Fala Produtor

  • Waldir Sversutti Maringá - PR 03/03/2009 00:00

    No comentário do Sr. Jurandir Alexandre Lamb, de Cascavel – PR, ele chamou “ um tal de Stefanello “, por ter opinado que o preço da soja será entre R$ 26,00 e 28,00 nesta safra.

    Pois eu digo ao Sr Jurandir, que o Sr Stefanelo é um profundo conhecedor do agronegócio paranaense, tremendamente ponderado e por isso respeitado entre os produtores pé-vermelhos.

    A opinião dele não está tão fora de contexto. O mercado da soja, infelizmente, não leva em conta os custos de produção para estabelecer o seu preço. Ao contrário, ele é extremamente voraz e selvagem, se puder pegar os produtores no contra-pé não vai vacilar um minuto para triturá-lo.

    Quem está vacilando é o produtor, e vem de muito tempo. Quando, dia desses ela atingiu US@ 21,50 a 22,00 no porto de Paranaguá, ou seja, US@ 10,00 dólares por bushel era hora de ter vendido a soja, principalmente porque já se falava em crise mundial, quebradeira de fundos, bancos, etc. Mas eu também não corri para fixar minha soja, vou esperar ela retornar a esse preço.

    O preço médio da soja no interior do Paraná, nos últimos 30 anos, é de US$ 12,00 dólares por saca. Já no ano passado eu escrevi aqui: “ Quem quiser vender a soja a partir de abril de 2009 a US$ 25,00 por saca, é fácil, é só encher a saca com 120 kilos “

    Estamos tendo a sorte (que é momentânea) de ver o dólar ir para R$ 2,44 hoje. (pela inflação do Plano REAL ele deveria estar a R$ 3,39 ) Se fizermos as contas de 12 x 2,44 chegaremos a 29,00 reais brutos por saca, o que não está fora do que disse o Sr Stefanello (entre 26,00 e 28,00 pois ele deve ter feito o cálculo com o dólar a R$ 2,37).

    Como os tempos são outros e houve a vacilada de aumento dos custos, também acho que os produtores devem fazer a RETENÇÃO da soja, não vendendo-a abaixo dos R$ 45,00 - o que é legítimo de se esperar.

    Dane-se o dólar, dane-se a paridade de exportação, não vamos vender a soja abaixo dos R$ 40,00 no Centro-Oeste, Norte e Nordeste e R$ 45,00 no Sul e Sudeste, preços que só voltarão a serem alcançados com o retorno dos US$ 10,00 por bushel, o que não será difícil de acontecer rapidamente se TODOS fizerem a RETENÇÃO.

    [email protected]

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  • Milton da Silva Terra Roxa - PR 03/03/2009 00:00

    João Batista, estamos terminando o plantio da safrinha de milho com a esperança de recuperar as perdas da safra de verão. Gostaria de saber da Desireé Brandt as previsões de chuvas aqui em TERRA ROXA (PR) para os meses de março, abril e maio - época que precisamos de chuvas para uma boa colheita. Na certeza de ser atendido, agradeço a toda a equipe do Noticias Agricolas. TERRA ROXA, 3 DE MARÇO DE 2009, MILTON DA SILVA, AGRICULTOR

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  • Augusto Borges São Gonçalo do Sapucai - MG 03/03/2009 00:00

    Amigos cafeicultores, precisamos nos reunir no dia 16 em Varginha. Sua participação será fundamental ."Vamos mostrar ao Governo que não apenas os bancos, as montadoras de veículos e as indústrias precisam de ajuda para superar a crise. É o campo que alimenta esta nação e gera divisas para o País".

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  • Valdir Edemar Fries Itambé - PR 03/03/2009 00:00

    A IMPUNIDADE PROMOVE A ILEGALIDADE

    Neste ano o Movimento dos Sem Terra, comemora seu 25 de existência, na ilegalidade promove a intolerância, violência e a insegurança jurídica sobre o Brasil, como disse a Senadora Kátia Abreu em sua nota a imprensa.

