Fala Produtor

  • Matheus Lelis Nogueira Guaira - SP 03/12/2008 23:00

    João Batista boa tarde, estamos precisando de muita chuva aqui na região de Guaira SP, estamos em dezembro e ainda não tem 60mm acumulado no geral, chove aí, não chove aqui. Está muito complicado, "A SITUAÇÃO É CRITICA", portando essa frente fria não avança para nós aqui? Gostaria de pedir a vcs uma previsão estendida para Guaira SP. obrigado

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  • José Carlos F. Pinheiro Iacanga - SP 03/12/2008 23:00

    Li o que escreveu seu Renato Archiles, sobre nos juntarmos aos sindicatos, federações e CNA para mudarmos o rumo da agricultura brasileira em beneficio dos produtores e conseqüentemente a sociedade, pois como se diz: existe campo sem cidade, mas cidade sem o campo (PRODUÇÃO) nunca existirá. O primeiro passo é os agricultores se filiarem aos sindicatos e no momento do voto eleger alguém ligado a agricultura e não a política, e ai poderemos iniciar nossa luta, pois só pra exemplificar e indagar o que o Sr. Fabio Meireles fez para citricultura do estado de São Paulo, estamos quase que todos quebrados e vc não VE ninguém da federação (FAESP) fazer, ou melhor, mexer um dedo por nós. Acha que isso é representatividade de classe, vamos arrancar esses parasitas e sangue sugas do nosso dinheirinho suado. E a melhor forma é se associar e votar na próxima eleição do seu sindicato, essa é a única e legitima forma de mudarmos essa vergonha que ai esta. E vamos a luta, chega de trabalhar para os que levam o nosso lucro, como trading e industrias de suco de laranja , um abraço j.carlos

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  • Renato Archile Martini Cascavel - PR 03/12/2008 23:00

    Olá João Batista e amigos do Terraviva, li muitas mensagens deixadas aqui, por produtores como eu, e confesso que fiquei ainda mais assustado..., de fato, a nossa agrícultura está se despedaçando... como alguem já comentou: será que não é isso mesmo que o "governo" quer???, ou seja: nos enfraquecer ao ponto de não termos mais forças para lutar, e depois, daria o golpe fatal. Vamos acordar!!!, senão aquilo que conseguimos com muito, mais muito trabalho, vai ficar de graça para o nosso "querido" governo. Vamos nos organizar de fato, em nossos sindicatos, nas federações de cada estado (FAEP aqui no PR), no apoio incodicional à CNA, porque se não usarmos a nossa força, que produz 33% do PIB e 37% do emprego neste país, usaremos o quê? Se não aprendermos com tudo isso que esta acontecendo na agrícultura brasileira, iremos decepcionar nossos pais, pois poderemos pôr a perder tudo o que eles conseguiram com muito esforço. Mas apesar de tudo, sou otimista, e quero multiplicar o talento que me foi confiado, (lembram da parábola dos três talentos) é pois é... ou lutamos, ou ficaremos devendo a Deus também. Só para informar, aqui em Cascavel, Santa Tereza, Toledo já faz 24 dias que não chove, as lavouras de milho e soja estão no seu limite. Até a próxima.

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  • Zilto Donadello Claudia - MT 03/12/2008 23:00

    Gostaria de comentário o que o Sr Denilson Cesar Trevisam escreveu: Quanto aos índios estarem aqui bem ante de nós chegarmos, é o que diria um estudioso qualquer; mas vejam: SE NÃO FOSSEMOS NÓS, DESCENDENTES DE IMIGRANTES, COLOCARMOS ESTAS TERRAS PARA PRODUZIR, A FARTURA QUE AQUI ESTÁ NÃO EXISTIRIA... E a gente vê por ai um monte de IMBECIS defendendo este ou aquele cidadão porque ele é afro descendente ou índio ou etc..., Concordo que eles tenham seus direitos, mas como o próprio Sr. Denilson diz, os direitos são iguais para todos, como está na constituição. Portanto tenho orgulho de ser descendente de imigrantes italianos, pois temos uma historia de mais de 100 anos dedicados à agricultura brasileira, produzindo, gerando impostos e empregos.

