTUOL Londrina - PR 29/01/2010 23:00

    Mais um assalto ao produtor. O dinheiro vai sumir e nada vai ser feito. Isso é Brasil.

    Comentário referente a notícia: [b]Contribuição ao Fesa será de R$ 0,80 por cabeça[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=61335

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 28/01/2010 23:00

    A SINCAL PASSANDO A CAFEICULTURA A LIMPO! -

    Bom dia caros amigos cafeicultores e “lideranças” do setor, antes de mais nada gostaríamos de deixar muito bem claro que temos pleno conhecimento da posição de autoridade (democraticamente delegada) que os Srs. Reinold Stephanes (Ministro da Agricultura), Gerardo Fontelles (Secretário Executivo do MAPA), Manoel Vicente Bertone (Secretário de Produção e Agroenergia do MAPA e chefe do grupo de trabalho café), Gilson Ximenes (Presidente do CNC), Carlos Melles (Dep. Federal e Presidente da frente parlamentar do café) e Silas Brasileiro (Dep. Federal), e por isso DEVERIAM ser merecedores de toda a nossa confiança e admiração não só como autoridades mas também como homens públicos. Entretanto, este sentimento de confiança e admiração foi totalmente dizimado quando nós, os CAFEICULTORES, que por sinal também somos Brasileiros, trabalhadores e merecedores do mais PURO RESPEITO DE VOSSAS SENHORIAS, POIS É DAS MÃOS DESTES BRASILEIROS (8 MILHÕES DE PESSOAS) QUE ATRAVÉS DO SUOR, SANGUE E LÁGRIMA,É PRODUZIDO PARTE DE VOSSOS SALÁRIOS, fomos traídos por vocês, aqueles que deveriam nos representar e defender.

    Nós, os cafeicultores Brasileiros não queremos mais mentiras e enrolações, que estão servindo apenas para propagandear feitos pessoais tanto de Vossas Senhorias como dos órgãos que representam, nos colocando em uma situação perante a Sociedade Brasileira como os ETERNOS CHORÕES, QUE NÃO QUEREM PAGAR AS DÍVIDAS. Assim, somos tratados como escravos dentro dos bancos, em uma perpétua servidão econômica.

    ASSIM, ANALISANDO VOSSAS EXCELÊNCIAS COMO PESSOAS E PELO CURRÍCULUM DE VIDA PÚBLICA QUE CADA UMA APRESENTA, FAREMOS AQUI UM BREVE RELATÓRIO DE FATOS, QUE DEMONSTRAM A FALTA DE RESPEITO E CONSIDERAÇÃO COM ESTES BRASILEIROS (ELEITORES), QUE ESTÃO SENDO PUNIDOS POR PRODUZIREM (TRABALHAREM) DEMAIS!!!!

    FATOS

    “ O problema da cafeicultura não é generalizado, está concentrado no SUL DE MINAS GERAIS”

    Fato: Mais de 25 mil pessoas estiveram presentes nas ruas de Varginha na marcha pelo café (SOS café), produtores e trabalhadores dos Estados de MG, SP, BA, RO, ES, PR (todas as regiões produtoras) estiveram presentes neste evento demonstrando o verdadeiro desespero da cafeicultura NACIONAL.

    PERGUNTA: Autoridades, qual o responsável (irresponsável) por esta falsa informação que nos trouxe tantos prejuízos?

    “Montaremos um grupo de trabalho para traçarmos uma análise estrutural da cafeicultura nacional”

    O grupo de trabalho foi montado com os seguintes membros : 1 representante das cooperativas de produção (Sr. Lucio Araujo Dias – COOXUPE), 1 representante das cooperativas de crédito ( Renato Paiva), 1 representante do CNA (Breno de Mesquita) e 1 representante do governo – MAPA (Sr. Manoel Vicente Bertone- Secretário de Produção e Agroenergia) sendo este o chefe do grupo de trabalho. Esse grupo tinha o objetivo de fazer um levantamento da real situação da cafeicultura nacional, e repassar este resultado para o Ministro da Agricultura, podendo-se assim traçar estratégias conjuntas para solucionar os problemas (dívidas e falta de renda) do setor produtivo (cafeicultor).