    Muito mais que isto com a justificativa da ``FUNÇÃO SOCIAL DA TERRA´´ os integrantes do MST, continuam promovendo invasões e provocando prejuízos incalculáveis.

    Militantes que aderem o Movimento em sua maioria nunca tiveram vinculo com o setor produtivo da agricultura e ao longo dos 25 anos de existência os lideres do MST buscaram simplesmente a força da massa para pressiona a sociedade.

    O governo tolera a baderna, não cumpre as ordens judiciais (ou prorroga a reintegração de posse), motivando as ações do MST.

    A necessidade sim de uma reforma agrária, justa e direcionada a quem tem interesse em produzir e tirar da terra o sustento de sua família. No entanto o que se vê em cada acampamento, em cada invasão e a cada novo assentamento é a participação cada vez maior de integrantes que buscam a terra não para produzir, mas sim como forma de ganhar dinheiro fácil.

    As Instituições de Governo não tem controle na distribuição dos imóveis aos Beneficiados e acabam promovendo um verdadeiro mercado ilegal de terras, distribuindo lotes de terras à famílias sem vínculos com a produção, que se integram ao MST na busca de um imóvel com objetivo comercial.

    Se o MINISTÉRIO PÚBLICO realizar um levantamento a nível nacional entre todas as famílias assentadas/beneficiadas com um imóvel fruto da reforma agrária, vai encontrar em suas produzindo em suas áreas no Maximo 50 % (cinqüenta por cento), das famílias contempladas inicialmente.

    O comércio ilegal, a grilagem e o abandono dos lotes de terra são visíveis em todos os assentamentos do Brasil, no entanto nada se faz.

    VALDIR EDEMAR FRIES – Produtor Rural

    http://blogvaldiritambe.spaces.live.com/

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  • natal marcos pereira pedralva - MG 03/03/2009 00:00

    bom dia amigos, gostaria de saber como funciona o indicador de preco "cafe", ontem o joao comentou sobre a arroba do boi e disse que era apenas o indicador.

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 03/03/2009 00:00

    Amigos, considerando que a energia elétrica, sob formas baratas, é fundamental para o desenvolvimento rural e a cidadania, sobretudo da agricultura familiar, até que enfim temos uma boa, e parece que real, noticia. Só esperamos que as concessionárias não aumentem seus custos atuais em 800% para então dar os 20% de descontos previstos. Aliás, o custo de instalação da energia eletrica rural no Brasil é, há muito tempo, o mais caro do mundo, pois só se quer fazer obras sofisticadas e fios, transformadores e postes caros, e por motivos óbvios. Também nossos agricultores familiares nada reclamam e parece que até não gostam de coisas baratas. Na China e na Índia é comum o uso de biodigestores a partir de fezes animais, fezes humanas de cada familia ou grupo de familias, e de restos orgânicos e com eles conseguem energia elétrica, aquecimento, fogo para cozimento, bons fertilizantes e até bases para herbicidas e fungicidas naturais, e tudo a partir do biogás. No Brasil, o Sistema não consegue dar certo e nem sequer evoluir, seja por falta de incentivos e de uma boa assistência técnica e extensão rural, ou pelos lobbies das grandes empreiteiras e geradoras de energia elétrica. DE QUALQUER FORMA, PARABÉNS GOVERNO LULA PELAS MEDIDAS.

    Prof. Clímaco Cézar

    www.agrovisions.com.br

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    Brasília, 27/02/2009

    Luz para Todos bancará energia renovável

    Para estimular implantação de eletricidade alternativa em local isolado, programa pagará até 85% dos custos das concessionárias nessa área

    DAYANNE SOUSA

    da PrimaPagina

    Energia solar, eólica ou gerada por gás natural poderão ser a solução para levar iluminação até casas isoladas no interior da Amazônia ou do Pantanal. Para incentivar o uso dessas formas alternativas de energia, o Programa Luz para Todos, do governo federal, vai pagar até 85% dos custos das companhias de energia, na implementação de projetos na área.