    Eu tenho uma tese a respeito desses estudiosos que dizem saber muito de tudo: nós nascemos inocentes e não "ignorantes", como muitos pensam; quando crescemos vamos à escola e aprendemos a ler e escrever, recebemos cultura e mais sabedoria sobre a vida e o mundo. Mas alguns, como estes que dizem saber muito, na maioria das vezes fazem todo este caminho de aprendizagem e acabam ficando burros!!! Surpreenda-se, pois é isto mesmo..., eles sabem tanto que não precisão saber se esta ou aquela área de terras é de um produtor que está produzindo há décadas, ou se ela é de um índio que nem sabe a serventia daquela mesma terra... Se só por seus antepassados terem morado ali lhes dá direito de requerer a terra, o que dizer de mim e de tantos outros descendente de imigrantes se nós resolvermos pedir de volta, lá na Europa o que era de nossos antepassados?? É preciso pensar melhor antes de tirar terras de produtores, estejam eles onde estiverem, pois o direito de propriedade é constitucional. Ou seja, quem comprou, pagou e tem sua escritura registrada é DONO E PONTO FINAL. DIZ O DITADO: BOI LERDO BEBE ÁGUA SUJA, QUEM QUIZER TERRAS QUE COMPRE E PAGUE... ASSIM VERÁ O VALOR DA TERRA, E AI TERÁ UMA PROFISSÃO QUE DÊ LUCRO... POIS TERRA CUSTA DINHEIRO, NÃO É DE GRAÇA. Sem mais, que parabenizá-los pelas colocações.

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  • Zilto Donadello Claudia - MT 02/12/2008 23:00

    Mais um ano em que estamos vendo a vaca indo para o brejo, e o nosso governo nada vê, nada sabe..., Mas quando a inflação chegar à mesa dos brasileiros, aí sim as grandes emissoras de TV vão noticiar que o feijão, o pão, a carne, etc. estão muito caros..., Aí todos vão saber que estamos produzindo há quatro safras no prejuizo. O que fazer???

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  • Nelson Almeida Dourados - MS 02/12/2008 23:00

    Recentemente ouví uma noticia que dizia que o Governo Federal cogita a hipótese de desapropriar parte da área dos produtores inadimplentes, a título de pagamento das dívidas, e destiná-las para a reforma agrária. Gostaria de saber se isso vai se concretizar mesmo?

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  • Hildegard Abt Roth Guarapuava - PR 02/12/2008 23:00

    Olá João Batista,

    eu gostaria de saber se o Ministro do Meio Ambiente já se pronunciou sobre o desastre ecológico de Santa Catarina? Quantas multas já foram aplicadas aos governantes criminosos que desrespeitam a lei ambiental? Pois essa catastrofe é consequência de uma sequência de crimes ambientes e desrespeito ao Código Florestal Brasileiro sem tamanho. Nas áreas urbanas pode-se construir em topo de morro e em encostas com declividade maior que 30%, pode-se aterrar várzea, construir na beira de rios e canalizar rios e córregos, tudo em função da "utilidade pública" e no campo o produtor rural não consegue averbar sua Reserva Legal (que é uma aberração da legislação ambiental brasileira e só da brasileira!) quando lhe falta recuperar 0,30ha de mata ciliar. Estou indignada com o silêncio do ministro!!!

    Um abraço e continue divulgando nossa luta quase silenciosa (pois quase só produtores assistem programas rurais, infelizmente!) com tanta garra, como sempre tem feito. Um dia seremos ouvidos.

    Hildegard abt Roth

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 02/12/2008 23:00

    Boa Tarde amigos cafeicultores de todo o Brasil, "A MODA PEGOU":

    Agora os prefeitos das cidades o Sul de Minas, e ja ja, outras cidade de outras regiões que dependem do café também vão aderir a este movimento.

    Bom, mas queria avisar a estes prefeitos ou autoridades e lideranças ligadas ao café, que em estado de emrgência a cafeicultura entrou a 8 anos quando os preços da saca de café não cobriam os custos, os insumos , mão de obra, leis trabalhistas etc.. inviabilizaram a nossa atividade. Ai, nos deram o tal alongamento, que foi um oxigênio para o produtor que estava entrando em coma, nos entubaram, e de la para cá somente remédios paleativos que nos foram deixando com mais complicações (dividas).

    BOM SENHORES PREFEITOS E LIDERANÇAS DOS CAFEICULTORES, SINTO MUITO EM INFORMAR QUE AGORA NÃO É MAIS ESTADO DE EMERGÊNCIA E SIM "ESTADO DE FALÊNCIA MULTIPLA DOS ÓRGÃOS", UMA SITUAÇÃO SEM VOLTA. COMO DIZEM OS MÉDICOS, PODEM CHAMAR A FAMILIA PARA OLHAR O ACAMADO POIS NÃO PASSA DESTE ANO!!!!!!!!!!

    BOM, PREFEITOS EM VEZ DE ESTADO DE EMERGÊNCIA (PERDA DE TEMPO E SALIVA), CORRAM ATÉ BRASILIA E COMUNIQUEM AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, FUNCAFÉ, BANCO CENTRAL, CNC ETC... PARA VISITAR O ENFERMO PARA UMA ULTIMA VISITA.

