Fala Produtor

  • José Luiz de Lemos Cerejeiras - RO 25/01/2009 23:00

    Concordo com quem diz que não tenho moral para falar em meio-ambiente porque moro em Rondônia e a água que bebo tem que ser tratada, mas estive em Porto Alegre recentemente e vi o Ipiranga... quem trata o Ipiranga como os portoalegrenses também não tem moral para falar em ambiente limpo.

    Cada propriedade é uma realidade, e uma lei (lei ambiental) que queira torná-las iguais é uma lei burra, que não vai colar.

    O problema do desmatamento está ligado à falta de regularização fundiária. Aqui na Amazônia é fácil resolver - basta acabar com as ideologias "comunas de araque” que se impregnaram no INCRA e pronto... a lei já existe e permite a regularização.

    Como coibir o desmatamento se não tem o geo-referenciamento???, como saber de quem é a posse???.

    E o posseiro, como não sabe se vai conseguir a propriedade, vê nessa omissão um estimulo à devastação.., se soubesse que a terra será sua e poderá ser dos seus sucessores o conceito seria outro.. mas ninguem tem a menor segurança. “Se pode perder, tira tudo o que puder antes de sair”., esse é o conceito.

    Para o Minc pensar um pouco e escutar os colegas da Amazônia e da Agricultura: não adianta código sem propriedade, posse é posse, não dá para responsabilizar ninguém.

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 25/01/2009 23:00

    Uma explicação para o drama dos cafeicultores: A partir dos alongamentos de 2001 os cafeicultores começaram a se endividar através de outras linhas de crédito (CPRs, papagaios, CDCs etc...) assim nossos limites tomados junto aos bancos, ficando impossível realizar operações de custeios, retenção etc, operações cujos juros são mais baratos. Assim o cafeicultor acabou se endividando ainda mais, além disso como as CPRs davam um bom retorno de juros e taxas de aval para os bancos, estes pararam ou dificultaram cada vez mais as operações com recursos obrigatórios e funcafe.

    Foi nesta época que as cooperativas de café começaram a se tornar repassadoras destes recursos (funcafé e obrigatórios) para os produtores.

    As cooperativas requeriam aos bancos o recurso, que era repassado na forma de uma cédula mãe, e a cooperativa transformava esta cédula mãe em cédulas filhas que eram repasadas para os cafeicultores na forma de custeios e retenção (famos comercialização).Por isso, que se tivermos uma renegociação envolvendo os recursos de funcafe e obrigatórios (custeios) é importante lembrar que os beneficiados serão as cooperativas em primeiro lugar, e que este beneficio deve ser repassado para o cafeicultor.

    Por exemplo, se um cafeicultor fez sua retenção junto a uma cooperativa, e a partir de agora esta retenção vai ser transformada em um pagamento parcelado por 12 anos, a cooperativa deve liberar o café do produtor, e fazer uma nova cédula onde este produtor agora deve pagar para esta cooperativa todos os anos a quantia de sacas estipulada pelo governo, e esta cooperativa repassa para o funcafe.

    AMIGOS SE ISSO NÃO ACONTECER, NOVAMENTE O DINHEIRO VAI PARA A MÃO DE QUEM NÃO PRECISA. E NÃO ESTAREMOS AJUDANDO EM NADA O CAFEICULTOR

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 25/01/2009 23:00

    POR FAVOR JOÃO BATISTA E AMIGOS DO NOTICIAS AGRICOLAS ABRAM UM ESPAÇO PARA PODER EXPLICAR AO VIVO ESTE PROBLEMA QUE O CAFEICULTOR ENFRENTA COM OS CUSTEIOS E RETENÇÃO JUNTO AS COOPERATIVAS.

    POIS SE AS COOPERATIVAS FOREM BENEFICIADAS COM O ALONGAMENTO DE SUAS DIVIDAS (CÉDULAS MÃES) E , ESTE BENEFICIO NÃO FOR REPASSADO PARA O PRODUTOR, TODA ESTA LUTA SERÁ EM VÃO.

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 25/01/2009 23:00

    Ola João Batista, acabei de assistir (ouvir) a entrevista do Dep. Carlos Melles sobre o que esta sendo discutido la em Brasilia sobre a cafeicultura.

