Fala Produtor - Mensagem

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 28/10/2018 07:21

    Sr. Rensi, esse comentário é exclusivamente para voce. Me propus ler a obra de Santo Agostinho, para aprender e entender as normas de interpretação ensinadas por ele. Ele ensina que, primeiro é necessário entender as normas, para somente depois observar essas normas para uma correta interpretação. Evidente que o grande Santo da Igreja ensina normas baseadas na verdade. E veja que descoberta, é dele a frase de que o homem não é dono da verdade, no sentido de que ela não é uma propriedade que pode ser adquirida a não ser por doação. Isso significa portanto que o homem pode possuir a verdade, mas não ser proprietário dela. Significa também que aquele que a recebe pode transmiti-la sem perde-la. A verdade possui toda liberalidade. O liberalismo e o iluminismo vieram para combater essa norma, afirmando que a razão é a única verdade, dessa última forma é que a maioria interpreta a frase, "ninguém é dono da verdade", com um sentido de que todos possuem suas razões e que cada pessoa possui a sua verdade. Quando o jovem rico dirigiu-se ao Senhor dizendo, "mestre" que normas devo observar para ser salvo?" Nosso Senhor citou os mandamentos, ao que o jovem respondeu..."tudo isso tenho observado desde a minha infancia". Então o Mestre falou, "se queres ser perfeito, venda tudo que tem e de aos pobres". Com que dificuldade não passará um camelo por um buraco de agulha? A perfeição tem como regra, como norma, não pensar somente nas riquezas desse mundo. O rei Salomão, depois de alcançar grande magnificiencia, grande riqueza e grande poder sentenciou... "Feliz é o pobre que ganha o pão com o suor de seu trabalho e isso lhe basta". A sanguessuga tem duas irmãs, dá-me, dá-me. São Boaventura, seguindo os passos de Santo Agostinho, explica o que é a ambição e vaidade humanas. Santo Agostinho ensina como conhecer e interpretar a Biblia, São Boaventura ensina como conhecer e interpretar a si mesmo. Vemos então que a riqueza interior é melhor que a exterior. Tão mais rico é aquele que se aproxima de Deus. Tão fácil de entender e tão dificil observar, pois que Ele é a Verdade. Por isso as normas e regulamentos da Igreja Católica, para a justificação do homem perante a Verdade. O testemunho falso é portanto uma grande arma na mão dos cinicos e hipócritas, contra a Verdade e por isso é um grande pecado. Vaidade das vaidades disse a quase seis mil anos o Eclesiastes. Santo Agostinho e São Boaventura, rogai por nós.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Rodrigo, obrigado pela deferência. Mas, de antemão, todos os seus textos vêm enriquecer todos os leitores do FALA PRODUTOR. ... ...

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    • geraldo gentile Ibaiti - PR

      Na verdade caro Rodrigo Pires, o texto bíblico não se refere a riquezas materiais. Explico: O Jovem pergunta a Jesus o que deve fazer para ser salvo; Jesus responde que deve cumprir a Lei (os mandamentos). O Jovem responde que cumpre toda a Lei com perfeição o que, óbviamente não era verdade. Amaria Ele a Deus sobre todas as coisas? O texto diz que Jesus olha para o Jovem (vê a falsidade das suas afirmações) e faz um teste com ele. Para ele vender a totalidade de seus bens. O Jovem, então percebe, para sua imensa tristeza que não cumpria os Mandamentos como afirmara. Quando Jesus fala que "é difícil aos ricos entrar no Reino" ele se refere à riqueza impura do coração, ao orgulho e soberba, o "não se fazer pobre diante de Deus". e não à riqueza material. Tanto é assim que o texto logo em seguida nos ensina que Pedro e os Apóstolos respondm a Cristo que: "sendo assim quem poderá salvar-se"? Claro que referem-se ao orgulho e soberba pois é evidente que nem todos são ricos materialmente e os Apóstolos questionam a Jesus "que ninguém salvar-se-ia. Jesus, então, esclarece que a salvação é gratuita e para o Pai nada é impossível embora para o homem seja. Desculpe, mas creio que o esclarecimento se faz necessário dentro do teu excelente texto. Grande abraço.

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