Fala Produtor - Mensagem
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Martin Simeon Wanser Maracaju - MS 12/12/2018 11:34
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João Biermann
Tapera - RS
Respeito a sua opinião, mas a guerra é sobre o comando global, tem muita coisa envolvida. A China vai comprar facilmente toda a soja que precisa aqui na América do Sul dentro de algumas semanas, e já está precavida de outras matérias-primas para substituir a soja.
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geraldo emanuel prizon
Coromandel - MG
Sr. João, considero correta sua afirmação sobre a guerra. No entanto, penso que o mercado deveria reconhecer que, se a situação americana não é boa, a chinesa é péssima... Acredito, num primeiro momento, que a China possa contornar o problema da falta de soja, com as seguintes medidas: a) atemorizando o consumo com as doenças dos plantéis, b) fazendo uso até o limite dos apertados estoques que existiam e, c) mais a utilização de matérias primas alternativas (cuja produção e estoques são inexpressivos frente aos da soja)... No entanto, todas essas medidas só surtem efeito no curto prazo, no médio e longo não. Todos os gráficos mostram o consumo chinês. Quando, em algum momento, houve quebra de safra e a China não pode importar mais naquele ano, no ano seguinte o consumo/importação que estava represado foi dobrado... Assim, em condições normais de mercado, a China este ano deveria importar 103 MMT, e no ano seguinte 110 MMT, ou seja, se as coisas não se regularizarem no curto prazo, haverá um deficit da ordem de 20-25 MMt de soja na China... O mercado se nega a enxergar isso... E, se os interesses são de fato pelo comando global, está em desvantagem quem precisa comer, porque a "fome não espera"..., Mr. Trump deve saber muito bem disso.... Subsidiar áreas em pousio é um nada frente à essa realidade...
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João Biermann
Tapera - RS
É certeza que USA e China vão fazer as pazes... A seca, chuvas torrenciais, granizos vão limitando a produção da América Latina... Portanto, a fartura das tulhas cheias vai minguando aos poucos... Quando tem fartura, guerra comercial, ou não tem produto ou se restringe..., aí sim, o que vem morre. Independente da mão que está. É a velha lei de mercado.