    Com certeza João, não podemos deixar de fomentar nossas cooperativas, não podemos deixar de pagar nossas contas, pois são elas que estão nos aguentando durante estes anos de crise.

    Entretanto, o que gostaria de deixar bem claro é que com a crise e com o nosso limite de crédito nos bancos totalmente tomados pelos nossos creditos pessoais (livres), a saída foi conseguir créditos de recursos obrigatórios e funcafé junto às cooperativas.

    A OPERAÇÃO É SIMPLES: A COOPERATIVA FAZ A PROPOSTA AOS BANCOS, E ESTES LIBERAM UM MONTANTE DE DINHEIRO (GERALMENTE, NO CASO DO CAFÉ, PROVENIENTE DO FUNCAFÉ), NA FORMA DE UMA CÉDULA-MÃE. ESTA CÉDULA-MÃE É TRANSFORMADA EM CÉDULAS-FILHAS E REPASSADAS PARA O CAFEICULTOR NA FORMA DE CUSTEIOS, E RETENÇÃO (COMERCIALIZAÇÃO).

    ASSIM CARO JOÃO, O PESSOAL AI EM BRASILIA TEM QUE ENTENDER QUE SE SAIR UMA PRORROGAÇÃO PARA OS RECURSOS OBRIGATÓRIOS (CUSTEIOS) E COMERCIALIZAÇÃO (FUNCAFÉ), PARA QUE ISTO CHEGUE ATÉ GRANDE PARTE DOS CAFEICULTORES É NECESSÁRIO QUE AS COOPERATIVAS REPASSEM ESTA PRORROGAÇÃO PARA O PRODUTOR.

    SENÃO JOÃO BATISTA, AS COOPERATIVAS SERÃO BENEFICIADAS COM A PRORROGAÇÃO, MAS CONTINUARÃO COBRANDO DOS COOPERADOS, E ESTES NÃO TERÃO SEUS CAFÉ LIBERADOS NO CASO DA COMERCIALIZAÇÃO PARA PODEREM QUITAR AS CONTAS PESSOAIS NOS BANCOS.

    É ISSO QUE QUEREMOS DEIXAR BEM CLARO PARA O DEPUTADO: NÃO QUEREMOS DEIXAR DE PAGAR AS COOPERATIVAS, MAS AVISÁ-LO QUE ISSO JA ACONTECEU UMA VEZ, QUANDO TEVE O ALONGAMENTO - SOMENTE AS DIVIDAS DO FUNCAFÉ NOS BANCOS FORAM ALONGADAS, ENQUANTO QUE AQUELAS QUE O PRODUTOR (CAFEICULTOR) TINHA COM AS COOPERATIVAS NÃO FORAM CONTEMPLADAS.

    O CAFEICULTOR CONTINUOU DEVENDO, TEVE QUE FAZER ACORDOS COM AS COOPERATIVAS E ATE HOJE NAO CONSEGUIU QUITAR AS DIVIDAS. E TENHO CERTEZA QUE ESTAS COOPERATIVAS PRORROGARAM SUAS CÉDULAS-MÃE.

    ASSIM, NÃO QUERENDO FAZER JUIZO DE VALOR DAS COOPERATIVAS, MAS SIM NO INTUITO DE AJUDAR A SALVAR OS CAFEICULTORES (E CONSEQUENTEMENTE AS COOPERATIVAS QUE DEPENDEM DE NOSSO CAFÉ), VAMOS REPASSAR ESTAS CONQUISTAS PARA OS VERDADEIROS NECESSITADOS QUE SÃO OS PRODUTORES DE CAFÉ.

    PRESIDENTES DE COOPERATIVAS: VCS SABEM MUITO BEM QUE SE SAIR ESTAS PRORROGAÇÕES, NÓS COOPERADOS (QUE FIZEMOS CUSTEIOS E RETENÇÃO COM VCS, UTILIZANDO RECURSOS DO FUNCAFÉ) TEMOS O DIREITO DE SERMOS TAMBÉM BENEFICIADOS.

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 25/01/2009 23:00

    João Batista e amigos do Notícias Agrícolas, pelo que estamos vendo a situação da cafeicultura vai ser resolvida sem se levar em conta os cdcs, cprs, papagaios, etc....