    2- Fatos: Após mais de 9 meses de enrolação, ficou muito claro que apenas o Sr. Breno de Mesquita (CNA) lutava pela elaboração de uma política de renda e uma prorrogação de dívidas que realmente permitisse ao cafeicultor quitar suas dívidas, enquanto os demais....

    - O Representante das cooperativas de produção (Lucio de Araujo Dias - COOXUPE) ficou muito mais preocupado em debater o assunto do PIS/COFINS, que garante ao exportador um desconto de mais de 9% sobre o valor da saca de café adquirida, valor abatido ou restituído na forma de impostos que devem ser pagos a receita federal. Deve-se lembrar que muitas destas cooperativas como a COOXUPE são exportadoras. Outra preocupação do Sr. Lucio de Araujo Dias – COOXUPE foi garantir que os recursos do FUNCAFE (dinheiro do cafeicultor) não fossem utilizados para saneamento das dívidas dos produtores, pois este dinheiro a muito tempo vem sendo utilizado pelas mesmas como instrumento de ancoragem de preços, facilitando a vida dos exportadores. Assim, o FUNCAFE que é manipulado pelas cooperativas em conluio com o Ministério da Agricultura não vem atendendo seu objetivo principal, que é garantir políticas de renda para o cafeicultor, em vez disso, vem servindo para financiar os estoques que ficam a disposição dos exportadores como a COOXUPE. Por isso, o Sr. Lucio Araujo Dias defendeu veementemente a não utilização dos recursos para salvar o cafeicultor, mas sim para salvar as cooperativas.

    - O representante dos bancos (cooperativas de crédito e Banco do Brasil) ficou muito mais preocupado em garantir que as possíveis prorrogações não afetassem a captação dos recursos do FUNCAFE para suas carteiras. E, enquanto defendiam abertamente que era necessário a prorrogação das dívidas sem que o produtor perdesse seu crédito, em suas agências, os gerentes diziam em alto e bom som para todos aqueles que buscavam o enquadramento nas prorrogações, “SE ADERIREM AS RENEGOCIAÇÕES DE DÍVIDAS , ESQUEÇAM O BANCO COMO FORNECEDOR DE CRÉDITOS!!!”

    - O representante do MAPA , Sr. Manoel Vicente Bertone se demonstrou muito mais preocupado em defender os interesses das cooperativas, exportadores (CECAFE) e a industria (ABIC).

    Ficou garantido a ABIC abocanhar uma fatia ainda maior dos recursos do FUNCAFE, tudo com a benção do Ministério da Agricultura.

    Quanto ao CECAFE, o Sr. Manoel Vicente Bertone (SPAE) chefe do grupo de trabalho, garantiu a palavra empenhada há meses atrás, onde em nome do Ministério da Agricultura garantiu aos exportadores em Santos, que o governo não atrapalharia o fluxo normal das exportações, demonstrando a falta de vontade em fazer políticas públicas voltadas para o produtor.

    “O preço da saca de café está bem abaixo de seu custo de produção, assim defendemos um preço mínimo em torno de R$300,00 a R$320,00”

    3-Fato: O grupo de trabalho comandado pelo Sr. Manoel Vicente Bertone, aceitou a fixação de um preço mínimo de R$261,69, valor bem abaixo do custo de produção. Este valor foi calculado com base nos dados da CONAB:

    - custo médio por hectare ------------------------- R$ 7850,00

    - produção média por hectare-------------------- 30 scs

    - RESULTADO ------------------------------------- R$ 261,69

    Só esqueceram de avisar ao Sr. Manoel Bertone e aos técnicos da CONAB, “que por sinal são reconhecidos pela extrema competência em suas previsões” que o Brasil possui um parque cafeeiro de 2 milhões de hectares, e que se estivéssemos produzindo uma média de 30 scs/hectare, o Brasil já teria alcançado a marca histórica de 60 milhões de sacas a muito tempo.

