Fala Produtor
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Carlos Novaes São Joaquim da Barra - SP 19/06/2009 00:00
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Carlos Novaes São Joaquim da Barra - SP 19/06/2009 00:00
O maior problema problema para a agropecuaria é que seus profissionais nunca aceitam seus erros e, com isso, as coisas nunca mudam. Com o café, por exemplo; por que não pressionam suas cooperativas para agregar valor ao seu produto?...
Quanto ao boi (que agora é motivo de choradeira geral): qualquer bobo sabe que 99% das fazendas do Pará e do MT estão irregulares, fazendo competição desleal com Estados como SP, MG E MS.Temos que aceitar que a pecuaria no Pará e MS se tornou gananciosa e desleal. Sem arrumar a nossa casa não podemos cobrar nada de ninguem.
Tenho fazenda no MS e fiz geo, tenho 25% de mata nativa, adubo os pastos e etc.., como vou competir com um cara que desmata 10.000 ha por ano!!! Por favor, vamos olhar nossos erros tambem para que 10% de gananciosos e profissionais desleais não prejudiquem uma classe inteira, como sempre acontece na agropecuaria.
PS: O senhor Climaco é uma das pessoas que mais falam besteiras sobre a agropecuaria que conheço, parece que nunca entrou em uma fazenda na vida.
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Paulo Roberto M. Bertão Palmital - SP 19/06/2009 00:00
João Batista, foi com preocupação que li no "Estadão" do dia 18, pagina 3, seção "forum do Leitor", texto do pesquisador Francisco J. B. Reifchneider, sobre a greve que afeta nossa tão importamte Embrapa.
Peçoa voce e a redação do Noticias Agricola que façam reportagem sobre o que está acontecendo na Embrapa em todo o Pais, pois é nossa grande geradora de tecnologia.
Sem mais (e mesmo assim preocupado): Paulo Roberto Maranho Bertão, e-mail:- [email protected] -
Palmital, SP.
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marcelo de castro coelho morais Uruaçu - GO 19/06/2009 00:00
Adquiri recentemente uma propriedade rural com a intenção de desenvolver atividade leiteira. Para tanto, gostaria de receber um modelo de planilha de custo de produção de leite. Obrigado!
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Anderson Nogueira de Carvalho Alto Araguaia - MT 19/06/2009 00:00
Os produtores deste pais teriam é que ficar sem plantar em larga escala somente uma safra... já pensaram o impacto??!! sem soja, arroz, feijão, milho, carne bovina, frango, suino e outros, ai eu queria ver se o Ibama ia alimentar toda uma nação. Estou indignado com esse governo corrupto, bandido, que não faz nada pela agricultura.
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Aldemar Luiz Klein Palotina - PR 18/06/2009 00:00
Muito boa esta informacao... nos dá um panorama interessante do que sera a pratica de preços nos proximos meses. Norteia o agricultor a fazer alguma venda antecipada para garantir os custos de producao. E com a atencao voltada ao clima favoravel na America Latina neste verao podemos garantir uma margem de lucro pelo menos razoavel. Obrigado! - Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: China cancela embarques de soja dos EUA e a área plantada americana deve aumentar[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=49769
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Marcelo Maior Ponta Grossa - PR 18/06/2009 00:00
Esse terrorismo de aumento do preço do pão para o consumidor, divulgado pela Abitrigo, é só pra confundir a opiniao publica..., hoje o trigo não custa R$ 500,00 por tonelada, enquanto isso o paozinho passa dos R$ 5.000,00 por tonelada. Logo há uma grande agregação de valor no processo de produção e comercialização..., se o pão fosse feito apenas de trigo custaria R$ 0,50 por quilo; se fosse repassado apenas o aumento da materia-prima trigo de 10%, o aumento no preço do pão seria de 1%... é preciso aprender fazer contas..., e o leite é outro caso. - Comentário referente a notícia: [b]Sem corte de taxas, preço do pão pode subir até 18%[/b] - Veja a notícia completa: http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=49776
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Maria Celina de Lara Aguiar Pres. Prudente - SP 18/06/2009 00:00
Parabenizo o sr. Emanuel Oliveira, e acho nós que produzimos neste Pais (e que não somos ouvidos) deviamos nos unir a senadora Katia Abreu, e parar de produzir..., talvez desta maneira "eles" nos ouçam.
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Emanuel Geraldo C. de Oliveira Imperatriz - MA 18/06/2009 00:00
Bom dia Senadora Katia Abreu!