    Bom, pelo que estamos sabendo serão contemplados os custeios, funcafé (alongamento) e a estocagem. João Batista, por favor (pelo amor de deus) peço encarecidamente que seja lembrado lá em Brasília que muitos dos cafeicultores fizeram seus custeios e estocagem com suas cooperativas. Estas cooperativas captaram o dinheiro do funcafé e repassaram para o produtor na forma de estocagem e custeio. Só que quando chegam estas rolagens, as cooperativas não conseguem enquadrar o produtor.

    Isso aconteceu em 2001, quando muitos produtores ao invés de terem feito seus custeios junto aos bancos, fizeram com as cooperativas. Elas recebem o dinheiro do funcafé e repassam para o produtor, mas quando sai a prorrogação eles não repassaram este direito para os produtores.

    João Batista, pelo amor de Deus, não vamos deixar isso acontecer de novo, pois grande parte dos cafeicultores que fizeram estocagem e custeios neste ultimos anos não fizeram nos bancos (pois seus limites estavam tomados), eles fizeram diretamente com a s cooperativas. Só falta agora as cooperativas serem beneficiadas com a prorrogação dos custeios e estocagem e não repassarem para o produtor.

    Alerte o pessoal lá de Brasília, pois precisamos de um documento concreto para que não sejamos logrados novamente. Não adianta fazer liberação de estocagem para as cooperativas, precisamos liberar para o produtor.

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  • Wilson Costa Rodrigues Urubic - SC 25/01/2009 23:00

    À meteorologista Desirré Brandt: Inicialmente gostaria de lhe desejar um próspero e feliz 2009, que você com o seu trabalho continue nos trazendo imformações tão importamtes para o nosso dia-a-dia e a nossa atividade. Acompanhando o programa de hoje 26/02, fiquei atento ao aviso que passaste para a nossa Santa Catarina. Gostaria de saber qual será a previsão para o mês de fevereiro no município de Urubici, Serra Catarinense. Isgto porque iniciaremos a colheita da maçã (variedade Gala) no início de fevereiro e colher maçãs com muita chuva é um problemão. Desirré gostaria de presentear a todos vocês do programa Notícias Agricolas com uma caixa de saborosas maçãs, por favor me envie um endereço para que eu possa enviar as frutas via sedex ( este ano graças as chuvas previstas por voces elas estão muito bonitas e acredito que saborosas). Urubici SC,26 de janeiro de 2009. Att. Wilson Costa Rodrigues.

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  • Renato Ferreira Dourados - MS 25/01/2009 23:00

    Em qual ministro acreditar? Stephanes ou Minc? Publicado em O Globo: "Meio Ambiente pode usar resolução do Conama que impede a instalação de usinas de álcool" - Na tarde de ontem, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, demonstrou irritação com as críticas feitas por ambientalistas, que vêem no plano de zoneamento da cana-de-açúcar uma ameaça à sobrevivência das espécies do Pantanal. Stephanes admitiu ao GLOBO que o governo vai mesmo liberar o plantio de novos canaviais nas terras elevadas da Bacia do Alto Paraguai, mas contestou a expressão Planalto Pantaneiro, usada na região e nos estudos científicos sobre o ecossistema local.

    — Ninguém chama aquilo de Planalto do Pantanal. O que existe é a Bacia do Alto Paraguai — afirmou.

    Stephanes diz que há novas usinas de álcool em estudo

    Mapas oficiais mostram que a bacia ocupa áreas dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e inclui tanto a planície alagada quanto o Planalto Pantaneiro. Stephanes confirmou que a instalação de novas usinas de álcool na região também está em estudo. Mas descartou a possibilidade de que o vinhoto, um líquido tóxico liberado na fabricação do álcool, contamine os rios que correm no planalto e desça para as áreas alagadas do Pantanal.

    — Vai ser feito o que for ambientalmente correto. Hoje, a questão do vinhoto não é mais problema — afirmou.

    Leia mais em O Globo:

    "Após uma reunião fechada com a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, os ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e Reinhold Stephanes (Agricultura) deixaram ontem o Palácio do Planalto com versões diferentes sobre os planos do governo de liberar os canaviais e aumentar a produção de álcool na região do Pantanal. Stephanes confirmou que o projeto do governo prevê a ampliação da lavoura de cana em áreas mais elevadas da Bacia do Alto Paraguai, onde correm os rios que deságuam nas áreas alagadas do Pantanal.

