Fala Produtor
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Waldir Sversutti Maringá - PR 22/01/2007 23:00
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Evandro Aldrei Santin Guaraí - TO 22/01/2007 23:00
Moro em Tocantins, aqui o nosso soja vai praticamente todo para a exportação, fechamos contratos futuros com empresas da região. Eu gostaria de saber como e no que é baseado o premio de exportação, pois geralmete quando o soja sobe o premio cai ou seria um meio das traid tirar mais um lucro sobre os produtores? Gostaria também de receber a cotação desse premio baseado no Porto de Itaquí em São Luiz no Maranhão. Seria importante também, saber se essas pessoas que criticam vosso programa "no caso de ontem" já produziu um quilo de alimento em sua vida, pois se tivesse produzido ou produzindo saberia da realidade que está a agricultura hoje e também saberia a causa. Mas provavelmente deve ter seguido seu lider, sustentado por vários e sempre só criticando quem trabalha para o bem da nação. Deste já agradeço a atenção, muito obrigado...
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Rogério Fiorillo da Rocha Astolfo Dutra - MG 21/01/2007 23:00
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 10pt;">Gostaria que esta mensagem chegasse até o jornalista João Batista Olivi.Sou engenheiro agrônomo e trabalho com Extensão Rural na EMATER-MG,no município de Astolfo Dutra,na Zona da Mata Mineira.Tenho 39 anos e me lembro que durante a minha infância ,assistindo ao Fantástico, numa reportagem sobre a fome de uma família nordestina, e em especial de uma criança, o jornalista chorava muito.Escolhi minha profissão devido a este fato.Gostaria de saber se era o João Batista Olivi.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 10pt;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 10pt;">Obrigado!</span><br />Rogério Fiorillo da Rocha</p>
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Paulo Roberto M. Bertão Palmital - SP 21/01/2007 23:00
Tenho acompanhado nos últimos dias os acontecimentos políticos de nossa tão boa América Latina, na Venezuela, Bolivia, Equador,Argentina e mesmo no Brasil no tocante aos arroubos de seus mandatários. Isso me fez lembrar de palestra que assisti em 04 de setembro de 2004, na University of Illinois- National Soybean Research Center,EUA- falando sobre a projeção do consumo de proteínas pelo mundo nos próximos vinte e cinco anos- entenda-se proteínas como alimentação em geral-, vimos as projeções por continentes, tendo sido bastante detallhada. As regiões mais pobres atualmente, como África e Ásia são as que terão maior crescimento, seguido da Oceania, Europa, América do Sul e do Norte. Indagado o palestrante sobre as projeções apresentadas, disse que no caso da África e Ásia tal crescimento deve-se a expansão forte das economias com adoção em geral de regras de mercado e democratização das gestões públicas; no caso da Europa, América do Norte e Oceania, a expansão não tão forte deve-se ao fato dessas regiões já possuírem alto consumo de proteínas. Agora, quando perguntado porque a América do Sul tinha projeção tão discreta de crescimento, a resposta foi polida e diplomática:- a projeção baixa deve-se as estimativas de crescimento econômicos e sociais em níveis muito abaixo da média mundial e por falta de estabilidade de regras para investimentos produtivos. Na ocasião fiquei um pouco desconsertado, pois ainda havia expectativa de sucesso econômico, social e político tanto no Brasil como no resante da América do Sul. Hoje diante das atitudes dos governates latinos, percebe-se porque o mundo nos olha com tanto desdém e indiferença, relegando-nos ao rodapé das sua intenções de investimento sério e de longo prazo. O desconcertamento sentido na ocasião mostra-se hoje diante realidade nua e dura em todos os campos da economia e principalmente no nosso tão sofrido campo, pois é dele que sairá a tão propagada proteína que se consome no mundo. Minha indignação com todo este imbrólio que vivemos só não é maior porque não posso perder tanto tempo assim com isso, tenho que continuar trabalhando e produzindo senão eu e todos os consumidores de proteínas morrem de fome. É bastante dolorido ver que o mundo já projetava e previa com antecedência longa as dificuldades que hoje enfrentamos. Será que ninguém das esferas dirigentes desse país consegue enxergar nem um dedo a frente do nariz e, de fato, por esse país pra funcionar pra valer ao invés de somente gastar saliva e paciência de todos nós com falatórios sem fim e finalidade???. Um cordial abraço e obrigado por estar sempre disposto a ouvir nosso desabafos.<br /> Atenciosamente!!! <br />Paulo Roberto M. Bertão.