Antes de mais nada gostaria de parabeniza-la pela postura e desenvoltura ao defender a classe rural desse país. A senhora é, sem duvida, uma lider nata e o agronegocio brasileiro precisa muito da CNA com liderança, forte.
Senadora, quando vejo o que o governo fez e esta fazendo com o Brasil e com os produtores rurais brasileiros, especialmente os da Amazonia Legal, fico pasmado. Vejamos:
1) O país foi dividido em 03: um com 20% de reserva legal, outro com 35% e outro com 80% de reserva. Começo por questionar porque na região de Mata Atlantica, que só tem 7% de remanescente, a reserva é só 20%? Sera porque os desmatamentos lá são mais antigos? Porque no Cerrado, berço de 5 entre as 7 maiores bacias hidrograficas brasileiras, a reserva é 35%? E porque na Amazonia Legal a reserva é de 80%. Pior: na amazonia esta havendo perseguições severas, mediante denuncias, helicopteros, fotos de satelites, que vem impondo pesadas multas aos proprietarios que desmataram ha varios anos, quando a questão ambiental tinha outro foco. Esses produtores tem seus nomes incluidos em listas negras e ficam sem acesso a creditos, e agora nem podem vender seus animais para frigorificos. O Brasil ao inves de resolver internamente seus problemas esta tornando-os publicos, agravando a já ruim situação.
2) A recente ação do Ministério Público do Pará colocando no banco dos reús, na condição de criminosos ambientais produtores, frigoríficos e supermercados nacionais e internacionais leva a algumas reflexões 1) Porque somente os produtores da Amazonia multados pelo IBAMA sao obrigados a apresentar a origem de seus produtos quando praticamente 100% das areas abertas no Brasil nao tem desmatamento legal, autorizado, até porque nao havia a cultura de solicitar tal documento? Se é para ser assim, frigoríficos, supermercados e consumidores brasileiros e internacionais, preocupados em se alimentar somente de produtos oriundos de areas desmatadas legalmente, tem que exigir esse criterio também dos Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul... enfim de todo o Brasil e nao somente da Amazonia e nesse caso, com certeza, ficarão com fome!. As outras regiões estão quietas, sem entrar na briga porque nelas a reserva de 20 e 35% é suportável e nao inviabiliza a atividade como no nosso caso onde é 80%. Alias, o governo Brasileiro tem que dizer no G20: Vejam bem senhores, o percentual de areas desmatadas ilegalmente nos seus continentes: Europa: 99,7%; Africa: 92,20%; Asia: 94,40% e America Central: 92,30%. Assim sendo senhores os produtotes rurais brasileiros exigem compensação financeira para manter reservas de Carbono ja que voces destruiram tudo que tinham e esse Carbono tem que ficar preso, retido, sob pena de inviabilizar a sobrevivencia humana no planeta. Como nossas fazendas sao nossa atividade economica, de onde tiramos o sustento de nossas famílias e geramos divisas para o país e já que estamos proibidos de liberar Carbono para a atmosfera, exigimos dinheiro pois nossa atividade ira mudar de produtor de carne, leite, grãos... para produtor/retentor de Carbono, oxigenio e esse negocio exige pagamento. O Brasil precisa parar de pegar "doação", por exemplo, de U$$ 1,0 bilhão em parcelas de U$$ 100 milhões/ano da Noruega, um país de area geografica insignificante se comparado à nossa, cujo bacalhau esta em extinção e exigir da comunidade internacional nao doação mas sim pagamento por serviços ambientais a serem pagos aos proprietarios (e nao ao governo) que devem georefenciar suas areas.
3) Porque aguentar tanta humilhação para vender carne à Europra se nos temos carne de excelente qualidade e a preços baixos e em quantidade suficiente para alimenta-los? Eles nao sao obrigados e aceitar nossas condições e nem nós as deles!!! Para isso, infelizmente, existe uma explicação: os frigoríficos ganham milhões de dolares com esses negocios e o produtor nem desconfia.... Se eles nao comprar nossa carne, vão comprar de quem?
4) Como o Brasil permite essa proliferação de ONGs em nosso territorio, interferindo, dando opinião em assuntos internos. Imagine brasileiro na Europa, discriminado como somos, dando pitaco em assuntos deles.... seríamos expulsos.