    Minc voltou atrás e disse que, diferentemente do que havia afirmado anteriormente, não permitirá o plantio de novos pés de cana nem em áreas já degradadas do Planalto Pantaneiro.

    Pela manhã, antes das declarações de Minc, a ex-ministra do Meio Ambiente e senadora Marina Silva (PT-AC) se disse preocupada com o assunto, e condenou qualquer plano de avanço da cana na região do Pantanal.

    Leia mais em O Globo:

    A ex-ministra do Meio Ambiente e senadora Marina Silva (PT-AC) afirmou ontem que o possível avanço dos canaviais na Bacia do Alto Paraguai poria em risco todo o ecossistema do Pantanal:

    — As terras do planalto pantaneiro são frágeis. Tudo o que se fizer lá pode contaminar a água lá embaixo, na planície. O ecossistema do Pantanal é muito frágil. Não deve haver nenhum tipo de expansão da cana. O Brasil não pode se transformar na Opep dos biocombustíveis.

    Doutor em gestão de recursos hídricos pela USP, o diretor da ONG Ecoa, Alcides Faria, criticou as declarações do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.

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  • Renato Ferreira Dourados - MS 25/01/2009 23:00

    Agora sim, "o boi foi com a corda e a fazenda inteira!!!". João Batista, assisti pela internet ao vivo a 1ª edição do Notícias Agrícolas onde se falou da calamidade e absurdos das leis ambientais. Aqui na minha cidade estão instalando várias usinas de cana (em áreas onde se produziam grãos e por falta de rentabilidade a saída foi arrendar para plantio de cana), onde todas conseguem tirar a licença ambiental, mas ao contrário da facilidade e legalidade desta, os princípios de desmatamento e poluição não tem nada a ver de legal.

    situação n° 1 : derrubam "todas" as árvores que estão ao seu caminho;

    situação n° 2 : depois que estão ao chão cavam um buraco enorme e as enterram, concluindo assim 2 crimes contra a natureza. O de derrubar e o de desperdiçar a madeira, que em todos os cantos do mundo ja faz falta.

    No caso da reserva legal arbitrada sobre nós, produtores de alimentos, ela está totalmente contra os princípios de produtividade, rentabilidade e geração de alimentos para uma demanda de população crescente.

    Vou citar algumas das inúmeras injustiças: Fabricante de produtos que usam embalagens descartáveis tipo: refrigerantes, fralda, sucos, baterias, salgadinhos, fast-food (1 sanduíche de 300 gramas gera só de embalagem descartável (lixo) 150 gramas com embalagens até para palito de dente, etc).

    As montadoras e bancos que são tão protegidos pelo governo também deveríam imobilizar 20% do seu capital para ajudar na preservação ambiental.

    Não sou contra a preservação, mas sou contra de só nós, produtores, fazê-la, com nossos recursos e para o bem de todos. Porque, se não fosse nós nos aventurarmos e desbravarmos a terra e cuidar do solo produzindo alimento com raça e a qualquer custo - muitas vezes colocando o suor de uma vida inteira em risco, e o futuro da geração da família -, a fome estaria instalada em nosso país tropical rico em diversidade e apto para todas as formas de produção sustentável.

    Aqui fica a minha indignação com esse País que tem no governo pessoas insensíves e fora da realidade, que em apenas uma década destroem toda uma geração de conhecimentos de agropecuaristas valentes que não tem medo de trabalhar. O único medo que temos é da inconstância de nossos representantes que tiram e inviabilizam a terra de um produtor e dão de mão beijada à oportunistas URBANOS (sem-terra) que nunca puxaram uma enxada, e só sabem comer de graça às custas dos CAMELOS dos produtores.

    João Batista: Sou proprietário, não pago arrendamento, e faço economia enxuta.. mesmo assim não vejo horizonte viável para continuar na atividade. Será que sou tão mal administrador assim?? E ainda querem dar terra para índios e sem terra, nos tirar 20% de terra e 20% de renda.

    Estou desesperado, por isso é que digo: agora sim é que "o boi foi com a corda e a fazenda inteira... por brejo".

