Fala Produtor

  • Marcio Magarinos Outros Tio Hugo - RS 12/11/2019 20:45

    Queria ver se tivesse dado safra cheia no Brasil, Argentina, e este ano nos EUA, o quanto estaria valendo a saca de soja..., mesmo com todas estas quebras de safras, o preço ainda está ruim..., está cada vez mais apertado para produzir..., qualquer quebra de safra, quebra o produtor.

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  • Eduardo Lima Porto Porto Alegre - RS 12/11/2019 18:14

    Amigos, não existe o termo "Moratória da Soja". Essa menção está sendo muito mal utilizada e propagada de maneira distorcida. Moratória é a situação que denota descumprimento de pagamento numa relação entre Credor e Devedor. O Comprador não declara "moratória" em relação ao Produtor, simplesmente porque a relação é inversa. Quem está em "mora", por exemplo, são os produtores que ingressaram com o pedido de Recuperação Judicial, que vem sendo motivo de polêmicas e que resultará na redução significativa do crédito privado no setor. Não são as Tradings que estão "embargando" as áreas, mas sim os órgãos ambientais que possuem o poder concedido pelo Estado para tal. É preciso demonstrar com equilíbrio que a maioria dos Produtores atua em consonância com as normas ambientais. Casos isolados de desrespeito às leis não podem ser generalizados. O ponto de discordância que tenho em relação a isso é que o Comprador, no caso as Tradings, podem estabelecer as condições que melhor lhes aprouver para adquirir a soja de onde bem entenderem. Da mesma forma, os Produtores eventualmente afetados poderão de forma legítima decidir não vender para as referidas Tradings e buscarem alternativas comerciais. Ninguém está obrigado a compra e a vender. Atentem para o fato de que as Tradings, como qualquer empresa, possuem acionistas e agentes financiadores, os quais podem definir como bem entendam as regras de continuidade do negócio. Esse assunto está sendo muito mal conduzido, estão emprenhando como sempre as orelhas dos Produtores com um discurso fácil e enaltecendo o vitimismo. A maior parte dos Produtores que conheço no Cerrado cumprem rigorosamente a legislação. Essa questão é uma barreira não-tarifária ridícula que já deveria ter sido encaminhada para a OMC, pois os americanos e europeus descumprem descaradamente os dispositivos ambientais que nos forçam a atender. Temos que buscar o "princípio da reciprocidade e da isonomia" nas questões comerciais, o resto é a mais absoluta perda de tempo!

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Concordo com você Eduardo, é preciso descrever as situações de maneira correta. No entanto a moratória da soja está aí e significa que entidades ligadas à Abiove vão ajudar o governo a conter um suposto desmatamento predatório, destruidor, sentido esse que sempre está implícito em qualquer discurso ideológico esquerdista. Por isso acho a questão é comercial e ideológica. A Abiove obedece..a quem? E essa obediência é ideológica, pois não faz sentido querer frear a melhor região para produção de grãos do país. Nós sabemos que no Brasil o capitalismo ainda é de compadres. E grandes empresas, multinacionais ou não, aceitam todas as restrições e imposições draconianas para que não haja a menor possibilidade de instalação e consolidação de outras empresas no país... Se a terra é boa, havendo a possibilidade de pleno uso, os produtores dessa região vão enriquecer rapidamente e isso não é interessante nem para as multinacionais, nem para o sistema financeiro, e é ruim para os políticos também pois desloca o eixo do poder. Então não é só uma questão comercial de interesses financeiros e políticos, é antes de tudo uma questão ideológica.

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    • Tiago Gomes Goiânia - GO

      A coisas se misturam Rodrigo, as demandas comerciais podem surgir devido ao posicionamento ideológico das pessoas. Recentemente fiz um trabalho em que uma grande exportadora de couros do Brasil recebeu exigencia de seus compradores em relação a origem desse couro, queriam saber da rastreabilidade, de onde vieram esses animais..., em resumo, se a produção desses bois era oriundo de imóveis rurais ambientalmente dentro da conformidade. A empresa passou a destinar a esses países couros oriundos de fazendas abrangidas pelo Programa Carne Legal onde há esse rastreio em relação a origem dos animais em relação a questões sociais, trabalhistas e ambientais. Enfim, podemos nos opor a esse posicionamento ideológico, indagar os motivos de terem elegidos o Brasil, especificamente a Amazônia Legal, como representantes desse cuidado com o meio ambiente. Será mesmo que é necessário esse "cuidado" ambiental seletivo? Tudo isso tem de ser questionado. Mas comercialmente é inegável que os efeitos dessa questão "verde" são sentidos em toda cadeia produtiva e as empresas já assimilaram isso há alguns anos.