    Segundo dados da própria CONAB e do IBGE, a média de café arábica produzida por hectare no Brasil é de 19 scs, sendo assim, a realidade do preço mínimo seria:

    - custo médio por hectare -------------------------- R$ 7850,00

    - produção média por hectare----------------------- 19 scs

    - RESULTADO-----------------------------------------R$ 413,00 (PREÇO DE CUSTO)

    Assim, criminalmente falando neste caso compete ações judiciais contra o governo por fixar preço mínimo abaixo do custo de produção. O SINCAL constituiu um grupo de advogados dentro de seu Dep. Jurídico para defender os cafeicultores.

    PERGUNTA: Autoridades, vossas senhorias já procuraram saber qual o responsável pelos 30 scs/hectare? Já procuraram saber quem se beneficiou deste valor?

    Segundo a CONAB esta média de 30 scs/hectare foi concedida pelas próprias cooperativas, assim repetimos: Qual a cooperativa ou cooperativas responsáveis por este valor de 30 scs/hectare, que prejudicou milhares de trabalhadores?

    “O Brasil transferiu seus estoques para os países importadores promovendo assim a queda nos valores pagos ao café Brasileiro. Devemos através dos LEILÕES DE OPÇÃO retirar em 2009, 3 milhões de sacas de café do mercado, e até 2010 iremos tirar 10 milhões de sacas de café, refazendo os estoques governamentais, promovendo assim uma política de alavancagem nos preços”

    Fato: Infelizmente o grupo comandado pelo Sr. Manoel Vicente Bertone, conseguiu atrapalhar os leilões desde o inicio:

    - Erraram quanto ao tipo de café a ser entregue para o governo, o que provocou uma prorrogação nas datas dos leilões (erro inaceitável por parte de pessoas tão conhecedoras de café).

    - Erraram nas datas de entrega dos cafés arrematados nos leilões. Como o cafeicultor totalmente endividado conseguiria segurar seu café até os meses de novembro, janeiro e fevereiro.

    - Erraram em não pagar em dia (15 de dezembro) os cafés entregues no primeiro leilão, criando assim uma desconfiança (premeditada) para aqueles (cooperativas) que deveriam entregar os cafés no 2º e 3º leilão, jogando por terra toda a essência dos leilões.

    PERGUNTA: Autoridades não existe algo de podre no ar quando estas cooperativas ao invés de entregar os cafés para o governo com um preço de garantia (R$309,00 e R$314,00), preferem vender no mercado por um preço bem abaixo (R$280,00)?

    Mais suspeito ainda, são os vencimentos das retenções mais conhecidas como Pré-comercializações (30/01/2010) justamente coincidindo com as datas de entrega dos cafés do leilão de opção. As cooperativas possuem em seus barracões a maior parte dos cafés retidos, e justamente são elas que possuem o maior numero de contratos para entregar ao governo.

    Sr. Manoel Vicente Bertone, que política é essa, onde se tira, e ao mesmo tempo se coloca café no mercado. ISSO MOSTRA CLARAMENTE A FAMOSA POLITICA DE SANTOS: “NÃO FALTARA CAFÉ PARA EXPORTAÇÃO”. Assim, nós da SINCAL sentimos que Vossa Senhoria esta mais para representante do CECAFE e ABIC, sem nenhuma ligação e preocupação com a classe produtora.

    Assim, não são os cafeicultores, trabalhadores e nem o Brasil que tanto precisa dos recursos que estão sendo beneficiados, e sim, os políticos, falsas lideranças, falsas cooperativas (exportadoras e preparadoras de café para os exportadores), exportadores, e principalmente o mercado internacional que vem comprando café do Brasil sempre abaixo da bolsa de NY.