    A verba do programa ajudará na implantação da estrutura e a empresa será responsável pelo serviço de energia e pela cobrança de taxas. “O objetivo é fazer com que as concessionárias de energia percam o medo que têm de trabalhar com novas fontes de energia”, diz o diretor do Luz para Todos, Hélio Shinoda. Ele afirma que as empresas relutam em investir na área com medo de prejuízos e que, com o financiamento dado pelo programa, serão reduzidos os riscos desses investimentos. Shinoda reconhece que o dinheiro destinado pelo Luz para Todos não é garantia de sucesso, mas diz que o investimento é a única forma de testar a aplicabilidade das novas fontes.

    Para o diretor, fontes alternativas de energia podem ser a saída para comunidades que ficam muito distantes das redes de energia elétrica. “Expandir a rede em 100 quilômetros para atingir uma região em que moram dez famílias seria muito oneroso”, afirma. A localização dispersa das comunidades nesses territórios, em especial na Amazônia, são a principal dificuldade, ressalta ele.

    No Manual de Projetos Especiais, que dá as novas diretrizes, o Programa ainda permite projetos que usem mini-hidrelétricas (com potência de no máximo 1.000 kW) em regiões que tiverem potencial para tal.

    Nos cinco anos de existência do Programa, nunca houve no Luz para Todos um projeto em grande escala que priorizasse fontes mais ecológicas de energia. Shinoda afirma que houve projetos pilotos em parceria com universidades, mas entende que essas experiências ainda não permitem garantir o sucesso em deste empreendimento maior.

    Para ele, a análise dos projetos enviados e a aplicação em pequenas comunidades serão formas de teste. “Ou vamos descobrir que as companhias de energia sempre estiveram erradas e vamos convencê-las a trabalhar com isso, ou vamos ver que estiveram certas o tempo todo”, pondera. “Mas creio que elas verão que é possível e vão querer trabalhar em grande escala”.

    Shinoda afirma ainda que a atuação do Luz para Todos na Amazônia “estava muito a desejar” e diz que, se o programa conseguir estimular investimentos em grande escala em fontes alternativas, terá atingido seu sucesso total. “Podemos terminar alavancando o desenvolvimento de novos equipamentos no Brasil para melhorar a geração de energia de forma alternativa”.

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  • Paulo N. Tozatti Erechim - RS 02/03/2009 00:00

    Gostaria de alertar a todos os produtores do Brasil que o mês de março é o mês das grandes quebradeiras internacionais, e nós não vamos ficar assistindo de camarote, pensando que sairemos ilesos dessa. Apenas começou o referido mês e já podemos ver aí algumas publicações de Bancos, seguradoras, etc, acumulando prejuízos imensuráveis, isso que ainda não se anunciou a verdadeira situação dos Bancos do USA. US$ 2,5 trilhões de dólares é o furo, e, SEGUNDO ALGUEM, isso é apenas uma marolinha!!??. Por isso é que nós, os produtores, devemos ficar atentos com os pagamentos de nossas contas, se é que vamos conseguir pagar. Mas para o pouco que nos resta, cuidado... com tudo e com todos. Conte-me ao final desse mês...

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  • Jurandir Alexandre Lamb Cascavel - PR 02/03/2009 00:00