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Waldir Sversutti Maringá - PR 18/01/2007 23:00
Soja – Mercado em 2007, 2008 e 2.009 = Samba do crioulo doido.<br />
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No dia 29-12-06 a Folha de S.Paulo publicou um artigo no caderno Dinheiro, folha B-7, reproduzindo previsões dos analistas John Mcmillin da Prudential Equiti Group de NY e Terry Roggensack da Hartfield Trading Partnes de Chicago, sobre a elevação dos preços da soja no mercado, em 2.007.<br />
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Segundo a previsão do primeiro, acabou a era dos preços abaixo dos US$ 6,00 por bushel e na previsão do segundo analista, Sr. Terry, este preço provavelmente, quase duplicará, até o final de 2.007.<br />
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Os motivos que levam esses analistas a fazerem tais previsões já são conhecidos de todos. Previsão de utilização de 80 milhões de toneladas de milho para etanol, neste ano de 2.007 e a diminuição da área de soja em favor do milho, nos EE.UU., e ainda, uma previsão de maior consumo da soja pela China. <br />
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Se a situação será essa, o que será então dos preços da soja ao final de 2.008, quando se espera a repetição do fenômeno El Niño nos EE.UU. que faz eles perderem, normalmente, de 15 a 20 milhões de toneladas de soja com a seca. Se o preço do bushel bateu nos US$ 10,55 no final de 2.003, dessa vez ela poderá ir alem, e chegar aos US$ 13,00 ou 14,00 dólares por bushel no final de 2.008, recuando no final do primeiro trimestre de 2.009. A estratégia será portanto, vender a soja colhida em 2008 só no mês de Outubro e a colheita de 2.009, antes mesmo de colhê-la.<br />
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Ao final de 2008, sim, acredito que ela poderá atingir esse patamar, recuando no inicio de 2.009, mas não neste ano de 2.007, conforme previu o analista Mr. Terry ...<br />
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Por via das dúvidas é bom o produtor de soja e milho do Brasil, ir procurando uma bola de cristal para comprar, ou aprender a letra da música “ Samba do crioulo doido “ e, quando forem dar entrevistas para repórteres em busca de sensacionalismo, não abram tanto a boca com largos sorrisos de modo a facilitar que o repórter enfie o microfone adentro, enchendo de raiva aqueles que acham que o agricultor tem mesmo é que carregar no lombo o fardo da caridade popular do governo ao forçar e manter a baixa cotação confiscatória do dólar, porque poderá vir a acontecer como no passado Delfiniano: Confisco cambial, para regular os preços dos alimentos internos. Não é bom nem falar !!! Xô !!!<br />
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Elsio Renato de souza Perisin Nuporanga - SP 17/01/2007 23:00
<font size="2"><span style="font-family: Verdana;">Sou um pequeno produtor de cana na cidade de Nuporanga (SP) e soja na região de Catalão (GO) e minha preocupação já se deriva dos possíveis anúncios, que o presidente Bush poderá fazer... e junto com estes, os possíveis números que deixam em estado de preocupação, até os produtores daquele próprio país. A questão é a seguinte: Uma situação ruim demais, não é bom. Uma situação boa demais, até certo ponto, ajuda. Mas, depois, se torna imprescindível. Até quando agüentaremos? Só o futuro dirá... se é que ele vai chegar...</span><br style="font-family: Verdana;" /><br style="font-family: Verdana;" /></font>
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Waldir Sversutti Maringá - PR 16/01/2007 23:00
Notei que ainda estão faltando 60 associados para que o Sr. João Batista Olivi feche o quadro de 200, para viabilizar a transmissão em tempo real das cotações. É importante dizer e repetir: Somente aqueles que receberem senha e logon, terão acesso a elas.<br />
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Estou propondo que cada um de nós ajude a fechar o quadro, conseguindo apenas 3 ou 4 associados cada. <br />
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Portanto estou pedindo a 20 companheiros internautas, que consigam entre seus amigos produtores, mais 3 ou 4 associados cada um, para fecharmos logo o quadro necessário.<br />
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Dentro de uma semana repassarei ao site os nomes de 3 ou 4 amigos produtores de soja e milho, para se associarem, contribuindo para que fechem o quadro com maior rapidez.<br />
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Penso que o pessoal estão achando que vão ver as cotações em tempo real gratuitamente. Não vão não, terão que ter a senha necessária para o acesso às informações em tempo real.
