Fala Produtor

  • Clair Fischer Lucas do Rio Verde - MT 30/06/2009 00:00

    No contexto geral, os brasileiros não precisam de inimigos..., pois o proprio povo é seu inimigo (para melhor esclarecer, no caso do gado da Amazonia)... em vez de nos nos defendermos, nós mesmos é que nos incriminamos e ainda divulgamos na midia. (imagine os reflexos a nivel mundial)??!! ACORDA BRASIL!!! ACORDA BRASIL!!! - Comentário referente a notícia: [b]Aumento da área de soja fica abaixo do esperado[/b] - Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=50398

    0
  • Noedir José Karam Marcondes (Diamantino/MT) Diamantino - MT 30/06/2009 00:00

    João Batista, sobre a renegociação com a União (divida de pesa), estou ligando para a Procuradoria da União para renegociar o pesa, mas quando estamos no meio da negociação cai a ligação..., qdo. vc liga de novo, ja é outra pessoa que atende, e aí começa tudo de novo, até cair a ligação, ou qdo vc conclui eles dizem que vão mandar o boleto pra pagamento e não mandam..., O que nós devemos fazer/???. e hoje é o ultimo dia para pagamento. Nos ajude se puder.

    0
  • Sind. dos Produtores Rurais de Boa Esperança e Campo do Meio Boa Esperança - MG 30/06/2009 00:00

    SILAS, 261!!

    Acreditamos que a maior demonstração de grandeza e responsabilidade democrática que um Deputado Federal pode ter para com seu país, é defender os interesses da classe que ele representa, independente das diferenças político-partidárias que possam existir dentro e fora do Estado que o elegeu. Assim, qualquer homem público, Deputado ou não, independente da classe que representa estará unindo o país em um só objetivo, em um só povo, promovendo um verdadeiro projeto de NAÇÃO.

    Todo aquele que tentar regionalizar os problemas, também estará regionalizando as soluções, em uma clara demonstração de segregação e egoísmo que culminará no extermínio de qualquer projeto para UNIÃO DA NAÇÃO BRASILEIRA. Esta regionalização de problemas e soluções é uma característica típica das políticas de favorecimento pessoal em detrimento do sofrimento de toda uma classe.

    Assim, Sr. Deputado Silas Brasileiro, muito nos preocupa quando pessoas despreparadas ou desinformadas, no intuito de vangloriar Vossa senhoria acabam expondo a sua pessoa pública a situações VEXATÓRIAS.

    Segue as palavras do Sr. Francisco Sergio, Presidente do CACCER.

    1- “Participamos através da CONAB na formação do novo preço mínimo que saiu de R$ 156,57 para R$ 261,69, acréscimo considerável de 67%.”

    Sr. Deputado Silas Brasileiro, queremos deixar bem claro para todos os cafeicultores do Brasil e para todos que fazem parte do grupo de trabalho criado pelo MAPA, que felizmente ou infelizmente para Vossa Senhoria, o Cidadão citado acima nos deu o Endereço, RG e CPF do responsável pelo vergonhoso preço mínimo do café de R$261,69, enquanto o custo de produção calculado pela CONAB fica em torno de R$305,00.

    Infelizmente Sr. Francisco Sergio, fale por você e pelos seus. Pois, nós, os demais cafeicultores do cerrado não somos os responsáveis por este valor, que se para Vossa Senhoria é motivo de glória, para nós é motivo de vergonha, pois além de prejudicar toda uma classe de produtores, colocou o Sr. Silas Brasileiro em uma situação vexatória, ficando marcado como o pai do R$261,00.

    2- “Participamos fortemente com Silas Brasileiro na prorrogação do Alongamento do FUNCAFE.”

    Sr. Sergio, mais uma vez Vossa senhoria mostra total desconhecimento dos fatos, pois segundo João Abrão (Presidente do Sindicato de Altinópolis) e Breno Mesquita (CNA) em discussão com o Deputado Silas Brasileiro, este foi completamente contra a prorrogação das dívidas, e também totalmente contra a diminuição dos juros, para que não houvesse uma dilapidação dos recursos do FUNCAFE. Mais uma vez, cria-se uma situação vexatória, pois todo homem público não pode faltar com a verdade, seja ela qual for.