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  • Milton da Silva Terra Roxa - PR 25/01/2009 23:00

    João Batista, mais uma vez parabenizo seu programa por trazer as informações que tanto precisamos;

    acompanhei seu programa todos os dias na semana passada e e fiquei aliviado com a informação de que o governo estará prorrogando a parcela de 40% dos investimentos que deveriamos ter pago no dia 28 de dezembro. No meu caso, como não pude pagar, tinha negociado com o banco dando um cheque para 15 de março; mas não assinei o aditivo que o banco mandou porque foi mantido o mesmo juro do contrato original(de 12,5%) e o restante da parcela para 31 de março.

    Veja a situação em que fiquei: dei um cheque no valor dos 40%, o banco mandou um aditivo mantendo os mesmos juros e ainda colocando o vencimento do restante da parcela para 31 de março...

    Foi a pior coisa que fiz, porque agora, com a estiagem, não consigo pagar nem os 40%; espero que onde teve problemas de estiagem o governo prorrogue as parcelas de investimento para o final do contrato e que seja feito um aditivo baixando os juros conforme determina a medida provisoria 432. Peço ajuda aos órgaos do governo para que possamos continuar plantando...

    Como vamos pagar parcelas de investimento, se nossas lavouras foram prejudicadas pela estiagem de novembro e dezembro??? Vamos ter muita dificuldade para plantar a safrinha, pois não vamos ter nem uma sobra de renda com as lavouras desta safra...

    João Batista, outro assunto: não concordo que nós, agricultores, tenhamos de fazer a reserva legal sem nem uma ajuda da sociedade, pois quem mais polui o ar são os moradores das cidades.

    Em minha opinião, o governo deveria indenizar o agricultor para ele ter condições de plantar a reserva legal, pois não é justo comprarmos nossas terras, pagarmos os impostos, produzirmos alimento para a mesa do cidadão e, agora, temos de doar 20% de nossas terras para se transformarem de uso público e, ainda. ter que plantar árvores?!! Sem ajuda, acho esta imposição um absurdo..., Por isso peço aos agricultores que acompanham seu programa para nos ajudar a levantar a voz em seu programa, exigindo que os deputados e senadores da bancada federal mudem esta situaçao. Não sou contra plantar árvores, mas acho que o agricultor já endividado nao pode ter mais este ônus sozinho.. só vamos conseguirmos mudar esta situação se tivermos união. Contamos com seu programa nesta luta... um grande abraço, TERRA ROXA, 26 de janeriro, 2009, MILTON DA SILVA, AGRICULTOR.

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  • Carlos Novaes São Joaquim da Barra - SP 25/01/2009 23:00

    Na verdade o pessoal que só chora, não se informa, não estuda, deveria vender sua fazenda e ir para cidade onde é seu lugar... garanto que no outro dia tem outro lá plantando... Gostaria tambem de perguntar se o pessoal que montou um negocio na cidade (a cada cinco, 4 fecham em 5 anos) teriam o direito tambem de não pagar suas dividas - ja que investiram e não existe seguro para isso).

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  • Carlos Novaes São Joaquim da Barra - SP 25/01/2009 23:00

    O agropecuarista como massa de manobra: Já foi falado aqui sobre as formas que os grandes devedores estão se utilizando para usar os pequenos para não pagar suas dividas; com isso acabam comprando ou arrendando as terras dos pequenos. Faço de novo um apelo para que os pequenos e medios lutem para a cobrança dos grandes. Sei que mudar um jeito de pensar de seculos é dificil, e que na nossa agropecuaria poucos lêem ou são informados, tendo que se contentar com informações passadas por pessoas com interesses obscuros. ESTAMOS SENDO USADOS!!! E meia-duzia estão rindo às custas de milhares. No Brasil os malandros sempre ganham porque os medrosos não tem coragem.

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 25/01/2009 23:00

    MAIS UMA VITORIA DESTE SITE - Amigos do Noticias Agricolas: Após nossas indagações neste site (no dia 21 de janeiro) acerca da suspeita compra do Banco Votorantin pelo BB e a aquisição, quase que imediata, de parte da poderosa Aracruz Celulose, também com recursos do BNDES, o Correio Brasiliense noticiou neste domingo, na coluna de Denise Rothenburg, que o TCU irá analisar todo o processo "com lupa".

    Não se quer aqui acusar quem quer que seja - sobretudo instituições importantes e do porte do BB e BNDES - mas que as compras foram estranhas e velozes (o que nao é normal), isto foram.