    SRs nós não temos saída, o nosso maior concorrente (vietna) tem um custo de $600,00 por tonelada e vende a $2.000,00, um lucro invitavel de $1.400,00.

    CARO JOÃO BATISTA OLIVI, GOSTARIA DE QUE VC ME ABRISSE UM ESPAÇO NO FALA PRODUTOR, POIS QUERO FAZER UMA PROPOSTA AO VIVO PARA TORREFADORES, EXPORTADORES, MULTINACIONAIS VOLTADAS AO CAFÉ, PARA QUE ESTAS NOS MOSTREM O QUANTO CRESCERAM NOS ULTIMOS 10 ANOS DE CRISE DA CAFEICULTURA BRASILEIRA, E O QUANTO O CAFEICULTOR SE DESCAPITALISOU OU QUEBROU.

    JOÃO, O PROBLEMA NÃO É O PREÇO INTERNACIONAL DO CAFÉ E SIM DIVIDIR MELHOR O BOLO.

    ABRA ESTE ESPAÇO E EXPLICO AO VIVO, E QUEM TIVER CORAGEM QUE ME CONTESTE.

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 02/12/2008 23:00

    Nossas doações para SC serão bem aplicadas?

    Em toda campanha de recolhimento de donativos, um dos primeiros questionamentos que surgem é quanto a boa aplicação dos recursos arrecadados, mormente os financeiros, em espécie.

    Frase de um amigo meu que reside nas imediações da região atingida: Cuidado gente, o dinheiro que esta sendo coletado para socorrer os flagelados ambientais, não pode cair na caixa do Imperador. Cuidado. Cuidadíssimo...Muitíssimo cuidado. No caso, "imperador" é o mandante geral do Estado.

    Todavia, o Ministério Público esta aí e pode ser acionado em caso de desvios. Pelo que já pudemos observar pela TV, os próprios moradores do local se organizaram para gerir a distribuição dos bens materiais.

    Contudo uma questão permanece latente. Somos questionadas por muitas pessoas, vamos enviar nossas doações sim - mas eles reconstruirão suas casas nos mesmos locais?

    Pra muita gente parece evidente que regras ambientais foram desrespeitadas. Mais uma vez, como em tantas outras situações, o POVO é o grande culpado. E, a omissão das autoridades, claro, contribui decisivamente para isso. É autoridade sem AUTORIDADE para fazer cumprir as leis. Dizer NÃO causa resistências, dizer NÃO faz perder VOTOS!!!!!!

    Já é filosofia antiga dizer a célebre frase "A Natureza, quando agredida ou violentada não se defende, se vinga!!!" Entretanto o maldito espírito de compaixão do brasileiro parece impedir que a nossa população aprenda a lição. Sim, em toda catástrofe existe uma lição para ser aprendida e aqui sem dúvida é a lição do respeito a legislação ambiental vigente, por mais defeituosa que possa ser é a nossa legislação. Toda lei pode conter injustiças mas uma vez aplicada com igualdade para todos, passa a ser justa.

    Portanto, o mínimo que se espera dos catarinenses é que não reconstruam suas edificações em locais impróprios, ilegais. Pelo menos não com a minha ajuda.

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  • Vicente de Paulo Osmarini Palmas - TO 02/12/2008 23:00

    Senhor Telmo.

    mais uma vez estamos vendo o próprio agricultor dando mis um tiro no pé qual é a redução real de área plantada? pois como foi amplamente divulgado se os presos não estabilizacem acima de U$ 12,00 por buschel na soja e 6,00 no milho e o dólar não ficase no mínimo a 2,50 não teria viabilidade e o que vemos tudo contra nós e mais uma vez vamos plantar quem nos vai levar a sério? falamos e não cumprimos, choramos e depois bachamos a cabeça com isto damos razão a quem? a aqueles que nos criticam e damos provas de que as nossas queichas são somente choro, quando vemos os insumos subir absurdamente sem nem uma base real, o petróleo esta em baixa não é sabe quanto subiu nesta semana o óleo lubrificante aqui? 23% o adubo baixou de quase 2.000 a ton para 1.400 mas qual era o preço do ano passado 800 e ai subiu ou baixou? o arame liso subiu de 208 para 280 que engraçado estou achando que é piada pois só foi um engano trocaram os números, não nos respeitam mais, se a aroba do boi sobe é desculpa para mais uma elevação de custos se a soja o milho sobe em chicago automaticamente o comerciante de esquina sobe seus preços virou chacota todos batem no bobo, infelizmente o bobo que produz o pão de cada dia que ninquem vive sem comer? pelo andar da caruagem só o bobo do agricultor porque do jeito que vai não temos mais direito nem um pois sem renda como é que vamos comer, comer dívidas é o que está nos sobrando. Vi a poucos uma entrevista da Senadora Cátia Abreu a qual conheço a muitos anos onde ela falava sobre a integração digital no campo muito bonito mas vamos integrar o que? os falidos da agricultura empresarial e os pronafeiros que pegam os recursos e trocam as notas fiscis por outros produtos menos por insumos. Vou lhe contar somente mais uma depois basta (porque histórias temos a dar com os pés) esta tal inclusão aqui ja aconteceu a Brasil telecom (sabese de quem não é e sócio de ....) tem uma torre que fica no visual da porta da minha terra (não escrevo mais fazenda é perigoso) e agora estão construindo outra do outro lado, moral da istória tem duas torres mas procurei a tal e fui informado de que o sinal ai não pode ser captado porque passa fechado, pois bem para o agricultor ta desse jeito fechado não é.