    3- “Participamos fortemente junto ao Silas Brasileiro na elaboração das Opções de venda, em que o Governo vai adquirir 3.000.000 de sacas de café a preço superior a R$300,00”.

    No caso das opções de venda, mais uma vez o Sr. Sergio coloca o Dep. Silas em situação complicada, pois, nos da novamente o endereço, RG e CPF dos responsáveis pelas vergonhosas normas dos leilões de opção, que se não fosse pela intervenção do Ministro Reinhold Stephanes, teríamos realmente garantido para os exportadores, aquilo que o Sr. Manoel Bertone prometeu em Santos, e que acabaria de jogar a cafeicultura e os cafeicultores do Brasil em uma vala de dívidas.

    Ficamos admirados com o Sr. Sergio, pois, já que ele e o Dep. Silas cafeicultores de longas datas, participaram tão fortemente na elaboração dos leilões de opção, não perceberam que tanto o tipo de peneira como o prazo em que estes leilões foram feitos prejudicariam ainda mais a classe produtora em favorecimento da classe exportadora?

    Assim temos duas considerações a fazer:

    A- Desculpem os membros do grupo de trabalho pelas críticas quanto ao preço mínimo e leilões de opção, pois o Sr. Francisco Sergio Presidente do CACCER, já nos deu o Endereço, RG e CPF dos verdadeiro responsáveil.

    SILAS 261!!!

    B- Sr. Deputado Silas Brasileiro, comunique a seus colaboradores que se acham “semi-deuses”, que em boca fechada não entra mosquito, pois, a cada declaração a sua situação piora junto a sua base, OS VERDADEIROS CAFEICULTORES.

    Cafeicultores que clamam por preço mínimo justo e que cubra o custo de produção, clamam pela verdade dos fatos e que desejam ações que favoreçam todos os membros da cadeia café, não apenas os exportadores como seria nos leilões de opção.

    Sr. Deputado Silas Brasileiro, antes que estes “semi-deuses” o coloquem na condição de responsável por todos os fatos acima, aceite estas críticas e reveja seu posicionamento, pois o SOS CAFÉ tão negado por Vossa Senhoria foi o responsável por pleitear os 3 tópicos acima citados (preço mínimo, prorrogações e Leilões), além de outros mais, que no entanto foram desvirtuados para favorecer a interesses pessoais prejudicando toda uma classe que votou e apoiou sua candidatura.

    Sr. Silas os grandes políticos devem aceitar serem criticados sinceramente, ao preferir ser elogiado falsamente, pois, a verdade por mais dura que seja é o único combustível para ascender o fogo capaz de forjar os verdadeiros lideres. ABRA OS OLHOS DEPUTADO, POIS NÓS ESTAMOS DE OLHO EM VOCE!!!!

    OBS: ALIAS NÃO O VIMNOS NA AUDIENCIA PUBLICA!!

    OS VERDADEIROS CAFEICULTORES DO BRASIL

    0
  • Wanderlei Antonio da Silva GUARDA MOR - MG 30/06/2009 00:00

    Este prazo ainda é insuficiente, pois tenho feitas várias ligações desde que foi disponibilizado os telefones, e até o presente momento não recebi nenhum retorno. Outro problema é que o pessoal que foi contratado para fazer a negociação está completamente perdido, não possui conhecimento do assunto.

    -- Comentário referente a notícia: [b]Lei 11.960 altera prazo para refinanciamento de débito inscrito em DAU. Data passa para 30 de setembro[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=50396

    0
  • Antônio Sérgio Patrocínio - MG 29/06/2009 00:00

    Ronaldo Brasileiro ????? Não será Silas Brasileiro ou Bertone Brasileiro, o seu nome, ou quem mandou você publicar está opinião ? -

    Comentário referente a notícia: [b]CARTA DE ESCLARECIMENTO : “O peixe morre pela boca!”[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=50242

    0
  • Mário José Milani e Silva Cacoal - RS 29/06/2009 00:00

    Em meio a todo este complicado panorama é sempre animador constatar que familias inteiras de trabalhadores rurais oriundas do Sul do pais chegam ao sul de Rondônia para iniciarem uma nova etapa de suas vidas e ajudarem a construir um estado mais rico e justo. Recentemente tive a oportunidade de conversar com pessoas que estavam indo para Cerejeiras e Corumbiara, oriundas das regiões de Cascavel e Pato Branco no Parana. Boa sorte a eles.

