Fala Produtor - Mensagem

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 28/10/2018 07:20

    Bom dia pessoal, hoje vou falar do pregão da B3 na sexta feira. Antes, uma noticia que acabei de ler de que a petrobrás diminuiu a produção em 8% no último mês. Lá fora caiu o SP 500, caiu o Dow, e aqui a B3 subiu. Os únicos indices que cairam foram o de materiais básicos e o indice industrial. Parece uma contradição, pois real forte tende a favorecer as exportações no médio e longo prazo. O mercado parece trabalhar no curto prazo. O indice financeiro, de consumo, de utilidades, todos subiram forte. É impressionante o que fortes variações na taxa de cambio podem fazer com o mercado. Podem olhar lá no investing.com se quiserem. Real fraco, os investidores põe dinheiro nas empresas exportadoras, real forte nas de consumo, no financeiro, utilidades, etc... Se e quando houver aumento dos juros nos EUA, os prejudicados de hoje podem ser os beneficiados de amanha. Bem provável que seja por isso que nos EUA o presidente não pode praticar o populismo, tão banal e corriqueiro aqui no Brasil. Aqui o presidente da republica pode manipular a taxa de cambio como quiser. Sem falar que na semana passada "empresários" já estavam chorando junto ao governo para que o banco central atuasse contendo a alta do real. É a supremacia da vaidade que quer jogar a culpa no outro, ou nos outros, tanto faz. Lembro aqui que quando Nosso Senhor Jesus Cristo foi erguido com sua cruz, ele estava pagando pelos pecados de toda a humanidade, o Cordeiro inocente que pagou dividas que não eram dele. Ditaram a cruel sentença os doutores da lei, os fariseus, os anciões do povo. Riram e escarneceram do justo pregado em sua cruz. Já há dois mil anos atrás a verdade foi dita, "carregam o povo com pesados fardos mas não querem carregar uma palha sequer". No Brasil nós temos essa espécie de fascismo camuflado onde o poder economico anda de mãos dadas com o poder politico. Os mesmos que ignoraram os alertas sobre os efeitos futuros das politicas economicas que defenderam, futuro que chegou e quebrou a população brasileira, com seus milhões de desempregados, mas ganharam dinheiro, ignoraram os alertas por que queriam manter as facilidades tão sempre à mão, ou melhor na mão. Foram malas e malas e subsidios sem conta, essa última ficou para a tal "classe trabalhadora", tão defendida nos discursos e tão vilipendiada na prática.

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