    Veja só o que um tal de Stefanello, aqui do Paraná, anda dizendo: que o agricultor brasileiro está só especulando com o preço da soja, pois em safras normais o preco da soja gira em torno de R$ 26,00 a 28,00 a saca, mas o produtor não vende a R$ 40,00 - 45,00 porque não quer..., Ou seja; ele quis dizer que nós somos BURROS!!! Mas vejam: nós do Sul estamos colhendo uma safra em torno de 20 sacas por hectare, enquanto que o custo, se vendermos a R$ 45,00 a saca, é de 35 sacas,... Logo, ou ele é que é BURRO MESMO, OU ALGUEM PAGOU MUITO BEM PRA ELE DIZER ISSO PARA A FOLHA DE LONDRINA... EU SÓ QUERO VER DAQUI A 90 DIAS COMO VÃO FICAR AS COISAS (NESSE PRAZO COMEÇAM A VENCER AS CONTAS DE CUSTEIO COM O BANCO DO BRASIL). ENTÃO, EU FAÇO UMA PROPOSTA PRA ESSE STEFANELLO -- SE ELE QUISER TROCAR DE PROFISSAO COMIGO, PRODUZIR ALIMENTOS PRO BRASIL COMER A TROCO DE SOFRIMENTO, SEM GARANTIA DE PREÇO, SEM SEGURO E FAZER MALABARISMO PARA PAGAR AS CONTAS, AÍ VEREMOS QUEM É O BURRO. E DIGO MAIS, ELE DIZ QUE E PARANAENSE, SE EU FOSSE O REQUIAO EXPULSAVA ELE DAQUI, PORQUE PARANAENSE DE VERDADE NÃO FALA TAMANHA BURRICES COMO ESSAS. ELE SE ESQUECEU QUE SÓ O ADUBO ANO PASSADO TRIPLICOU DE PRECO??? EU COMPREI ADUBO PARA SOJA 2007-2008 A 34 REAIS A SACA E A SOJA ESTAVA 28,00. NA SAFRA 2008 - 2009 COMPREI ADUBO A 96,00 A SACA E A SOJA ESTAVA SEUS MINGUADOS 37 REAIS A SACA. AINDA BEM QUE A SOJA SUBIU NA MESMA PROPORCAO DO ADUBO, CERTO SR. STEFANELLO??!!... E EU É QUE SOU BURRO??!!!

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  • Augusto Borges São Gonçalo do Sapucai - MG 02/03/2009 00:00

    Sou um pequeno cafeicultor do sul de Minas, em São Gonçalo do Sapucaí. Eu agradeço à toda equipe do Notícias Agricolas que vem acompanhando o dia-a-dia do homem do campo e trazendo as principais noticias do dia.

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  • Flavio Giuliani Restinga Seca - RS 02/03/2009 00:00

    João Batista, SOCORRO!!!! Sexta-feira passada, no Terraviva, o sr. Manoel da Costa Pereira, presidente da Associação Brasileira de Cereais (deve ser "dos cerealistas") disse que a agricultura do Brasil ia mal (café, algodão, soja, entre outros) e que o único setor que estava muito bem obrigado era o dos arrozeiros, principalmente do RS que estavam ganhando dinheiro como nunca com o preço do arroz a R$ 30,00. Este senhor não entende nada de agricultura ou estava defendendo os interesses de alguém em referência ao arroz. Estávamos vendendo em setembro e outubro arroz a R$ 40,00 (com adubo a R$ 85,00, uréia a R$ 80,00) e hoje não conseguimos vender arroz a R$ 29,00, a uréia caiu para R$ 45,00 e o adubo tb caiu, portanto plantamos na alta e este senhor quer que vendamos na baixa??!!, Isto porque, se mesmo a R$ 30,00 os arrozeiros estariam ganhando muito dinheiro, a tendência é de baixar ainda mais o preço, segundo ele. Não consigo dormir com uma asneira desta. FLAVIO GIULIANI, RESTINGA SECA - RS.

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  • valerio mattei coronel vivida - PR 01/03/2009 00:00

    Olá, sou produtor de soja no estado do Maranhão. Gostaria de saber qual será a previsão do tempo para o sul do Maranhão nos próximos meses devido a colheita estar sendo iniciada na segunda quinzena de março. obrigado

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  • Luiz Carlos Pasquim Sobrinho Acreuna - GO 01/03/2009 00:00

    Sr. Dário, vendo minha soja toda para o Sr. ao preço de R$ 45,00 livre, o que dá U$ 19,15. Como o sr. escreveu que a soja está a U$ 21,00, logo o sr. terá um bom ganho. Só sinto informar-lhe que aqui em Goiás o preço da soja está no maximo a R$ 39,00, o que dá U$ 16,60. MAS TENHO CERTEZA QUE SEU CARTÃO TEM SALDO PARA O PAGAMENTO!!!.