    0
  • Claudio Luiz Galvão Cuiabá - MT 29/06/2009 00:00

    João Batista, gostaria que você explicasse para o pequeno produtor a forma como está sendo colocado este tão falado pacto do ministro Minc com a agricultura familiar. Aqui em Alta Floresta, onde foi lançada essa bolsa verde de R$ 100,00 por produtor, quem recompor a reserva legal e averbá-la, teria direito de receber esse valor..., tem muita gente que está pensando que vai ser R$ 100,00 por hectare. Por favor, João Batista, esclareça este assunto pois tem muita gente se enganando...

    0
  • Fernanda Braga Santo Antônio do Monte - MG 29/06/2009 00:00

    Olá, preciso de modelos de planilha de custo, despesas, gastos, enfim um fluxo de caixa para granja de aves.

    Obrigada e aguardo retorno

    0
  • Claudio Luiz Galvão Cuiabá - MT 29/06/2009 00:00

    GOSTARIA DE SABER QUANTOS PEQUENOS PRODUTORES, (AGRICULTORES FAMILIARES) O MINISTRO MINC CONSEGUIU AMEALHAR COM ESTA BOLSA-ESMOLA, (DIGO,BOLSA VERDE), DE R$ 100,00 POR MES? PRESTEM MUITA ATENCAO: ESSE VALOR É POR PROPRIEDADE E NÃO POR HECTARE COMO MUITOS ESTAO ENTENDENDO... NAO IMPORTA QUANTOS HECTARES O COITADO TERA QUE REFLORESTAR, E DEIXAR DE PRODUZIR NAQUELA AREA, SÓ VAI RECEBER A ESMOLA DE R$ 100,00!! SE PELO MENOS FOSSE R$ 100,00 POR HECTARE P/MES, AI SIM O MINISTRO TERIA FEITO ALGUMA COISA SERIA. -

    Comentário referente a notícia: [b]Carlos Minc: Para superar o impasse (Artigo)[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=50282

    0
  • antonio mauro painelli Jesuítas - PR 29/06/2009 00:00

    Eu acredito que as perdas do milho safrinha são muito maior do que se fala. Aqui a minha região é uma grande produtara e as perdas são superior a 50%. - Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: Milho deve ter quebra de 21% no Paraná e preços dão sinais de recuperação[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=50341

    0
  • volney driessen Caçador - SC 29/06/2009 00:00

    Acho esta pagina interna da Noticias Agricolas ótima, acesso todos os dias para ver todas as materias..., é muito importante para agricultura e pecuaria brasileira..., só que sobre o preço do boi gordo em SC eu gostaria de saber qual é a fonte, pois trabalho com isso e tenho vendido boi a 2,80/quilo vivo à vista, descontando o funrural, e no momento pega 2,85 na mesma condição.., um grande abraço à toda a equipe..., parabens a todos. - Comentário referente a notícia: [b]Análise do mercado do boi gordo[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=50351

    0
  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 29/06/2009 00:00

    João Batista, o Paraná é o maior produtor de grãos do País mas sinto inveja dos produtores de MT, pois a nossa FAEP é "engessada" por interesses de outros setores da economia que não são da area agricola. Só tenho a desejar ....PARABÉNS FAMATO !!!!!. Ah outra coisa que não deve passar em branco ...PARABÉNS APROSOJA !!!!!!.

    0
  • Jose Eduardo Reis Leao Teixeira Varginha - MG 29/06/2009 00:00

    Falhas, Problemas e Soluções Para a Cafeicultura - Não irei fazer suposições, mas sim uma apresentação de fatos, apontando falhas, problemas e indicando soluções para a cafeicultura nacional observar, corrigir e agir. O farei aplicando os procedimentos e conceitos que a maioria das empresas utiliza rotineiramente.

    Inicialmente apontarei o que considero como falhas, problemas e por último as soluções.

    Falhas do sistema

     O Sistema pelo qual a cafeicultura depende é ineficaz, obsoleto, incapaz e incompetente. Uma das razões a esta afirmativa está localizada com maior intensidade no fato de não se portar como atividade produtiva do setor privado. Para toda decisão fica a espera por soluções que o governo tome. É como se o governo fosse o diretor-presidente do conselho desta atividade essencialmente privada, ou melhor, o Pai.