    Como a imprensa nada noticiou acerca após o dia 21, certamente, algum servidor ou ministro atencioso e atento leu aqui no "site" e resolveu abrir as necessárias investigações. Lembramos que o Ministro Nardes, por exemplo, - além de aguerrido - também é produtor rural e muito bem informado. Clímaco Cézar

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  • João Ademir da Conceição Barra do Garças - MT 24/01/2009 23:00

    João Batista, gostaria que vc. ou alguem pudesse me responder uma pergunta? Por que quando o petroleo diesel estava nos Estados Unidos a U$120 o barril aqui na regiao o diesel estava a R$1.85 /1.90 o litro. Depois o petroleo subiu para U$ 140 o BARRIL, e o diesel subiu para R$2.00/2.04. Mas hoje o petroleo encontra-se por volta de U$ 40 o barril, e até hoje o deisel não baixou..., e ninguem fala nada, nem vejo meus amigos internautas comentaren sobre isso. Cadê os politicos da bancada ruralista para nos defenderem sobre esse assunto. João Batista, por favor, veja se acha alguem para me responder essa pergunta, e muito obrigado. Um abraço a todos.

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  • João Ademir da Conceição Barra do Garças - MT 23/01/2009 23:00

    Olá pessoal, sou o mais novo integrante dessa pagina, abraço a todos!

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 22/01/2009 23:00

    O Sr Telmo postou matéria do jornalista Mauricio Hashizume, sob o titulo “Agronegócio é favorecido por rolagem bilionária de dívidas” e pediu que os internautas reagissem e comentassem o que disse seu entrevistado.

    Quanto à manchete acho que está equivocada e revela o desconhecimento do jornalista sobre as causas do endividamento do setor. Acho que se ele fosse mais honesto e conhecedor do agronegócio a manchete seria assim:

    "Agronegócio é prejudicado por garfada homérica imposta pelo Plano Real com a manipulação do cambio durante 14 anos e provoca acúmulo e rolagem bilionária de dívidas".

    Quanto ao que disse o Sr Geraldo Sant´Ana de Camargo Barros, professor da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP, de que a “ renegociação feita ano passado não foi o bastante para bloco ruralista” e “até hoje não houve uma negociação séria". Estou de pleno acordo com ele porque:

    a)- Não foram retirados os índices ilegais cobrados nas dívidas oriundas do Plano Collor, securitizadas e no Plano Pesa, bem como os juros acima de 12% aa cobrados naquele tempo, apesar do STJ os terem julgados ilegais.

    b)- Não foram avaliados e compensados os prejuízos provocados na renda agrícola com a manipulação forçada do cambio desde a implantação do Plano Real, cuja inflação do período foi mais de 236%, embutida na implantação e condução das lavouras durante esses 14 anos e o valor contido do dólar em R$ 1,65 até há dois meses atrás, que significava uma reposição inflacionária de apenas 65% ante os 236% ocorridos, (prejuízo de 171% de inflação não capitalizada nos preços agrícolas das vendas anuais)

    c)- Não foram estipulados prazos adequados para os produtores conseguirem o dinheiro e pagarem os percentuais exigidos. (foram para época de gastos e não de vendas).

    Disse mais : “ Inclusão dos pequenos no bolo de devedores legitima ajuda aos grandes “ -

    O analista economista do Ipea parece desconhecer as causas do endividamento agrícola e o princípio da isonomia e da igualdade de direitos de todos os produtores perante as adversidades e armadilhas, do clima e dos governos, que tem prejudicado a todos indistintamente.

    Na minha opinião o Sr Geraldo Sant´Ana de Camargo Barros, professor da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) e coordenador científico do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), (vigi ) deveria usar seu profundo conhecimento para nos brindar com uma análise, ano a ano, inflação interna x dólar (flutuante apenas no gás metano emitido no prédio do BC com sua política de juros absurda) e nos apresentar o tamanho da roubalheira imposta ao setor com a manipulação cambial, os juros cobrados aqui para se produzir ante os juros e subsídios em vigor nos EUA e países da Europa, praticados na agricultura com objetivos e preocupações maiores de garantir a segurança alimentar de suas nações, o que não observamos aqui.

    [email protected]

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