    Sr. Cafeicultores, autoridades que possam nos defender, representantes dos trabalhadores rurais, enquanto estamos recebendo R$270,00 por saca de café, praticamente todos os outros países produtores de arábica recebem R$500,00 por saca. Portanto, fica claro que todos os países exportadores de café arábicos se descolaram da bolsa de NY, enquanto o Brasil é o único pais que ainda segue NY. Esse fato, é demonstrado diariamente nas oscilações da bolsa, quando o dólar sobe o café brasileiro abaixa, ou, quando o dólar abaixa o café brasileiro sobe.

    Autoridades, vejam o prejuízo com a falta de gestão, falta de planejamento estratégico, incompetência, interesses políticos, interesses pessoais, conluios e anacronismo.

    Quem vai se beneficiar vendendo os cafés abaixo do preço do governo (leilões) para o mercado?

    Quem garantiu que o governo não faria estoques de café, e que não faltaria café para exportação?

    Quem está se beneficiando com o furo dos leilões de opção?

    “Os cafés brasileiros são inferiores aos demais cafés arábicas produzidos em países como Colômbia, Quênia e Centrais”

    Fato: O café Arábica Brasileiro representa 46% dos cafés comercializados no mundo, confirmando assim sua ótima qualidade. Mandamos no mercado internacional, somos os maiores produtores, exportadores e 2º consumidores, ou seja, se pararmos de exportar por um mês faltará café arábica na xícara de outros países. Não está faltando qualidade no café produzido no Brasil, está faltando sim:

    -VERGONHA NA CARA DAQUELES QUE SE DIZEM LIDERANCAS DA CAFEICULTURA NACIONAL.

    -FORÇA DE VONTADE E CORAGEM POR PARTE DAS AUTORIDADES EM ABRIR ESTA COVA PODRE ONDE ESTA ENTERRADA A CAFEICULTURA.

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  • Eliane de Andrade Cyrino Nogueira São Sebastião da Grama - SP 28/01/2010 23:00

    João Batista, essa série de reportagens sobre a cafeiculura nos mostra a verdadeira realidade do setor e os verdadeiros líderes da cafeicultura. Pessoas que foram eleitas pela classe para nos defender estão aí acomodados e tentando nos enrolar. Mas, não se enganem essas falsas lideranças, o SOS-café foi só uma amostra, talvez uma pequena amostra do que está por vir. Soltaram alguns benefícios(esmolas) para a cafeicultura para ver se nos acalmávamos... Estamos nos unindo através do SINCAL e vamos exigir, veja bem, EXIGIR, providências e isso nós vamos dar um prazo curtíssimo, não aceitamos mais embromação. Os cafeicultores estão empobrecendo e, juntos, os trabalhadores que nos ajudaram a erguer nossos patrimonios. Agora já é um problema social grave e não simplesmente uma crise passageira. Cafeicultores vamos, à partir de agora, lutar pelos nossos direitos, não se acomodem...

    Comentário referente a notícia: [b]ENTREVISTA: Confira a entrevista com Marcelo Lara[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=61424

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  • Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 28/01/2010 23:00

    A Monsanto não é a unica detentora desta tecnologia!

    Noticias há muito tempo divulgadas, davam conta de que outras importantes empresas do ramo detém a tecnologia, mas a unica a registrar e cobrar é a Monsanto.

    Inclusive correram boatos de que a cobrança de royalties teria sido proibida nos Estados Unidos, pois o prazo havia terminado e assim considerado de dominio publico naquela país.

    Como eu ja disse, não sou contra a cobrança por novas tecnologias, mas desde que sejam justas e não nos moldes atuais. Não é aceitavel o produtor pagar absurdos 2% em cima de sua produção..., ou seja o valor após o vencimento do boleto é abusivo e sem precedentes. Deveriam fazer a divulgação dos vencimentos nos meios de comunicação, radio, tv e jornais, pois dinheiro para isso eles ganham muito, mas não há interesse em divulgar e preferem morder os 2% da nossa produção... um absurdo que só aqui é tolerado!