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 01/03/2009 00:00

    Amigos cafeicultores de todo o Brasil, gostaria de agradecer ao nosso amigo Telmo Heinen, que sempre está ajudando a nos lembrar que devemos lutar pela cafeicultura, Obrigado Telmo!!!!!

    Sabe Telmo, não querendo ser pessimista (mas já sendo), não estou vendo com bons olhos o que está acontecendo com a soja e o milho aqui no Brasil... outro dia, em entrvista ao Terraviva, vimos o anuncio da India, China e outros paises que irão diminuir a compra de óleo de soja e soja do Brasil. Uma mostra bem clara do protecionismo que estes paises estão adotando contra a crise mundial.

    Não vejo nesse protecionismo a razão de todos os nossos problemas daqui para frente, mas sim a atitude que nosso pais vai ter que tomar para reverter esta situação.

    Fico assustado, pois assim como nós, produtores, que só sabemos gritar e fazer barulho, mas não resolvemos nada, este governo que ai está também faz o mesmo.

    Vejo o Lulinha ir a televisão criticar os subsidios, criticar o protecionismo... acho que o nosso presidente acredita que DEUS é realmente Brasileiro e CURINTIANO, e nessa histórinha dele vai caindo um monte de produtores também, colocando a culpa nas atitudes que estes paises estão tomando para se defender.

    Mérito destes Países, senhor Presidente, que tem coragem de tomar decisões para proteger o bem maior de seu povo, que é o produtor de alimento (agricultor). O desmérito é nosso como Brasileiros (presidente, deputados, senadores, ministros, povo) que ao invés de criarmos e tomarmos decisões para solucionar nossos problemas, ficamos reclamando dos vizinhos, como se estes fossem nos ajudar por piedade.

    Senhor Presidente Lulinha, programa assistencias para quem não trabalha, ou para incentivar o não-trabalho só aqui no Brasil. Lá fora programas assistencias como o subsidio só para quem produz...

    Lideranças dos Grãos, café, pecuária, suinos, frangos, produtores rurais de todo o Brasil: acredito que este ano vai ser o GRITO DO IPIRANGA VERDADEIRO, POIS NÃO É SOMENTE O CAFÉ QUE ESTA INDO PARA O RALO DO 3 ESCALÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA... ACREDITO QUE AGORA É TODO O COMPLEXO DE PRODUÇÃO AGRICOLA DE MEU PAIS, NOSSO PAIS.

    PODEM FICAR ATENTOS, POIS A BOMBA VAI EXPLODIR!!!!

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 28/02/2009 00:00

    Amigos do Noticias Agrícolas - Pensamento do dia (em 1867!!!) - "os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não-pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado". Karl Marx, in das kapital, 1867

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    Amigos. Vejam que alguém já previa a crise e a "caca" atual muito antes, mas, pior, o modelo que ensinou e estimulou (comunismo) também não funcionou, pois as pessoas e os seus interesses e competitividades, infelizmente, são diferentes e, dificilmente, haverá iguais, pois os mais fortes tentam engolir os mais fracos (vide teoria de evolução das espécies, segundo Darwin). O trabalhismo/liberalismo tratcheriano também provou que não funciona, mas, embora ninguém escreva, o cooperativismo justo e se possível cristão - desde Rochdale - já funciona muito bem em alguns países e teria todas as condições de funcionar melhor ainda no Brasil agrícola, NÃO FOSSE UMA LEGISLAÇÃO ANTIGA E RETROGRADA E DEFENDIDA, INCRIVELMENTE, ATÉ POR GRANDES LIDERES E ENTIDADES ("SEMPRE IGUAL GATO, MIANDO E MAMANDO").

