Fala Produtor

  • Zilto Donadello Claudia - MT 02/12/2008 23:00

    Mais um ano em que estamos vendo a vaca indo para o brejo, e o nosso governo nada vê, nada sabe..., Mas quando a inflação chegar à mesa dos brasileiros, aí sim as grandes emissoras de TV vão noticiar que o feijão, o pão, a carne, etc. estão muito caros..., Aí todos vão saber que estamos produzindo há quatro safras no prejuizo. O que fazer???

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  • Nelson Almeida Dourados - MS 02/12/2008 23:00

    Recentemente ouví uma noticia que dizia que o Governo Federal cogita a hipótese de desapropriar parte da área dos produtores inadimplentes, a título de pagamento das dívidas, e destiná-las para a reforma agrária. Gostaria de saber se isso vai se concretizar mesmo?

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  • Hildegard Abt Roth Guarapuava - PR 02/12/2008 23:00

    Olá João Batista,

    eu gostaria de saber se o Ministro do Meio Ambiente já se pronunciou sobre o desastre ecológico de Santa Catarina? Quantas multas já foram aplicadas aos governantes criminosos que desrespeitam a lei ambiental? Pois essa catastrofe é consequência de uma sequência de crimes ambientes e desrespeito ao Código Florestal Brasileiro sem tamanho. Nas áreas urbanas pode-se construir em topo de morro e em encostas com declividade maior que 30%, pode-se aterrar várzea, construir na beira de rios e canalizar rios e córregos, tudo em função da "utilidade pública" e no campo o produtor rural não consegue averbar sua Reserva Legal (que é uma aberração da legislação ambiental brasileira e só da brasileira!) quando lhe falta recuperar 0,30ha de mata ciliar. Estou indignada com o silêncio do ministro!!!

    Um abraço e continue divulgando nossa luta quase silenciosa (pois quase só produtores assistem programas rurais, infelizmente!) com tanta garra, como sempre tem feito. Um dia seremos ouvidos.

    Hildegard abt Roth

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 02/12/2008 23:00

    Boa Tarde amigos cafeicultores de todo o Brasil, "A MODA PEGOU":

    Agora os prefeitos das cidades o Sul de Minas, e ja ja, outras cidade de outras regiões que dependem do café também vão aderir a este movimento.

    Bom, mas queria avisar a estes prefeitos ou autoridades e lideranças ligadas ao café, que em estado de emrgência a cafeicultura entrou a 8 anos quando os preços da saca de café não cobriam os custos, os insumos , mão de obra, leis trabalhistas etc.. inviabilizaram a nossa atividade. Ai, nos deram o tal alongamento, que foi um oxigênio para o produtor que estava entrando em coma, nos entubaram, e de la para cá somente remédios paleativos que nos foram deixando com mais complicações (dividas).

    BOM SENHORES PREFEITOS E LIDERANÇAS DOS CAFEICULTORES, SINTO MUITO EM INFORMAR QUE AGORA NÃO É MAIS ESTADO DE EMERGÊNCIA E SIM "ESTADO DE FALÊNCIA MULTIPLA DOS ÓRGÃOS", UMA SITUAÇÃO SEM VOLTA. COMO DIZEM OS MÉDICOS, PODEM CHAMAR A FAMILIA PARA OLHAR O ACAMADO POIS NÃO PASSA DESTE ANO!!!!!!!!!!

    BOM, PREFEITOS EM VEZ DE ESTADO DE EMERGÊNCIA (PERDA DE TEMPO E SALIVA), CORRAM ATÉ BRASILIA E COMUNIQUEM AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, FUNCAFÉ, BANCO CENTRAL, CNC ETC... PARA VISITAR O ENFERMO PARA UMA ULTIMA VISITA.

    SRs nós não temos saída, o nosso maior concorrente (vietna) tem um custo de $600,00 por tonelada e vende a $2.000,00, um lucro invitavel de $1.400,00.