    Se eu devo, e eles tem o direito de receber??!!, concordo em pagar! Mas um valor justo, e que nos liberte deles.

    Comentário referente a notícia: [b]Produtores de MT declaram guerra contra Monsanto[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=61401

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  • Clovis Wazilewski santa cruz de la sierra - SC 28/01/2010 23:00

    João Batista, estamos preocupados com excesso de chuva aqui na Bolivia..., queriamos saber se vai continuar com tanta precipitação..., na parte norte já esta alagado em muitos pontos; o El Niño de 97 não foi tão chuvoso, pelo contrario; 2004 tambem foi normal, com menos chuvas que esse ano. Abraços.

    Comentário referente a notícia: [b]METEOROLOGIA: Confira a previsão do tempo para todo o Brasil, com análise de Cássia Beu da Somar Meteorologia[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=61349

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  • Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 28/01/2010 23:00

    O duvidoso MST há muito perdeu a credibilidade perante à sociedade informada e conhecedora das mazelas que o grupo proporciona por onde passa. Seus ideais (se é que existiram) caem por terra na medida que usam da violação dos direitos à propriedade.

    Outra boa noticia é que o milho safrinha vai ter retração no plantio! Demorou para acordarem heim!

    Sempre fui contra essa prática danosa, e a qual ja define-se por si só; "safrinha". Essa pratica contribui em muito no surgimento de novas pragas e ainda perpetuam as já existentes. Estamos aprendendo pelo pior jeito (mas estamos aprendendo) o vigor da lei da oferta e da procura! Ja diziam os mais velhos e por sua vez sábios; "Tudo que é demais, acaba por sobrar"... e quem entende minimamente do mercado tem a obrigação de saber desta regra! Ou então, calem-se e parem com a choradeira.

    Comentário referente a notícia: [b]Confira as principais notícias agrícolas desta manhã de sexta-feira[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=61377

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  • EDSON GONÇALVES MUSSIO Iacri - SP 28/01/2010 23:00

    *Carta do Zé - (Vale refletir com cuidado e atenção):

    Existem por aí milhares de Zés implorando um pouco de atenção do poder público, apenas para produzir e ganhar o seu sustento. Não estão atrás de Bolsas Família, só de paz para continuar seu árduo e não reconhecido T R A B A L H O.

    Carta do Zé, Agricultor para Luis, da Cidade.

    Luis, quanto tempo!

    Eu sô o Zé, seu colega de ginásio noturno, que chegava sempre atrasado, purque o transporte escolar do sítio sempre atrasava, lembra né?

    O Zé do sapato sujo? Tinha professor e colega que nunca intenderu que eu tinha de andá a pé mais de meia légua pra pegá o caminhão, por isso o sapato sujava.

    Se não lembrou ainda eu ajudo. Lembra do Zé Cochilo?... hehehe, era eu. Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada até em casa, quando eu ia dormi já era mais de meia-noite

    De madrugada o pai pricisava de ajuda pra tirá o leite das vaca. Por isso eu só vivia cum sono. Do Zé Cochilo ocê lembra né Luis?

    Pois é. Tô pensano em mudá pra vivê aí na cidade qui nem ocêis. Não que seja ruim o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro... Só que acho que tô istragando muito a sua vida e a de seus amigo aí da cidade.

    Tô veno todo mundo falá qui nóis da agricultura tamo distruino o meio ambiente.

    Veja só. O sítio do pai, que agora é meu (num contei, ele morreu e tive que pará de istudar) fica só a uma hora de distância da cidade. Todos os matuto daqui já têm luz em casa, mais eu continuo sem tê purque num pode

    fincá os poste por dentro, numa tal de APA que criaru aqui na vizinhança.

    Minha água é dum poço que meu avô cavô há muitos ano, uma maravilha, mais um homem do governo veio aqui e falô que tenho que fazê uma otorga da água e pagar uma taxa de uso, purque a água vai se acabá. Si ele falou deve de sê verdade, né Luis?