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  • Vitor Rossetto Lucas do Rio Verde - MT 12/11/2019 16:03

    Aleluia!!! temos um governo preocupado com quem produz e não com os que são os verdadeiros destruidores do meio ambiente -- como a Europa, que tem menos floresta que o parque aqui no centro da minha cidade... A título de curiosidade, existe um mega-projeto em quase todos os países da Africa para reflorestamento da parte central africana (impedindo o avanço do deserto do Saara)... pede-se à Greta registrar o agradecimento e se dizer preocupada com o destino do povo africano. Pede-se à mídia dar destaque nisso...

    E pra quem acha que é tudo teoria da conspiração, dê um pulo na Alemanha e comente sobre a Amazônia, se vc ouvir um europeu falar "nossa Amazônia" não se surpreenda, eles acham que é deles e que nós devemos cuidar ... afinal eles são superiores a nós, pessoas sub-desenvolvidas. (?!)

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  • carlo meloni sao paulo - SP 12/11/2019 13:37

    Essa baixinha é boa pra caramba !!

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  • Cácio Ribeiro de Paula Bela Vista de Goiás - GO 12/11/2019 13:03

    Por aqui a situação é mais que preocupante!! Solos com poucas reservas de água,... previsões que não se confirmam! Muitas propriedades com máquinas paradas e plantios bem atrasados em relação à média histórica! Todos aguardando o retorno das chuvas...

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  • André Gomes 12/11/2019 11:10

    Uma boa noticia para o aumento de produtividade.

    https://sites.google.com/view/confinamentobovino

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  • Gilberto Rossetto Brianorte - MT 12/11/2019 10:23

    Inacreditável essa posição de Rodrigo Maia. Falar em celeridade processual, por favor, com esse paquiderme chamado Poder Judiciário, nem o maior mágico consegue dar jeito, por mais rápido que eles consigam dar fim a um processo contra um "abastado delinquente", jamais conseguirão prender alguém. Sociedade, não caia nesse lorota.

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  • Marcos Vinícios contarini Cachoeiro de Itapemirim - ES 12/11/2019 09:51

    Ué mais esses mesmos especialistas não anunciaram que a safra ia ser maravilhosa?...inventam tanta mentira que depois acabam se contradizendo.

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 12/11/2019 09:39

    A Abiove representa empresas que vendem óleo vegetal para a Petrobrás, e isso é regulado pela Câmara dos Deputados..., então há interesse comercial nessa jogada..., o que precisamos saber é o porquê do interesse nessas imposições aos produtores, já que lucram e muito com essa empresa estatal monopolista que explora os brasileiros vendendo os combustíveis mais caros do mundo.

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    • Tiago Byczkowski Teixeira Soares - PR

      A intenção talvez seja pegar esse dinheiro estrangeiro das ongs que querem diminuir a produção brasileira, uma vez que esta mais dificil dos deputados ganharem aquele extra que estavam acostumados.

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  • HELIO LUIZ HOFFMANN Tangará da Serra - MT 12/11/2019 09:39

    Estão criando mais uma indústria de corrupção no Brasil... Para o agricultor conseguir a certidão ambiental no Ibama (e demais secretarias de meio ambiente estaduais) mesmo estando conforme a lei, é uma via sacra.

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  • FÁBIO ROSSETTO DA ROSA BRIANORTE - MT 12/11/2019 08:48

    Difícil de acreditar ou entender que exista uma "ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA" que esta aí para lutar pelo interesses dos compradores INTERNACIONAIS, e não em DEFENDER o produtor nacional - que esta na base da existência desta associação.

    Meu voto é de fazer a MORATÓRIA DOS ÓLEOS VEGETAIS E DERIVADOS PRODUZIDOS PELOS INTEGRANTES DESTA ABIOVE;

    DIGA NÃO A MARGARINA QUALY; DIGA NAO AO ÓLEO DE SOJA SOYA e assim por diante...

    Vamos começar a dar a resposta na prateleira do supermercado para estas "traders" que se mostram tão preocupadas com a "mãe-natureza".

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    • Uerley José da Silva santa helena de goias - GO

      O produtor brasileiro pode mostrar sua força e não r comercializar com as empresas que apoiam a moratória.