    A dependência paternalista faz com que a cafeicultura se comporte com imaturidade e dependência absolutas, portanto, incapaz de propor qualquer tipo de soluções.

     Sendo incapaz de propor soluções consistentes e não possuindo visão alguma de riscos e dificuldades a situação atual não poderia ser outra a não ser o caos, retratado pela falência da atividade, o que já ocorreu no passado.

     O CDPC criado e presidido pelo governo e composto por grupos econômicos heterogêneos e interligados na obtenção do produto, mas totalmente distintos em interesses e objetivos é irracional e ilógico. Não possui aspecto algum de eficácia ou desenvolvimento e ao contrário, gera confusão na área produtiva, pois atividades distintas, com interesses opostos se acham no direito de ditar regras na produção. Portanto, contraditório em formular políticas que atendam aos interesses dos participantes com igualdade e justiça, bem como a satisfazer as necessidades financeiras dos envolvidos nesta “Torre de Babel”. Deveria ser desfeito, mesmo que sob pressão da atividade produtiva cafeeira, abandonando os assentos a que possui nesta entidade, fazendo perder a finalidade. A extinção completa deste órgão é fundamental para reestruturar a cafeicultura.

     O CNC, que necessária e obrigatoriamente, deveria formular todos os elementos que fundamentam a eficiência e sobrevida da atividade produtiva no sentido de apresentá-los precisamente ao governo sob os aspectos de fornecer análises precisas na criação de políticas é incapaz.

     As Cooperativas de produção deveriam aplicar com maior propriedade a finalidade não lucrativa, a que são sujeitas, focando com maior atenção e profissionalismo o atendimento às necessidades dos cooperados sob os aspectos não apenas agronômicos, mas também gerencial; repassar a venda de insumos e produtos a preços isentos de lucros, por não ser esta a finalidade; prospecção por novos clientes compradores do produto café, que seguramente existem e estão à espera de negócios justos.

     Incompetência em não possuir um próprio sistema de informações e análises sobre projeções produtivas, custos produtivos, acompanhamento de estoques nacionais e internacionais, projeções de consumo, cenários futuros com suas tendências, entre inúmeras outras análises.

     Necessidade absoluta em diferenciar conduções independentes e isoladas entre a representatividade para os cafés arábica e robusta/conillon.

    Torna-se necessário e imperativo criar um novo modelo, distinto entre os tipos deste produto.

     Necessidade de repensar na objetividade da OIC, quanto ao atendimento das necessidades dos produtos brasileiros focando a atenção por sermos o maior produtor. Sendo o maior em quantidade e talvez em qualidade, não se justifica absolutamente ficar subjugado a regras ou procedimentos que não se traduzam em benefícios diretos e precisos. Quando se é o maior e talvez o melhor seguramente deveria exercer os direitos característicos desta posição e não o contrário, como acontece atualmente. Isto se traduz em ineficiência e incompetência total.

     Necessidade absoluta em conduzir a atividade sob as regras do setor privado, a qual pertence, aplicando eficientemente o profissionalismo e eficiência.

     Necessidade de romper o padrão pelo eterno paternalismo governamental, o qual não provoca nenhum beneficio, elaborando, propondo e negociando alternativas para este efeito.

    Problemas, como conseqüências.

    Custo de produção e Preços mínimos

    O custo de produção é o elemento inicial e fundamental para a atividade. Sobre este são elaboradas todas as demais ações, quer sejam de políticas governamentais e comerciais. A sustentação e sobrevida da atividade dependem fundamentalmente deste.

    A linha de produção, através de sua representação, não possui análises seguras e precisas sob este aspecto.

    Como comprovação a esta afirmativa está o fato de divulgarem o custo de R$320,00/saca, para o arábica.

    Neste caso, surgem as questões:

    1. Este custo se refere a qual produtividade?

    2. Sob quais condições fora calculado? Quais os parâmetros considerados?

    3. Poderia ser considerado como uma média de custos entre as várias regiões produtoras de arábica? Não o sendo, qual o limite de variável aceitável?

    4. Em relação à média nacional de produtividade, considerada e divulgada pelo governo, estaria condizente e diretamente relacionado, ou seja, este custo reflete ser diretamente dependente desta média? Sob os aspectos técnicos e científicos a composição deste custo apresenta todos os elementos de consistência para sua blindagem e defesaPossuindo, então por que não contestaram o governo com ações mais agressivas em defesa dos interesses?

