Fala Produtor - Mensagem

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 02/03/2019 10:26

    Pessoal eu quero tentar explicar uma coisa bem complicada aqui na caixinha de comentários. Diz respeito à 3 ministérios, o da Economia, o MAPA e o ministério do Meio Ambiente. E esse comentário diz respeito à centralização das decisões nas mãos de inúmeros burocratas que nem sabemos quem são. O ministério da Economia tem uma secretaria chamada Secretaria de Politica Economica, que tem a sigla SPE. Pois bem, a SPE diz o seguinte: "A Secretaria de Política Econômica - SPE trata do planejamento, do financiamento e do seguro da produção, que constituem a base da política agrícola nacional, bem como do acompanhamento e formulação de políticas na área ambiental.

    A SPE também acompanha a produção doméstica e mundial e realiza estudos que subsidiam as ações do Governo no processo de garantias dos preços agrícolas, em conjunto com outros Ministérios. Além disso, dedica-se ao aprimoramento das políticas de crédito rural no que tange à composição de dívidas e à renegociação de operações como, por exemplo, de cafeicultores, orizicultores, suinocultores e agricultores familiares.

    Linhas emergenciais de crédito também são consideradas nos estudos da SPE. Eles envolvem custeio em favor de agricultores familiares com culturas afetadas por problemas climáticos e na recuperação de lavouras de café.

    Temas de estudo incluem a comercialização de produtos agropecuários e a subvenção econômica para estocagem do etanol.

    A Secretaria atua também na assessoria e no acompanhamento das reuniões do Conselho Monetário Nacional ? CMN, provendo subsídios às decisões tomadas no âmbito agrícola.

    O debate internacional na área ambiental também faz parte do rol de atividades da SPE. É o caso da Política Nacional sobre Mudança do Clima, que, além de abordar questões climáticas, estabelece um conjunto de instrumentos para preparar a economia para demandas e padrões futuros de produção, e para apoiar projetos e estudos que suavizem a mudança climática.

    A Secretaria de Política Econômica trata, também, do desenvolvimento de proposta de mercado de carbono, que funciona por meio da comercialização de certificados de emissão de gases de efeito estufa gerados.

    Na agenda de sustentabilidade, incluem-se, ainda, a formulação e o acompanhamento das seguintes políticas ambientais:

    a) Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia ? PPCDAM;

    b) Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado ? PPCerrado;

    c) Condicionantes ambientais para o crédito rural;

    d) Bolsa Verde ? concessão de incentivo financeiro aos proprietários e posseiros;

    e) Pronaf Sustentável;

    f) Política Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais ? PSA;

    g) Protocolo Verde; e

    h) Acordo TFCA ? Tropical Forest Conservation Act."

    Volto, como voces podem ler, toda e qualquer decisão e execução de qualquer medida que seja está atrelada ao ministério da economia. Não seria melhor que o próprio MAPA através de sua gigantesca burocracia administrasse esses recursos? Não sei se consegui expressar direito, mas todo o dinheiro vai primeiro para o ministério da economia para depois ir aos outros ministérios, como também o ministério do "meio" ambiente tem poder de interferir nas decisões do MAPA de acordo com a agenda chamada agenda da "sustentabilidade", que basicamente são projetos de sequestro de carbono e outras baboseiras. Através desse mecanismo dos infernos, os politicos e a burocracia tem o controle total sobre as atividades agropecuárias, bem como o poder de interferir até na viabilidade de qualquer atividade economica rural que seja. A centralização favorece isso, um poder politico monstruoso sobre a sociedade inteira e que impede que as reais demandas dos produtores sejam atendidas.

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