Fala Produtor - Mensagem

  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 16/09/2018 05:52

    Existe uma lógica que todos os governos têm o dever de promover o bem-estar de seus cidadãos.

    Partindo dessa premissa e, diante do tempo em que "Nós podemos fazer o diabo quando é hora de eleição", os discursos de todos os candidatos focam o bem-estar dos eleitores. Cada um, traça o seu "caminho", através de medidas ortodoxas ou heterodoxas.

    Agora, vem o pesado dever do eleitor em "enxergar" o diabo nos detalhes, ou encruzilhadas desses caminhos dos candidatos. Existe uma grande diferença entre o eleitor e o candidato, em termos de práticas, ou exercício da atividade. O eleitor se envolve no pesado dever da escolha de seus representantes de 2 em 2 anos. Enquanto o candidato, muitos tentando a reeleição, praticam a atividade todos os dias e, a grande maioria tem nessa atividade o seu "ganha pão" e, põe pão nisso! Enfim, os recursos que são aplicados têm pesos completamente diferentes, pois, culturalmente o eleitor "enxerga" que a política não interfere na sua vida e, o político "enxerga" a política essencial para o bem-estar da sua vida.

    Aí está o nó de toda a nossa "infelicidade", ou seja, das sucessivas frustrações pós eleição de nossos representantes, cujas promessas são as mesmas, num processo cíclico, ao qual somos (re)cíclados infinitamente com recorrentes (falsas) promessas.

    Para que a "mudança" ocorra, você não acha que deve mudar a forma de "enxergar" do eleitor?

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