5) O direito à propriedade esta seriamente ameaçado. Veja o que aconteceu em Roraima! Um Antropologo diz que a terra é indígena e isso torna-se automaticamente uma verdade. Daí expulsa-se dezenas ou centenas de produtores residentes há 80, 100 anos numa area documentada às vezes até pelo proprio Estado, como em Roraima e paga-se uma quantia irrisória pelo patrimonio construido durante uma vida.... insatisfeito? Vai pra justiça! Ganha depois de 5 ou 10 anos? Não recebe pois o Estado brasileiro não paga! Aqui no Maranhão, municipio de Montes Altos, Sítio Novo, Amarante, tem mais de 15 anos que foi criada reserva indígena, a demarcação nunca terminou e os proprietarios nao podem construir nada, tomar financiamentos.... no Mato Grosso do Sul fala-se na criação / expansão de reservas indígenas que somam 10 a 12 milhões de hectares em areas agricultáveis há muitos anos! Como vai ficar esse país?
6) O Ministério do Meio Ambiente divulgou lista com nome dos maiores desmatadores onde os assentamentos do INCRA se destacavam, multou o INCRA em milhões e depois, o que aconteceu? Retirou a multa e o nome da relação. Porque tanta tolerancia para com o MST, que invade o Palacio do Planalto, o INCRA, ... deve ser porque são muitos votos. O Ministro Carlos Minc, de cima de um caminhão, ao lado dos "Sem-terras" chamou os produtores rurais brasileiros de caloteiros, vigaristas, criminosos ambientais... e daí? Eu achava que Lula iria demiti-lo! Pobre imaginação.
7) A proposta de considerar areas desmatadas ha muito tempo como areas consolidadas, tanto na Amazonia como em São Paulo, por exemplo, é válida. Mas como vão sobriviver os produtores que tem áreas brutas se nao forem compensados financeiramente ja que nao podem desmatar para prodiuzir em suas terras? O que o governo oferece é só isenção de ITR se a area for averbada. Quem sobrevive disso?
8) Nós produtores rurais deveríamos deflagar uma campanha a nivel nacional para plantarmos e/ou vendermos apenas o suficiente para nossa sobrevivencia, sem gerar excedentes, por um ano. Sabe o que iria acontecer? O PIB brasileiro despencaria; o preço dos alimentos subiria muito nos supermercados brasileiros e internacionais; as empresas fornedoras de insumos ficariam em maus lençois; o governo iria implorar para voltarmos a produzir normalmente; o Ministerio do Meio Ambiente iria repensar suas atitudes... e ninguem morre se deixar suas areas em pousio, suas maquinas descansando,.. por um período agrícola.. Vamos deflagar essa campanha e a senhora verá .!!! Loucura?! Serä?! Vamos nos valorizar e mostar que quem produz tem que ser valorizado!!!
Obrigado,
Emanuel Oliveira - Engenheiro Agrônomo
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José Antonio Barbosa São Simão - SP 18/06/2009 00:00
Eu fico indignado ao saber que o BNDES deseja injetar R$ 3 bilhões nessas empresas. Depois de tanta denúncia, desmatamento, má gestão, crescimento desordenado, e práticas de cartel, o BNDES quer usar o nosso dinheiro para continuar financiando essas empresas que, para o pecuarista, não tem trazido nenhuma vantagem. Pois já se acostumaram a andar montados no pecuarista, agora só falta comprar a espora. E não venham culpar a crise internacional, ela só descobriu aquilo que já estava sendo feito de maneira ruim. -
Comentário referente a notícia: [b]Avançam negociações para união entre Marfrig e Bertin[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=49751
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Jose Eduardo Reis Leao Teixeira Varginha - MG 18/06/2009 00:00
Carta Aberta - Aos sindicatos de produtores rurais, especialmente de regiões cafeeiras, que no limite do suportável pelos cafeicultores, precisa e legalmente, tomam posição contrária aos inúmeros fatos de omissões por parte das atuais lideranças e representatividades da atividade, como também pelas constantes agressões por falta de cumprimento de deveres do governo federal, deixo claro e ostensivo meu apoio pelo ideal.
Na qualidade de executivo principal da Estrada Consultoria, representando não apenas meus interesses econômicos e financeiros, diretamente relacionados a esta atividade, como também aos interesses de nossos clientes, coloco a disposição nossos conhecimentos e experiências no sentido de contribuir na articulação de estratégias de metas para combater e vencer os obstáculos.
Nossos objetivos indicam o mesmo ponto em comum, porém, caso aceitem esta contribuição, deveremos ser ouvidos no sentido de criarmos e estabelecermos por consenso as metas a serem seguidas. Nesta condição, nos uniremos em busca da vitória.
