Fala Produtor - Mensagem

  • VINICIUS CAETANO MARTIN Curitiba - PR 19/03/2019 11:05

    Quando o capim fica muito sombreado, se torna mais fraco e "se despede" graciosamente, sem necessidade de guerra. "Nós deveríamos ser gratos por sua contribuição e continuar o serviço que eles começaram, sempre melhorando o lugar". (E. Götsch)...

    O capim é apenas um dos exemplos de como essa perspectiva se manifesta na prática. Não é ele que empobrece o solo. Afirmar isso é errado, injusto e sustenta nossa guerra contra a vida. Muito pelo contrário. Ele nos dá uma chance de redenção. Bem manejado, é o capital natural que temos disponível para levar o plantio adiante, acelerando a sucessão natural em direção à sistemas mais complexos ? estratégia natural do planeta (que cria fertilidade sem adubos externos). A agricultura moderna desperdiça o potencial dessa e de muitas outras espécies. O manejo inteligente dessas plantas depende de uma mudança de ponto de vista e tecnologia. Xingar não resolve, combater piora. A ocorrência dele é uma consequência, e não uma causa. É por tudo isso que na agricultura sintrópica o uso de herbicidas nunca precisou ser uma proibição ou um incentivo. Nós desenhamos nosso sistema de forma a não ter que lidar com essa opção. Herbicidas são dispensáveis simplesmente porque não fazem sentido. É uma ilusão achar que conseguiremos controlar o uso de agrotóxicos com regulações e proibições. O que precisamos é superar nossa necessidade de usá-los. Como o Ernst diz, "eu planto meu mato, e eu manejo meu mato".

    1
    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Anteriormente a Agricultura Sintrópica chama-se Agrofloresta. Ouvi as primeiras "estórias" do Sr. Ernest no Instituto Elo em Botucatu. Há um bom tempo ... ...

      0
    • VINICIUS CAETANO MARTIN Curitiba - PR

      Também estive em Botucatu no IBD...a agricultura está sempre evoluindo...acredito que esta vertente do Ernest é uma semente de uma revolução silenciosa necessária...eu apoio.

      0