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José Carlos Tacito Miguelópolis - SP 14/01/2007 23:00
PRODUTORES RURAIS DO BRASIL!!! ATENÇÃO, URGENTE!!!<br />Prezados colegas, acabei de ler a seguinte notícia publicada no Notícias Agrícolas: PROPRIEDADES SERAO OBRIGADAS A DOBRAR PRODUTIVIDADE!<br />O PRESIDENTE LULA, esta para assinar portaria que altera os índices de produtividade brasileiros, quem não atingir estará legalmente apto a ter sua propriedade passível de desapropriação. <br />Isso significa o ABSURDO de ter que produzir a qualquer preço, o produtor não pode ter LIBERDADE de produzir o quanto ele achar melhor de acordo com as situações do mercado ou pessoais. <br />Vi recentemente muitos movimentos para renegociação de dividas de custeio, mas as lideranças do setor estão quietas quanto a esse assunto, que diz respeito ao patrimônio do produtor!!!<br />Onde estão os SINDICATOS PATRONAIS, A CNA, órgãos que cobram caro do produtor pra defender-lhes os direitos!!!<br />VAMOS ACORDAR RAPIDO, PRODUTOR VA AO SEU SINDICATO DO SEU MUNICIPIO, COBRE DO PRESIDENTE MEDIDAS CONTRA ISSO, AFINAL ELES NOS COBRAM PARA NOS DEFENDER!!<br />ESPERO TER-LHES TOCADO, DESPERTADO, FIQUEM COM DEUS, OBRIGADUUUU!!!
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Altemar Kroling Diamantino - MT 14/01/2007 23:00
Tem muita gente que está falando que o campo vai ter renda de novo, e vão pagar suas dividas. Mas, se esqueceram de falar que a safra de soja aqui no Mato Grosso já está boa parte vendida. Então, se o preço melhorar o agricultor não ganha mais nada, pois, a safra já está na mão das grandes empresas. Daí eu lhe pergunto? Como que vamos pagar os investimentos, se só vai dar pra pagar o custo de plantio. E as parcelas renegociadas que começam a vencer em abril? Já estou preocupado... tudo vai se repetir e não acontece nada. Obrigado por nos ouvir, abraços.
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Telmo Heinen Formosa - GO 11/01/2007 23:00
Não acredito que este homem “importante” tenha este pensamento... “e uma demanda crescente por álcool estão deslocando a produção de soja e trigo e tornando a indústria de frango um setor ameaçado de extinção” e em outra passagem: Mas este cenário, se confirmado, trará para nós dois problemas sérios: o primeiro será um aumento significativo no preço dos alimentos...<br /> <br />Gente do Céu quanto mais oleaginosas forem produzidas para extrair óleo para fazer biodiesel, mas farelo sobrará...<br />Enquanto tem uns que nem eu, pensando que soja baixará de preço por conta do excesso de farelo no mundo, tem outras pessoas pensando que vai faltar comida...<br /> <br /><span style="font-weight: bold;">A doença brasileira</span><br /> Dentro de dez anos alguns textos sobre economia tratarão de um fenômeno que será conhecido como a doença brasileira. Será uma revisão do que hoje se conhece como a doença holandesa. Mas esta nova versão será considerada muito mais complexa do que a que ocorreu na segunda metade do século vinte na pequena e rica Holanda. Mas a sua origem será a mesma: a desindustrialização por efeito de uma taxa de câmbio determinada pelo excedente de exportações no setor de commodities e, incompatível, com as condições de competitividade de partes importantes da indústria manufatureira mais sofisticada.<br /> Este problema é agravado pela impossibilidade do Brasil passar a ser uma economia de serviços, o que alguns apontam como uma saída, já que esta transição só poderia ocorrer saudavelmente após a integração de amplas parcelas da população brasileira que ainda estão excluídas da economia de mercado moderna. A China está integrando seu contingente populacional, o Brasil não. Mas este assunto fica para uma outra coluna.<br /> Posso ver hoje algumas das conseqüências desta incipiente “doença brasileira”, apesar do tempo longo que nos separa ainda do longínquo ano de 2017. A Embraer não mais produzirá aviões no Brasil, com a perda de mais de 20.000 empregos qualificados; nossa indústria automobilística vai reduzir o valor agregado de sua produção local, transformando-se em mera montadora alimentada por importações; não mais teremos fábricas de sapatos, de produtos têxteis e eletrônicos. Em razão disto os empregos migrarão para o interior, os salários serão mais baixos e a mão de obra terá menor qualificação.