Cordialmente
Engº José Eduardo Reis Leão Teixeira
CEO- Estrada Consultoria
18/06/2009
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Altemar Kroling Diamantino - MT 18/06/2009 00:00
João Batista, estamos indignados com as medidas contra os pecuaristas do Estado do Pará, que é a bola da vez. Já pensou quando esta medida for tomada nos outros Estados da Federação, por ex., contra o arroz do Sul e o café do Sudeste? aonde irão parar os preços? você já prestou atenção que todos ambientalistas são da classe media alta e tem condições de pagar pela alta de alimentos, e a classe baixa, que é a maior consumidoura de alimentos básicos, será que teria condições de acesso a alimentação necessaria???.
Outro ponto: estamos vendo artistas fazendo campanha pela preservação da Amazonia, que acho justo..., mas estas pessoas moram em um lugar de conforto e tem acesso a tudo, e eles não pensam nas pessoas que moram lá no interior do Pará, e que vivem a vida inteira de privados de tudo, onde não tem nem um hospital próximo e nem sequer uma estrada para chegar até um recurso..., será que este povo não merece um pouco mais de atenção desses artistas. É muito fácil falar quando se mora longe destes problemas, é mais fácil fechar os olhos e fazer de conta que não existe uma população carente em toda a Amazonia.
João, como que vai ficar a fazenda do Tarcísio Meira lá no Pará??!!, pois ele é amigo de profissão dos outros atores, que podiam pedir a ele uma opinião mais exata sobre o assunto. Muito obrigado. (Altemar Kroling, vice presidente do sindicato rural de Diamantino, MT).
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 17/06/2009 00:00
Gostaria de agradecer publicamente os amigos Matielli, João Abrão, Elizabeth, e tantos outros que não perderam a esperança em lutar.
Estamos juntos ate o fim, e quem pagou para ver se dariamos conta de levantar o brio de nossos amigos cafeicultores, hoje está no prejuizo.
Ninguem mais segura nosso movimento, vamos em frente cafeicultores do meu Brasil, queremos nomes, queremos os responsáveis pela nossa penuria nos ultimos anos.
Meu e-mail está sobrecarregado, assim quem estiver encontrando dificuldade, use estes outros:
vamos em frente, BRASILIA VAI TREMER
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Sergio Soares da Silva Santa Teresa - ES 17/06/2009 00:00
Eu vendi um carro e parte do pagamento foi feito em sacas de café arábica, e este café chegava para mim a cada quatro dias depois que foi colhido, chegava com cheiro de azedo, todo melado e outros..., como faço o cereja descascado, resolvi fazer o mesmo com este café: lavei-o, descasquei e coloquei para secar.
Depois de fazer isto, eu mandei uma amostra para ver se o café bebia e, para minha surpresa, o resultado foi este que chegou para mim -- o café (bebeu duro). Gente, vamos falar sério: então eu perdi o meu tempo ouvindo as pessoas falarem que o café de boa qualidade é aquele colhido, lavado e descascado no mesmo dia, com fornalha de fogo indireto não ultrapassando 45º na massa. Gente, nós aqui precisamos que o governo invista em salas de degustação, porque a maioria das pessoas que fazem isto trabalha para firmas compradoras e eu particularmente acho que nós produtores podemos fazer de tudo que dificilmente teremos um café de bebida melhor. Digo isto porque costumo brincar que quando mando uma amostra para ser degustada eu já dou o resultado,( seu café bebeu duro), mas depois disto que eu fiz mandando este café masserado, eu acho que o meu café que colho, lavo, descasco a cada hora, deveria beber melhor e isto comprova que estamos nas mãos de pessoas que só pensam em ganhar em cima do produtor que tanto sofre neste Brasil.
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Sergio Soares da Silva Santa Teresa - ES 17/06/2009 00:00
O governo deveria investir em salas de classificação e degustação nos municípos produtores de café arábica, porque a maiorias das pessoas capacitadas para isto trabalham para firmas que compram este produtos. Eu em particular tenho a dúvida pois será que quando mandamos estes cafés para serem degustado nos são passados a verdade? Um café que fica 4 dias em um saco quando é descascado pode ter a mesma bebida de um café colhido, lavado e descascado no mesmo dia? fiz este teste e o resultado...
Comentário referente a notícia: [b]Café: Qualidade no arábica capixaba[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=49658
Gostaria de propor um programa de debates ou um grande debate com pessoas como Xico Graziano, Roberto Rodrigues, presidentes de cooperativas, Ongs, multinacionais e fazendeiros.Talvez esse tipo de programa mostrasse a realidade da agropecuaria no Brasil..., sempre o mesmo lado falando sozinho nunca dá certo.