    Pra ajudá com as vaca de leite (o pai se foi, né ...) contratei o Juca, filho dum vizinho muito pobre, aqui do lado. Carteira assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandô. Ele morava aqui com nóis, num quarto dos fundo da nossa casa. Cumia com a gente, que nem da família. Mais vieru umas pessoa aqui, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaru que, si o Juca fosse tirá leite das vaca às cinco hora, tinha que recebê hora extra noturna, e que num podia trabalhar nem Sábado nem Domingo, mas as vaca daqui num sabe os dia da semana, aí num param de fazê leite. Ô, os bicho aí da cidade sabe se guiá pelo calendário?

    Essas pessoa ainda foru ver o quarto do Juca, e disseru que o beliche tava dois centímetro menor du que divia. Nossa! Eu num sei como encumpridar uma cama, só comprando otra né Luis? O candieiro, eles disseru que num podia acendê no quarto, que tem qui sê luz elétrica, que eu tenho que tê um geradô pra tê luz boa no quarto do Juca.

    Disseru ainda que a comida que a gente fazia e comia junto tinha que fazê parte do salário dele. Bom Luis, tive que pedi o Juca pra voltá prá casa, desempregado, mas muito bem protegido pelo sindicato, pelos fiscal e pelas lei. Mais eu acho que num deu muito certo, não. Semana passada me disseru que ele foi preso na cidade porque botô um chocolate no borso no supermercado. Levaru ele pra delegacia, bateru nele e num apareceu nem sindicato nem

    fiscal do trabalho para acudi ele. Depois que o Juca saiu, eu e Marina (lembra dela, né? casei) tiramo o leite às cinco e meia, aí eu levo o leite de carroça até a bêra da estrada onde o carro da cooperativa pega todo dia. Isso se num chovê. Se chovê, perco o leite e dô pros porco, ou melhor, eu dava, hoje tenho de jogá fora porque os porco eu não tenho mais. Dia desse veio otro homem e disse que a distância do chiqueiro pru riacho num podia sê só vinte metros. Disse que eu tinha que derrubá tudo e só fazê chiqueiro depois dos trinta metro de distância do rio, e ainda tinha que fazê umas coisas prá protegê o rio, um tar de biodigestor. Achei que ele tava certo e disse que ia fazê, mais só que eu sozinho ia demorá uns trinta dia prá fazê. Então assim ele me murtô e, pra podê pagá eu tive que vendê os porco, as madeira e as teia do chiqueiro. Fiquei só com as vaca. O promotor disse que desta veiz, por esse crime, ele num vai mandá me prendê, mais me obrigô a doar seis cestas básicas pro orfanato da cidade. Ô Luis, aí, quando ocês sujam o rio também pagam murta grande né? Agora, pela água do meu poço eu até posso pagá, mas tô preocupado com a água do rio. Aqui agora, o rio todo deve sê igual como o rio da capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lado. As vaca agora num pode chegá no rio pra num sujá, nem fazê erosão. Tudo vai ficá limpinho como os rio aí da cidade. A pocilga já acabô, as vaca num pode mais chegá perto. Só que arguma coisa tá errada: quando vô na capital num vejo nem mata ciliar, nem rio limpo. Só vejo água fedida e lixo boiando prá todo lado.

    Mas num é o povo da cidade que suja o rio, né Luis? Quem será? Aqui no mato agora, quem sujá tem murta grande, e dá até cadeia. Cortá árvore intão? Minha Nossa Sinhora!. Tinha uma grande, do lado da minha casa que murchô e tava

    morreno. Intão resorví dirrubá ela prá aproveitá a madêra antes dela caí por cima da casa.

    Fui no escritório daqui pedí autorização. Como num tinha ninguém, fui no Ibama da capital, preenchi uns papel e vortei prá isperá o fiscal vim fazê um laudo, prá vê se depois podia autorizá. Passaru oito mes e ninguém apareceu pra fazê o tar laudo. Aí eu vi que o pau ia caí em cima da casa e dirrubei. Pronto! No otro dia chegou o fiscal e me murtô. Já recebi uma intimação do Promotor porque virei criminoso reincidente. Primeiro foi os porco, e agora foi o pau. Acho que desta vez vou ficá preso.