    Sem ser catastrófico, os efeitos atuais da crise, a nosso ver, ainda não chegam a 50% do potencial na U.E,, Japão e EUA e nem a 20% no Brasil. Aliás, veja no histórico desde mesmo site o estudo que apresentei ainda em 23/09/2009 - uma semana após a quebra do Lehamn Brothers, hoje considerado um grave erro do Governo dos EUA - sobre a crise, seus possíveis efeitos e possíveis resultados para as empresas, agroindústrias e agricultores brasileiros. Até agora, boa parte está se confirmando, sendo que estudávamos, preventivamente (mas não fomos ouvidos), a possibilidade de tal crise mundial e seus possíveis efeitos no Brasil, desde a crise do “subprime” no Japão e na Coréia, ainda em 2001 e 202. Também, desde 2004, a imprensa mundial responsável também falava muito sobre esta possível crise do “subprime” nos EUA e seus possíveis efeitos no Mundo. Ninguém ligou, muito menos os Governos, e a ambição das bolsas, capitalistas e investidores exacerbou, pois se sentiram encorajados, via cirandas financeiras e falso ganho fácil, operações especulativas etc.. Os investidores, que entraram, não queriam trabalhar, mas lucrar muito rapidamente, mas todos sabiam dos imensos riscos e agora, riem muito e ficam felizes, vendo os Governos socorre-los.

    CONTUDO, A NOSSO VER, O MUNDO VAI MUDAR MUITO - E PARA MELHOR - APÓS A CRISE (QUE VAI DURAR AINDA PELO MENOS UNS 3 ANOS) E TORNAR-SE MENOS CAPITALISTA E MAIS COOPERATIVO.

    SÓ O BRASIL AINDA NÃO PERCEBEU ISTO E AS CHANCES QUE TEREMOS NO AGRONEGÓCIO, MAS URGEM PROVIDÊNCIAS SETORIAIS E, SOBRETUDO, GOVERNAMENTAIS.

    CONCLUINDO, PRECISAMOS LUTAR MUITO POR UM NOVO MODELO COOPERATIVO IMEDIATO E POR NOVAS ENTIDADES REPRESENTATIVAS, POIS ESTE SERÁ A SALVAÇÃO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO.

    Prof. Clímaco Cezar

    www.agrovisions.com.br

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  • Jurandir Alexandre Lamb Cascavel - PR 27/02/2009 00:00

    Joao Batista, esse é o espaço do homem que produz alimento para todo esse Brasil, para quem vc. faz seu noticiário todo dia..., admiro muito a sua vontade em querer mudar a situação do empreendedor rural, mas está dificil... E digo mais: se as empresas do agronegocio não pararem um pouco para pensar e analizar que a sua galinha dos ovos de ouro está morrendo, amanhã já não adiantará mais lamentar, pois atualmente muitos dos empreendedores rurais que trabalham honestamente e pagam todas as suas contas, já resolveram vender a propriedade e ir para a cidade,...

    Lá ele ganha bolsa-familia, vale-refeiçao, vale-transporte, e assim por diante..., Esse governo estupido, alem de estar destruindo de vez o Brasil, está criando uma legião de VAGABUNDOS QUE NAO ACABA MAIS. Aproveitando o gancho do colega de Minas: por que é tão dificel de reunir, unir toda a nossa classe de agricultores, como os "nossos hermanos argentinos"??? Sinto até vergonha de ser agricultor brasileiro se olharmos pela união que temos. Lá, se um grita que não está bom, todos sem querer saber o porquê, lhe dão apoio... Não é como aqui no Brasil, onde dizem: "Ah!, deixem os trouxas fazerem o tratoraço que depois nós todos vamos ganhar igual...".

    Se todos nós parassemos de verdade, como na Argentina, será que só o governo brasileiro iria ver a manifestação??? Somos o CELEIRO DO MUNDO, E O MUNDO IRIA EXIGIR DO "LULA": POR QUE ELE NÃO APOIA OS PRODUTORES DE ALIMENTO DO MUNDO???

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