    CARO JOÃO BATISTA OLIVI, GOSTARIA DE QUE VC ME ABRISSE UM ESPAÇO NO FALA PRODUTOR, POIS QUERO FAZER UMA PROPOSTA AO VIVO PARA TORREFADORES, EXPORTADORES, MULTINACIONAIS VOLTADAS AO CAFÉ, PARA QUE ESTAS NOS MOSTREM O QUANTO CRESCERAM NOS ULTIMOS 10 ANOS DE CRISE DA CAFEICULTURA BRASILEIRA, E O QUANTO O CAFEICULTOR SE DESCAPITALISOU OU QUEBROU.

    JOÃO, O PROBLEMA NÃO É O PREÇO INTERNACIONAL DO CAFÉ E SIM DIVIDIR MELHOR O BOLO.

    ABRA ESTE ESPAÇO E EXPLICO AO VIVO, E QUEM TIVER CORAGEM QUE ME CONTESTE.

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 02/12/2008 23:00

    Nossas doações para SC serão bem aplicadas?

    Em toda campanha de recolhimento de donativos, um dos primeiros questionamentos que surgem é quanto a boa aplicação dos recursos arrecadados, mormente os financeiros, em espécie.

    Frase de um amigo meu que reside nas imediações da região atingida: Cuidado gente, o dinheiro que esta sendo coletado para socorrer os flagelados ambientais, não pode cair na caixa do Imperador. Cuidado. Cuidadíssimo...Muitíssimo cuidado. No caso, "imperador" é o mandante geral do Estado.

    Todavia, o Ministério Público esta aí e pode ser acionado em caso de desvios. Pelo que já pudemos observar pela TV, os próprios moradores do local se organizaram para gerir a distribuição dos bens materiais.

    Contudo uma questão permanece latente. Somos questionadas por muitas pessoas, vamos enviar nossas doações sim - mas eles reconstruirão suas casas nos mesmos locais?

    Pra muita gente parece evidente que regras ambientais foram desrespeitadas. Mais uma vez, como em tantas outras situações, o POVO é o grande culpado. E, a omissão das autoridades, claro, contribui decisivamente para isso. É autoridade sem AUTORIDADE para fazer cumprir as leis. Dizer NÃO causa resistências, dizer NÃO faz perder VOTOS!!!!!!

    Já é filosofia antiga dizer a célebre frase "A Natureza, quando agredida ou violentada não se defende, se vinga!!!" Entretanto o maldito espírito de compaixão do brasileiro parece impedir que a nossa população aprenda a lição. Sim, em toda catástrofe existe uma lição para ser aprendida e aqui sem dúvida é a lição do respeito a legislação ambiental vigente, por mais defeituosa que possa ser é a nossa legislação. Toda lei pode conter injustiças mas uma vez aplicada com igualdade para todos, passa a ser justa.

    Portanto, o mínimo que se espera dos catarinenses é que não reconstruam suas edificações em locais impróprios, ilegais. Pelo menos não com a minha ajuda.

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  • Vicente de Paulo Osmarini Palmas - TO 02/12/2008 23:00

    Senhor Telmo.

    mais uma vez estamos vendo o próprio agricultor dando mis um tiro no pé qual é a redução real de área plantada? pois como foi amplamente divulgado se os presos não estabilizacem acima de U$ 12,00 por buschel na soja e 6,00 no milho e o dólar não ficase no mínimo a 2,50 não teria viabilidade e o que vemos tudo contra nós e mais uma vez vamos plantar quem nos vai levar a sério? falamos e não cumprimos, choramos e depois bachamos a cabeça com isto damos razão a quem? a aqueles que nos criticam e damos provas de que as nossas queichas são somente choro, quando vemos os insumos subir absurdamente sem nem uma base real, o petróleo esta em baixa não é sabe quanto subiu nesta semana o óleo lubrificante aqui? 23% o adubo baixou de quase 2.000 a ton para 1.400 mas qual era o preço do ano passado 800 e ai subiu ou baixou? o arame liso subiu de 208 para 280 que engraçado estou achando que é piada pois só foi um engano trocaram os números, não nos respeitam mais, se a aroba do boi sobe é desculpa para mais uma elevação de custos se a soja o milho sobe em chicago automaticamente o comerciante de esquina sobe seus preços virou chacota todos batem no bobo, infelizmente o bobo que produz o pão de cada dia que ninquem vive sem comer? pelo andar da caruagem só o bobo do agricultor porque do jeito que vai não temos mais direito nem um pois sem renda como é que vamos comer, comer dívidas é o que está nos sobrando. Vi a poucos uma entrevista da Senadora Cátia Abreu a qual conheço a muitos anos onde ela falava sobre a integração digital no campo muito bonito mas vamos integrar o que? os falidos da agricultura empresarial e os pronafeiros que pegam os recursos e trocam as notas fiscis por outros produtos menos por insumos. Vou lhe contar somente mais uma depois basta (porque histórias temos a dar com os pés) esta tal inclusão aqui ja aconteceu a Brasil telecom (sabese de quem não é e sócio de ....) tem uma torre que fica no visual da porta da minha terra (não escrevo mais fazenda é perigoso) e agora estão construindo outra do outro lado, moral da istória tem duas torres mas procurei a tal e fui informado de que o sinal ai não pode ser captado porque passa fechado, pois bem para o agricultor ta desse jeito fechado não é.