    Tô preocupado Luis, pois no rádio deu que a nova lei vai dá murta de quinhentos a vinte mil real por hectare, e por dia! Carculei que si eu fô murtado eu perco o sítio numa semana. Então é melhor vendê, e ir morá onde todo mundo cuida da ecologia.. Vô prá cidade! Aí tem luz, carro, comida, rio limpo! Olha, num quero fazê nada de errado, só falei dessas coisa purque tenho certeza que a lei é pra todos.

    Eu vô morá aí com ocês, Luis! Mais fique tranqüilo, vô usá o dinhero da venda do sítio, primeiro pra comprá essa tal de geladeira. Aqui no sitio eu tenho que pegá tudo na roça. Primeiro a gente planta, curtiva, limpa e só depois colhe pra levar pra casa. Ai é bom purque procês é só abrí a geladeira que tem tudo. Nem dá trabalho, nem planta, nem cuida de galinha, nem porco, nem vaca é só abrí a geladeira que a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nóis, os criminoso aqui da roça.

    Até mais Luis.

    Ah, descurpe Luis, num pude mandá a carta em papel reciclado pois num tem por aqui não, mais aguarde até eu vendê o sítio.

    *(Todos os fatos e situações de multas e exigências são baseados em dados verdadeiros. A sátira não visa atenuar responsabilidades, mas alertar o quanto o tratamento ambiental é desigual e discricionário como muito do que se tem criado para realçar e incentivar a desagregação social entre ricos e pobres, pretos e brancos, etc ... enfim, entre o meio rural e o meio urbano.

    Infelizmente hoje não se pratica tudo que sempre se pregou e pelo que muitos lutaram duramente durante mais de vinte anos. Uma pena o tempo perdido ...)*

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  • marco rodrigo ferracin Tupãssi - PR 28/01/2010 23:00

    Sr. Rui Wolfart, dificil entender e concordar com sua opinião! Desculpe, mas "defender um plantio maior de milho na safrinha como forma de recuperar o solo e para abastecer o Brasil e o mundo", não demonstra a viabilidade concreta do negócio, pois não paga as contas do produtor.

    Caros colegas, podem me corrigir se eu estiver errado, mas o ponto de vista do Sr. Rui reflete expressamente, o interesse alheio ao dos produtores, qual seja, produção economicamente viável, que gere renda ao produtor, e nao aos especuladores e multinacionais apenas.

    Sr. Rui, me desculpe, mas o Sr. está incentivando a "quebradeira" do produtor e a ruina do proprio mercado do milho.

    EM ALGUNS MOMENTOS SR. RUI, NÃO PLANTAR SERIA UMA FORMA DE PROTESTO MUITO MAIS INTELIGENTE E EFICIENTE DO QUE "FECHAR RODOVIAS", COMO FORA FEITO NO PASSADO.

    Comentário referente a notícia: [b]ENTREVISTA: Confira a entrevista com Rui Wolfart[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=61354

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  • LEANDRO CAIRES Brumado - BA 27/01/2010 23:00

    ola Joao Batista, gostaria de saber a previsao da chuva para cidade de Brumado, sudoeste da bahia, pois ja faz tres meses que nao chove aqui..., na verdade a ultima chuva foi em abril 2009 porque a chuva que caiu no final do ano foi muita pouca... nao deu pra criar agua nao, queria saber previsao do tempo para os proximos 3 meses? Aqui a lavoura esta perdida 100%. Aguardo retorno

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  • Juares Bortolin Campinas do Sul - RS 27/01/2010 23:00

    Grande safra de grãos este ano, mas governo nao se preocupa em investir em armazens..., por isso vamos ver os silos moveis de novo nas rodovias, que são os caminhões transportando a safra. AH, se tivessemos pelo menos boas rodovias....

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