      Mas....

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  • Gustavo Ribeiro Rocha Chavaglia Ituverava - SP 11/11/2019 21:19

    Produtor não pode baixar a guarda...

    O código florestal está aí para normatizar !!!

    1- Quem deveria estar ao lado dos produtores era a Abiove e não o contrário ...

    2- É sim , com intenção de denegrir produtores e consequentemente os preços de soja no Brasil ..

    3- Traga os compradores externos aqui é mostre a eles , ao invés de querer criar normas a bel- prazer ...

    4- A produção Brasileira e seus produtores , não são irresponsáveis para serem jogados na vala comum , comparado a grileiros ,etc ..

    5- Já temos órgãos de fiscalização ambiental , sanitários , etc , etc ..

    Qual a razão de querer se interferir no processo , a não ser por interesse comercial e financeiro ...

    ( Na Gíria )

    """" Querer pagar de polícia??""

    Ademais , parafraseando Chico Anisio ...

    """"Não acredito em idealista que lucra com seus ideais""""

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    • Renan Busnello

      Concordo com o Gustavo. Além do mais, o André Nassar fala que é preciso separar o desmatamento ilegal do legal, mas se for assim, por que não aceita comprar de área que tem a licença emitida? Só se emite licença ambiental em área legal.

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    • Petter Zanotti Assis - SP

      Gustavo Chavaglia, parabéns pelo posicionamento: temos uma legislação clara e que deve ser respeitada por todos, inclusive por compradores! Como muito bem colocado pelo Renan: se há licença ambiental, qual o motivo para o embargo?

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    • Tiago Gomes Goiânia - GO

      Concordo que o código florestal tem de ser mostrado (informado) aos compradores. Nada mais razoável do que se considerar o código florestal como parâmetro. No entanto, é facultado aos comparadores adquirir ou não o produto de acordo com os parâmetros que eles bem entenderem. É óbvio que os motivos desse posicionamento deles é comercial. É igual alguns latícinios que só aceitam fornecedores de leite com determinados parâmetros de qualidade (inclusive do sistema de produção, que vai muito além dos exigidos pelo MAPA)... O que tem de haver aí é um entendimento entre as partes, pois argumentos temos para que isso seja revertido.

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  • Eduardo Borges Dos Santos Goiânia - GO 11/11/2019 18:57

    Parabéns Santa Catarina, sou produtor no Estado de Goiás, dei entrada numa outorga de utilização de água para instalação de um pivô central em maio de 2016, no final de 2018 deram a autorização para uso da água. Para minha surpresa, ainda tinha que ter a licença para: a instalação do pivô, o desmatamento da área da represa e a represa. Dei entrada nas licenças dia 04/01/2019, e até o momento,não olharam o meu processo. Agora tem outro detalhe, vou fazer nesse mês 66 anos, já estou com o pivô montado e a rede de energia e a subestação prontas, faltando apenas a água, pois não tenho a licença necessária. Ou seja, o empreendedor tem que suar a camisa na burocracia muito mais do que no seu empreendimento...

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  • Carlos Rodrigues 11/11/2019 17:25

    Parece mentira ..alguém anda a mentir quase 3 milhoes e meio de sacas em setembro numa safra que dizem registou menos de 50 milhoes???

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    • jarbas pedrosa moura São Francisco do Glória - MG

      O pior é que no portal Carvalhaes está o comentário semanal onde o próprio cecafe diz (04 de novembro) diz ser 2.670.000 sacas de café; mas como num passe de mágica, no dia 11 novembro ( diziam anteriormente que iam contar até a metade do mês de novembro), 3.400.000 sacas... 800 mil sacas de diferença em sete dias!!! me digam qual é a varinha de condão que vcs usam?? ou é mentira mesmo, pra escravizar o produtor...

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  • Celio Porto Fernandes Filho Espírito Santo do Pinhal - SP 11/11/2019 14:36

    Com esse novo entendimento (feito sob medida), o STF chama para si toda e qualquer decisão do Judiciario. Para agilizar uma sentença, como advogado que sou, vou passar a instruir os processos diretamente ao STF, ... pois, ao que me consta, qualquer crime só poderá ser encerrado com o aval do STF (trânsito em julgado)..., ou será que crimes contra o patrimonio requer um minimo de milhões desviados para daí, entao, ser aceito por essa instançia final???

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