    Mas como sempre é só um desabafo até quando?

    Vamos em frente cono diz o João Batista a frente de que e atraz de quem se não temos rumo.

    Mas vamos en frente mas temos que mudar.

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  • Luiz Carlos Pasquim Sobrinho Acreuna - GO 02/12/2008 23:00

    Deputado Luis Carlos Heinze, nós produtores temos muito a lhe agradecer, pois o sr. está se mostrando ser o "último dos moicanos"..., porém, deputado, o sr. já deve ter notado que com este governo (de aloprados) não tem acordo, não tem negociação que dê certo. Veja sr. deputado, é só promessa! Por este motivo peço ao senhor: mude de foco..., vamos para a luta, fazer pressão, mudar as propostas. Exemplo: vamos lutar pelo PLANTIO ZERO NA SAFRINHA. Fora isso vamos propor a CRIAÇÃO DO BANCO DO PRODUTOR, retirando o crédito rural do Banco do Brasil, e fazendo deste banco, o Banco do Produtor, um organismo voltado exclusivamente ao produtor, que poderá gerir os nossos recursos com mais eficiência. E garanto; ele terá uma rentabilidade excelente.

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  • Claudecir Mathias Scarmagnani Cuiabá - MT 02/12/2008 23:00

    João Batista, e o boi EUROPA??!!, você nunca fala nada sobre isso!!! quando a arroba estava entre R$ 90/120, a diferença por @ chegava a ser entre R$ 15,00/20,00; agora é uma merreca de R$ 2,00/3,00/4,00 reais p/@. Vc. acredita que antes os frigorificos estavam bancando essa diferença? Parece piada, né. Ou será que agora os preços estão na realidade???. Isso é uma vergonha!!!. Gastei direto/indireto R$ 8,00 reais por boi para fazer o rastreamento, e agora??? Fale sobre isso no seu programa, afinal já são 600 fazendas habilitadas no Brasil e só no MT são 90. Um grande abraço. (Obs: já te mandei diversos e-mail sobre isso...).

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  • José Carlos F. Pinheiro Iacanga - SP 01/12/2008 23:00

    Olá colegas produtores, gostaria de saber se vocês, quando vão pleitear qualquer empréstimo junto ao banco do Brasil, tanto investimento como custeio se são obrigados a comprar algum produto junto ao banco, como seguro de vida seguro de carro e outros que venham beneficiar ao gerente com comissões. Devemos reagir, pois acredito que isto seja ilegal, um abraço j.carlos

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  • Eberson Hoendel Grave Santa Juliana - MG 01/12/2008 23:00

    Caro amigo João Batista, sou fã do seu programa, eu e meu pai somos produtores de grãos, em torno de 600ha próprias e arrendadas, na região do triangulo mineiro, município Santa Juliana MG. Este ano vendemos nossa propriedade e máquinas e pagamos todas as nossas dívidas, este ano não vamos plantar apesar de não saber fazer outra coisa, mas a esperança do agricultor é sempre assim: o ano que vem melhora.

    ass. eberson grave

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  • Vinícius Midlej S. Ramos Mundo Novo - BA 01/12/2008 23:00

    João Batista,

    Muito me admira essa informação sobre a elevação na classificação de risco do cliente do Banco do Brasil. Isso ocorre há muito tempo, e não só no Banco do Brasil, mais como também o Banco do Nordeste.