    Mas como sempre é só um desabafo até quando?

    Vamos em frente cono diz o João Batista a frente de que e atraz de quem se não temos rumo.

    Mas vamos en frente mas temos que mudar.

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  • Luiz Carlos Pasquim Sobrinho Acreuna - GO 02/12/2008 23:00

    Deputado Luis Carlos Heinze, nós produtores temos muito a lhe agradecer, pois o sr. está se mostrando ser o "último dos moicanos"..., porém, deputado, o sr. já deve ter notado que com este governo (de aloprados) não tem acordo, não tem negociação que dê certo. Veja sr. deputado, é só promessa! Por este motivo peço ao senhor: mude de foco..., vamos para a luta, fazer pressão, mudar as propostas. Exemplo: vamos lutar pelo PLANTIO ZERO NA SAFRINHA. Fora isso vamos propor a CRIAÇÃO DO BANCO DO PRODUTOR, retirando o crédito rural do Banco do Brasil, e fazendo deste banco, o Banco do Produtor, um organismo voltado exclusivamente ao produtor, que poderá gerir os nossos recursos com mais eficiência. E garanto; ele terá uma rentabilidade excelente.

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  • Claudecir Mathias Scarmagnani Cuiabá - MT 02/12/2008 23:00

    João Batista, e o boi EUROPA??!!, você nunca fala nada sobre isso!!! quando a arroba estava entre R$ 90/120, a diferença por @ chegava a ser entre R$ 15,00/20,00; agora é uma merreca de R$ 2,00/3,00/4,00 reais p/@. Vc. acredita que antes os frigorificos estavam bancando essa diferença? Parece piada, né. Ou será que agora os preços estão na realidade???. Isso é uma vergonha!!!. Gastei direto/indireto R$ 8,00 reais por boi para fazer o rastreamento, e agora??? Fale sobre isso no seu programa, afinal já são 600 fazendas habilitadas no Brasil e só no MT são 90. Um grande abraço. (Obs: já te mandei diversos e-mail sobre isso...).

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  • José Carlos F. Pinheiro Iacanga - SP 01/12/2008 23:00

    Olá colegas produtores, gostaria de saber se vocês, quando vão pleitear qualquer empréstimo junto ao banco do Brasil, tanto investimento como custeio se são obrigados a comprar algum produto junto ao banco, como seguro de vida seguro de carro e outros que venham beneficiar ao gerente com comissões. Devemos reagir, pois acredito que isto seja ilegal, um abraço j.carlos

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  • Eberson Hoendel Grave Santa Juliana - MG 01/12/2008 23:00

    Caro amigo João Batista, sou fã do seu programa, eu e meu pai somos produtores de grãos, em torno de 600ha próprias e arrendadas, na região do triangulo mineiro, município Santa Juliana MG. Este ano vendemos nossa propriedade e máquinas e pagamos todas as nossas dívidas, este ano não vamos plantar apesar de não saber fazer outra coisa, mas a esperança do agricultor é sempre assim: o ano que vem melhora.

    ass. eberson grave

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  • Vinícius Midlej S. Ramos Mundo Novo - BA 01/12/2008 23:00

    João Batista,

    Muito me admira essa informação sobre a elevação na classificação de risco do cliente do Banco do Brasil. Isso ocorre há muito tempo, e não só no Banco do Brasil, mais como também o Banco do Nordeste.

    Sou engenheiro agrônomo, produtor rural. Elaboro projetos agropecuários na região de Mundo Novo, estado da Bahia, e isso é fato recorrente há muitos anos.

    Toda a negociação realizada por produtores rurais em planos anteriores de repactuação ou prorrogação de divida rural coloca-o em uma “lista negra” vamos dizer assim, onde a letra de risco e elevada e os produtores ficam quase que impossibilitados de obter novo financiamento rural.

    Isso, eu repito, é fato RECORRENTE e praticado a muito tempo.

    Abraços,

    Vinícius Midlej S. Ramos

    Mundo Novo - Bahia

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