    5. Caso não seja o custo relativo à média produtiva informada pelo governo, então como sugeri-lo e defende-lo como padrão? Também neste caso, qual seria o custo produtivo médio para a produtividade média informada pelo governo? Não deveria ser este considerado por esta média? Em caso afirmativo, então como pode a linha de produção defender números incorretos ou não condizentes?

    6. Caso o item acima confirme que o preço defendido de R$320,00/saca não retrate a realidade pela média nacional, então o que poderiam esperar em resultados positivos, sendo que a intenção seria que o governo o aceite como forma básica em criar políticas de sustentação? Neste caso, seria sustentação apenas àqueles que possuem a produtividade média referente a este custo? Em caso positivo, como poderia ser compreendida a defesa por este preço? Neste caso, consideram que a aceitação por este preço mínimo se traduza em soluções para os cafeicultores?

    Ainda sobre custos produtivos é importante observarem que na realidade o que se pode afirmar é o fato de que quando são realizados e obtidos sob efeitos profissionais são minimizados e otimizados e mesmo assim, o que ocorre atualmente é que os preços pagos ao produtor brasileiro estão baixos e não o fato de que os custos estão altos.

    Em custos a diferença que pode ocorrer é serem obtidos com eficiência ou sem eficiência e não existem milagres; para ambos os casos os preços não estão contemplando lucros e isto é potencialmente comprometedor e perigoso.

    Então, considerando pela média produtiva nacional, podemos afirmar não existir condições de sobrevivência pela própria atividade, devendo ocorrer mudanças profundas e urgentes de posturas e ações corretivas.

    Contrato de opções e estoques reguladores

    Para qual finalidade propõem ao governo estes contratos de opções, que absorveriam apenas um percentual ínfimo da produção brasileira? Acreditam que isto refletirá no mercado internacional?

    Esquecem de que existe um estoque mundial do tamanho de uma safra plena brasileira? Não duvidem, pois é fato.

    Até quando os cafeicultores ficarão a dar ouvidos a informações manipuladas? Procuram acreditar apenas no que agrada? E a realidade, onde fica? Sonhar é bom, mas importante é não cultivar pesadelos.

    Acho o maior descalabro falar em estoques reguladores. Não acham elevado por demais os estoques mundiais e ainda querem reter mais? Deveriam, ao contrário, retrair a produção, que neste caso, seguramente conseguiriam provocar elevação dos preços.

    Este aspecto de carregar estoques há décadas não é mais aplicado. Carregar estoques não é estratégico. A estratégia está em limitar a oferta no sentido de produzir equilíbrio para sustentação de lucro.

    Soluções

    Apontar soluções diante de tamanho problema definitivamente terá de iniciar por completa reestruturação do ineficiente sistema de apoio. E não há como ser diferente, portanto, haverá necessidade de uma reengenharia total. A mudança terá de ser radical e total.

    Se houvesse união entre os produtores, seguramente as soluções seriam mais precisas, rápidas e eficientes, mas como um antigo ditado diz, quando não vai pelo amor, vai pela dor. Assim, como não conseguem se unir nem mesmo pelo ideal da sobrevivência terão de aplicar a eficiência profissional sob todos os aspectos e abandonar o paternalismo, pois o próprio governo já lhes disse diretamente que muito pouco pode mais fazer.

    Assim, simples não será, mas será a única forma. Este sistema faliu e não adiantará tapar o “sol com a peneira”. É uma realidade, um fato. Não há mais tempo para deixarem correr os acontecimentos da forma como estão.

    O que está em jogo agora não é apenas a atividade, mas o futuro de seus filhos, suas famílias. Portanto, ajam com discernimento, competência e rapidez.

    Preço mínimo de garantia

    Existe um aspecto que poderá trazer algum benefício de imediato, quanto ao caminhamento de algumas ações governamentais as quais acredita ser política de sustentação da atividade. Este refere ao preço mínimo de garantia.

    A criação e o estabelecimento de preço mínimo deve ser sujeito a lei e assim regida por regras. Seguramente, o que não poderia ser diferente, pois se o fosse seria de fácil e imediata contestação jurídica, este preço necessitaria contemplar o custo mínimo produtivo.