<br /> Já assistimos hoje o início deste fenômeno, mas as mudanças vão se acelerar de forma dramática nos próximos anos. A necessidade de se produzir combustíveis limpos a partir da agricultura será o eixo principal destas transformações. E o Brasil, fora do continente africano, é a única grande economia com uma área agriculturável para responder por esta nova demanda. Neste movimento, que hoje parece irreversível ao analista cuidadoso, nosso saldo comercial vai crescer de forma expressiva, aumentando a sobra de dólares que já existe nos mercados de câmbio. O real vai se fortalecer ainda mais e tornar ineficiente a política do Banco Central de defender a taxa de câmbio via aumento de nossas reservas cambiais.<br /> O ponto central desta previsão é a certeza que tenho hoje de que a questão do aquecimento global será enfrentada de forma vigorosa nos próximos anos. No momento em que escrevo esta coluna a imprensa nos informa que o presidente Bush vai tratar da questão dos combustíveis limpos em seu discurso anual no Congresso americano. Se isto acontecer será uma mudança significativa na posição do maior opositor a uma ação coordenada dos países mais ricos no mundo nesta questão. Tony Blair, o primeiro ministro da Inglaterra, já há algum tempo comprou esta idéia. Outras decisões neste sentido já estão sendo tomadas, como a do governo japonês de adicionar 10% de etanol à gasolina vendida no país nos próximos três anos.<br /> Nos Estados Unidos, o país que mais consome gasolina no mundo, a utilização crescente do álcool de milho já está provocando modificações importantes na economia. O crescimento da área plantada deste produto e o aumento de seu preço por conta de uma demanda crescente por álcool estão deslocando a produção de soja e trigo e tornando a indústria de frango um setor ameaçado de extinção. Nos dois casos o Brasil sairá ganhando na medida em que esta tendência se consolidar. Daí a importância, para nós, do discurso de Bush.<br /> No Brasil, segundo dados coletados pela MB Consultores Associados, temos uma disponibilidade de mais de cem milhões de hectares para a produção de cana ou de soja. Nenhum outro país, com agricultura competente e capacidade técnica para produzir com eficiência, tem esta margem para crescer sua produção agrícola. Se este movimento, que já vemos hoje, continuar poderemos agregar em alguns anos várias dezenas de bilhões de dólares de exportações, a partir da agricultura, em nossa balança comercial com o exterior.<br /> Mas este cenário, se confirmado, trará para nós dois problemas sérios: o primeiro será um aumento significativo no preço dos alimentos; o segundo, uma valorização perene do real e uma pressão ainda maior sobre a competitividade de nossa indústria.
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Telmo Heinen Formosa - GO 11/01/2007 23:00
Como é que pode, nosso pessoal não acorda mesmo...!!!<br />Em vez de reclamar aumento no Preço de Referência, teimam em reclamar aumento nos prêmios...<br />Ora, mantendo-se toda sistemática, mas elevando-se o Preço de Referência digamos para R$ 24,00/sc como chegou a ter em 2006 - naturalmente o prêmio se eleva não é mesmo?
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Telmo Heinen Formosa - GO 11/01/2007 23:00
Prezado Jornalista Polibio Braga, tenho apreciado muito os seus noticiosos diários (Newsletter) porém o "Assunto" de hoje é um verdadeiro exagero. Enriquecer? <br />Diante disto registro o meu protesto. Tenho certeza que represento o pensamento de muitos dos seus leitores.<br /> <br />Por outro lado cumpre esclarecer-lhe que a utilização de milho pelos americanos para o fabrico de etanol, para atender a uma demanda teórica de 5,0% dos 500 bilhões de litros de gasolina anuais por eles consumidos (Substituição total dos padronizadores de octanagem por álcool anidro), representará cerca de 25 bilhões de litros anuais em 2008/09 quando a regra estiver vigindo em todos os Estados Americanos - lá este tipo de regra náo é federal...<br />Continuando o raciocínio, a produção de etanol a partir do milho, dependendo da variedade, gera entre 400 a 425 litros de álcool por tonelada de milho e como resíduo alimentar sobram 300 a 305 kg para o fabrico de rações de consumo animal. Portanto, pouco mais de 2/3 do volume de milho considerado, deixam de "funcionar" como alimento.