Estava relendo alguns trechos de livros de Mises, e a conclusão a que ele chegou, e concordo com isso, é de que o estado como administrador de conflitos econômicos nunca vai funcionar. Leio o pequeno discurso do Alckmin e vejo apenas um otimismo desconectado da realidade, mas não pelos motivos que o estafeta do Bolsonaro elencou. Logistica, agronegócio carregando o país nas costas e por aí vai, também o velho discurso surrado do estado como agente gerador de empregos, ou vamos dizer... uma espécie de anabolizante econômico. Por outro lado, garantir a permanência de produtores na área rural, como se fossem uma espécie de Freud rural a saber o que se passa na cabeça de proprietários de terras, é no mínimo desolador. Unir dois ministérios é coisa fácil de fazer e dizer que vão fazer estradas e rodovias é populismo barato. Quanto a Alckmin, quanto tempo estamos nessa de parcerias público privadas? O público entra com o dinheiro e o privado com a distribuição dos "lucros". A campanha está começando de verdade, e os bandidos estão sendo soltos ao invés de permanecerem presos, outros tantos com diversos problemas na justiça continuam fazendo campanha. No dia do jogo do Brasil, enquanto ouvia os foguetes e gritos enlouquecidos dos torcedores, eu acompanhava o mercado. O BC botou 2,5 bilhões de dólares em swap cambial no mercado e não fez nem cócegas, traders acostumados a vender dólar em dias de interferência do BC perderam dinheiro, o dólar turismo superou os 4 reais. A bolsa despencava. Olhei então uma carteira dos top traders que foi divulgada a 1 mês e pouco atrás, quem comprou hoje não deve estar dormindo direito. Isso levou Ian Goldfang a dar declarações ontem de que sem reformas a inflação vai voltar, a realidade vai acabar com o faz de conta. Números amigos, números. O que melhora são apenas número, por que a vida do brasileiro chamado médio só piora. Minha expectativa é a de que o próximo governo, seja quem for, vai tentar administrar interesses de grupos, porém esses interesses não dizem respeito apenas à área econômica. A resistência em favor da manutenção do status quo, do establischment vai ser fortíssima, aliás já esta sendo.
Estava relendo alguns trechos de livros de Mises, e a conclusão a que ele chegou, e concordo com isso, é de que o estado como administrador de conflitos econômicos nunca vai funcionar. Leio o pequeno discurso do Alckmin e vejo apenas um otimismo desconectado da realidade, mas não pelos motivos que o estafeta do Bolsonaro elencou. Logistica, agronegócio carregando o país nas costas e por aí vai, também o velho discurso surrado do estado como agente gerador de empregos, ou vamos dizer... uma espécie de anabolizante econômico. Por outro lado, garantir a permanência de produtores na área rural, como se fossem uma espécie de Freud rural a saber o que se passa na cabeça de proprietários de terras, é no mínimo desolador. Unir dois ministérios é coisa fácil de fazer e dizer que vão fazer estradas e rodovias é populismo barato. Quanto a Alckmin, quanto tempo estamos nessa de parcerias público privadas? O público entra com o dinheiro e o privado com a distribuição dos "lucros". A campanha está começando de verdade, e os bandidos estão sendo soltos ao invés de permanecerem presos, outros tantos com diversos problemas na justiça continuam fazendo campanha. No dia do jogo do Brasil, enquanto ouvia os foguetes e gritos enlouquecidos dos torcedores, eu acompanhava o mercado. O BC botou 2,5 bilhões de dólares em swap cambial no mercado e não fez nem cócegas, traders acostumados a vender dólar em dias de interferência do BC perderam dinheiro, o dólar turismo superou os 4 reais. A bolsa despencava. Olhei então uma carteira dos top traders que foi divulgada a 1 mês e pouco atrás, quem comprou hoje não deve estar dormindo direito. Isso levou Ian Goldfang a dar declarações ontem de que sem reformas a inflação vai voltar, a realidade vai acabar com o faz de conta. Números amigos, números. O que melhora são apenas número, por que a vida do brasileiro chamado médio só piora. Minha expectativa é a de que o próximo governo, seja quem for, vai tentar administrar interesses de grupos, porém esses interesses não dizem respeito apenas à área econômica. A resistência em favor da manutenção do status quo, do establischment vai ser fortíssima, aliás já esta sendo.