    Sou engenheiro agrônomo, produtor rural. Elaboro projetos agropecuários na região de Mundo Novo, estado da Bahia, e isso é fato recorrente há muitos anos.

    Toda a negociação realizada por produtores rurais em planos anteriores de repactuação ou prorrogação de divida rural coloca-o em uma “lista negra” vamos dizer assim, onde a letra de risco e elevada e os produtores ficam quase que impossibilitados de obter novo financiamento rural.

    Isso, eu repito, é fato RECORRENTE e praticado a muito tempo.

    Abraços,

    Vinícius Midlej S. Ramos

    Mundo Novo - Bahia

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  • Eoder Jeovene Devitte mambore - PR 01/12/2008 23:00

    Sou produtor de soja e milho, aqui de MAMBORÊ, PR, estamos enfrentando uma seca terrivel, sem contar que a ultima chuva que tivemos foi no dia 12 de novembro, na qual ocorreu um temporal com ventos forte e granizo, estragando muito as lavouras, dai então não choveu mais para as plantas se recuperarem, é coisa triste, o milho ja perdeu 50%, o soja caminha pra mesma perda ou mais ainda, o nosso custo de produção do milho é cerca de 4000 reais por alqueire sem contabilizar custos de operações, o soja entorno de 3000 por alqueire, como vamos ficar?????????? Não tem previsões para nossa região ate dia 15 de dezembro!!!! Só sei que não é facil!!! Mas vamos em frente!!!

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  • Paulo N. Tozatti Erechim - RS 01/12/2008 23:00

    Bom Dia:

    Lí com atenção o comentário a respeito do artigo do tributarista Ives Ghandra Martins, confesso que decorrer da leitura a perplexidade ia aumentando na mesma proporção que ia aumentando a indignição, da forma como nós os BRANCOS estamos sendo tratados. É uma vergonha a forma como estamos sendo discriminados, se comparado ao tratamento dado aos INDIOS, QUILOMBOLAS e PRETOS. Os brancos não podem chamar o PRETO de PRETO porque vai preso e responde processo por discriminação racial. A pergunta. O PRETO poder chamar o BRANCO de BRANCO? Claro que pode, sabe porque? Porque ele é PRETO, E com preto, indios e quilombolas NADA ACONTECE porque são protegidos pela lei. Mas até aí tudo bem. A pergunta que não quer calar é a seguinte. Será que daqui algum tempo nós não teremos que tomar as mesmas atitudes que "ELES", para buscar tambem nossos direitos? Porque a constituição é clara nesse sentido, quanto aos direitos do cidadão. Creio que brevemente teremos que exigir a criação da FUNAB - Fundação Nacional do Branco, a exemplo da FUNAI, COM TODAS AS REGALIAS em iguais proporções de DIRETOS e OBRIGAÇÕES independente de cor, raça e credo. Afinal somos BRANCOS, não somos?

    Um abraço à todos os discriminados inclusive os Brancos.

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  • Luciano Pompilio Brescansin Anaurilandia - MS 01/12/2008 23:00

    João Batista, por favor gostaria que a Desirêe nos informasse quando é que volta a regularizar as chuvas na região de Anaurilandia (MS), pois aqui choveu às 6:00 da manhã apenas 8 mm (depois de 19 dias de estiagem). Deu para amenizar o calor, mas para retornar o plantio não será posivel, até que as chuva se regularizem... Desde já obrigado, Luciano P. Bescansin.

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  • wallace lopes Campo Mourão - PR 01/12/2008 23:00

    Praticamente todo o milho na região de Campo Mourão foi plantado na mesma época, de 05 a 20 de setembro, e essa falta de chuva que em grande parte da área já passa de 20 dias está atingindo o milho em sua época mais crítica. Se confirmar as previsões de mais 10 dias de sol pouca coisa vai sobrar. Preparem-se para uma forte redução de produtividade numa área importante na produçao de milho do Brasil.

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