<br /> <br />Pensando um pouco mais, se os EUA produziram 18 bilhões de litros de etanol em 2006, para alcançar 25 bilhões faltam 7,0 que poderão ser obtidos com 17 a 18 milhões de t de milho a mais, que poderão ser colhidas em cerca de 2,0 milhões de hectares.<br /> <br />A passsagem de 3,0 milhões de hectares de soja para milho na safra 2007/08 pelos EUA, pregada por muitos, me parece um pouco remota neste primeiro ano.<br />O consumo de etanol pelos americanos na forma de Álcool Hidratado em substituição à gasolina por enquanto é muito anti-econômico (É vendido pelo dobro). O consumo deles deverá restringir-se ao uso "mandatório" nestes primeiros anos.<br /> <br />Finalmente, em relação ao Biodiesel apresenta-se uma situação "sui gêneris" - Em um primeiro momento a procura do óleo de soja para esta finalidade ajudou a recuperar os preços da soja mas num segundo momento gerará um enorme excesso na oferta de FARELO e por conseguinte queda nos preços. Destarte é ilusão pensar que a agroenergia de per si fará séria concorrência à produção de alimentos - Ninguém está fazendo idéia do tanto de farelo que sobrará....! <br /> <br />Não se deve também fazer conclusões apressadas em cima da queda das cotações do petróleo. As cotações em Bolsa referem-se ao Mercado "Spot" - a maioria do petróleo consumido no mundo tem custo médio variando de 35 a 40 dólares por barril de 159 litros, trata-se de mercadoria negociada por contratos de longo prazo.<br /> <br />Também não é verdade que um dia o petróleo acabará! Muito antes de ser queimado o último pingo de petróleo do mundo o ar terá ficado tão "irrespirável" que não existirá mais "seromano" (ser humano) vivo para cometer tal insanidade. Entretanto o aquecimento global, apesar de lento parece ser irreversível.<br /> <br />Atenciosamente,<br />Eng. Agr. Telmo Heinen - Consultor Agrícola/Comercial
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Polibio Braga Porto Alegre - RS 10/01/2007 23:00
Milho e soja vão enriquecer gaúchos neste verão.<br /><br />A vedeta desta safra de verão será o milho, cuja produção pulará de 4 milhões de toneladas para 5,3 milhões de toneladas. E não é apenas o aumento da produção que anima. Nesta quinta-feira, os preços pagos ao produtor do interior gaúcho emplacaram R$ 17,00 pela saca de 60 kgs, valor que mal chegou a R$ 14,00 no ano passado. E o viés é de alta.<br /><br />Nesta quinta-feira, também, nos EUA, o economista-chefe do USDA (o ministério da Agricultura dos EUA), Keith Collins, meteu fogo no mercado, ao anunciar que em 2007 os americanos consumirão 80 milhões de toneladas de milho para produzir etanol, contra os 57 milhões do ano passado. <br /><br />O biocombustível alucina os americanos, que também procuram áreas e empreendimentos pelo mundo afora, sobretudo o Brasil.<br /><br />As declarações de Collins, que incendiaram a Bolsa de Chicago, são animadoras para o Brasil e para o RS. Os preços locais do milho já subiram muito e subirão muito, levando atrás de si também os preços da soja. <br /><br />Nesta safra, a produção de soja irá a 9 milhões de toneladas no RS (8 milhões no ano passado e 3 milhões há dois anos). Os preços pagos ao produtor foram ontem a R$ 26,00 por saca. Os produtores gaúchos só comercializaram 15% da safra, ao contrário do que fizeram seus colegas de outros Estados, que já venderam 40% do que vão colher. E por isto ganharão mais, porque o viés é mesmo de alta, o que se deve não apenas ao que revelou Collins nos EUA, mas também ao fato de que a soja é o insumo que mais será utilizado este ano para produzir biodiesel, o que quer dizer que teremos menos grãos para a alimentação humana e animal (lembre-se, caro leitor, da lei da oferta e da procura). <br /><br />Os produtores gaúchos vão enriquecer neste verão.<br /><br />A economia gaúcha terá um ano de ouro em 2007.
No popular, curto e grosso :<br />
Como esperava, nada de medidas para baixar juros e tarifalheira (tarifa+robalheira) cobrados pelos bancos, nada para melhorar o cambio, nada para reduzir a arrochada carga tributária. <br />
Esqueceram da agricultura outra vez. Aqui aplica-se aquela frase: " Não apresse o rio, ele corre sosinho " apesar das pedras em seu caminho.<br />
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Continuaremos a crescer pouco além dos 2,5% de 2006. Passar de 3,5% em 2007 nem pensar, sem ilusões.