    O governo, através da Conab, projeta as produções e produtividades, estabelecendo que para este atual agrícola a produtividade média será de 17 sacas/hectare. Por outro lado, também assume a responsabilidade de calcular e estabelecer que o preço mínimo de garantia seja de R$261,00/saca.

    Assim, a responsabilidade total por estes estabelecimentos será dele, governo. Desta forma, bastariam contestá-lo via Ministério Público Federal, através de um Procurador Federal

    Para isto poderiam utilizar a formulação dos seguintes argumentos:

    1. O que diz a lei que regulamenta a criação e estabelecimento do preço mínimo de garantia? Quais os aspectos desta que indicam e apresentam a proteção a uma atividade econômica sobre a criação do preço mínimo de garantia?

    2. Sob quais condições deverão ser calculados e dimensionados estes custos formadores do preço mínimo?

    3. A produtividade média nacional é considerada como elemento diretamente relacionado ao custo produtivo? Em caso positivo, qual fora considerada para este efeito? Em caso negativo, qual a razão e justificativas por não considerá-la? Ainda em caso afirmativo, a não observância a esta vinculação poderia ser interpretada como ato de má fé? Sendo ato de má fé, afetaria uma ou mais atividades da sociedade? Em afetando este segmento da sociedade quais seriam as conseqüências econômicas e financeiras que este sofreria? Neste caso, a sociedade estaria ferida em seus direitos? Estando ferida em seus direitos, quais seriam os procedimentos indicados para restabelecê-los?

    Formulem e entreguem a um Procurador Federal e vejam os resultados. Qualquer um pode fazer isto, portanto, não fiquem a esperar. O governo precisa aprender a respeitar os direitos da sociedade e isto é obrigação constitucional, ao contrário de paternalismos.

    Política de sustentação

    Os representantes do governo, em geral, não possuem conhecimentos sobre a atividade. Desconhecem as necessidades da linha de produção e não poderia ser diferente.

    Quem necessita conhecer a atividade são os produtores e cabe à sua representatividade propor, formular e convencer aos representantes do governo sobre suas necessidades. Assim acontece com todos os demais segmentos produtivos, urbanos ou rurais.

    Mas, para convencer alguém de alguma coisa é necessário muito mais que palavras e manifestações. São necessários argumentos consistentes e precisamente amparados.

    A representatividade da cafeicultura não os possui e assim fica sem consistência nas negociações.

    A necessidade de apresentar estudos projetados por análises consistentes, indicando os cenários e suas tendências tornam-se imperativos.

    Antes de culpar o governo ou qualquer outro por não atender às necessidades deveriam se perguntar se estão elaborando correta e precisamente as proposições. Após isto, necessitam convencer os representantes do governo que os pontos apresentados são fundamentais à sobrevida da atividade.

    Então surge a questão, existem estes estudos elaborados rigorosamente sob os aspectos técnicos? Se existem, quais são e quem os elaborou? Em caso negativo, como esperam resultados?

    Portanto, caso não existam, o que é provável, procurem fazê-lo com urgência e competência, pois perderam um tempo que não dispõem mais.

    Este estudo deve apresentar todos os elementos necessários a atender todas as necessidades presentes e futuras da atividade produtiva cafeeira e apenas ele é capaz de indicar o que fazer, como fazer e quando fazer.

    Antes de pedir milagres em suas orações, procurem fazer o dever de casa e caso não atendido utilizem seus direitos constitucionais, caso contrário, estarão perdendo tempo e patrimônio.

    Espere, não terminei e as dívidas?

    Bem, estas são conseqüências de inúmeras falhas, tornando-se um problema que deve ser combatido e eliminado, mas precisarão possuir os estudos de análises indicando precisamente como fazê-lo e negociá-lo.

    Negociar as dívidas considerando custos de produção irreais não provocará resultados, assim terão de refazer seus cálculos e somente depois reformular uma negociação precisa e solucionadora.

    Não há o que discutir sobre este tema, considerando que a defesa não produzirá resultados, portanto, reformulem a base de negociação e a associem aos estudos de análises.

    Engº José Eduardo Reis Leão Teixeira

    Estrada Consultoria - CEO

    0
  • Hélio José Alves de Figueiredo S. S. do Paraíso - MG 29/06/2009 00:00

    Uma pergunta ao senhor Ronaldo Brasileiro: Qual é a sua outra atividade econômica, além do café?

    0